Em meio a tanta divulgação sobre sementes como chia e gergelim, uma outra opção com alto teor de ômega-3 vem ganhando destaque. Ela combina benefícios nutricionais e versatilidade culinária.
Que semente é essa e por que é tão especial?
Trata-se da semente de linhaça. Ela é reconhecida por sua composição rica em ácido alfa-linolênico (ALA), um tipo de ômega-3 de origem vegetal com efeitos benéficos ao sistema nervoso.
A linhaça também oferece fibra dietética e lignanas, compostos que auxiliam na saúde intestinal e têm propriedades antioxidantes e hormonais.

Como a linhaça age no funcionamento cerebral?
O ômega-3 presente na linhaça está vinculado à melhora da fluidez das membranas celulares e à sinalização neural, fatores importantes para a memória e a cognição.
Estudos sugerem que dietas ricas em ALA estão correlacionadas a menor declínio cognitivo e menor risco de doenças neurodegenerativas em longo prazo.
Como incorporar essa semente na alimentação diária?
A grande vantagem da linhaça é sua versatilidade. Pode ser usada em iogurtes, vitaminas, saladas, pães integrais ou até como substituta parcial de ovos em receitas veganas.
Porém, para que os nutrientes sejam bem aproveitados, o ideal é consumir a linhaça moída ou “muesli”, já que a semente inteira passa intacta pelo sistema digestivo.

Há cuidados ou contraindicações no uso da linhaça?
Mesmo sendo segura para a maioria das pessoas, o consumo excessivo pode gerar gases em quem tem intestino sensível. Comece com quantidades pequenas e observe como seu corpo reage.
Em casos de uso de anticoagulantes, grávidas ou pessoas com problemas digestivos, recomenda-se consultar um nutricionista ou médico antes de aumentá-la na dieta.

