O tema do impacto do jejum nos exercícios físicos tem levantado questionamentos importantes no universo do esporte e da nutrição, especialmente no Brasil, onde a prática de atividades ao ar livre é favorecida por nosso clima tropical e estilo de vida ativo. Muitos praticantes de atividade física, em cidades como Rio de Janeiro, Salvador e Recife, decidem realizar treinos antes da primeira refeição do dia, motivados pela ideia de potencializar resultados, seja em relação à performance ou ao emagrecimento. Entretanto, as reações variam conforme o perfil individual, as características do treinamento e até mesmo as condições climáticas locais, tornando fundamental o conhecimento sobre os mecanismos que conectam o jejum ao desempenho corporal.
No contexto da prática esportiva, as estratégias alimentares podem influenciar de forma significativa a experiência e os efeitos do exercício, sobretudo em regiões quentes e úmidas do país, onde a atenção à hidratação é ainda mais relevante, especialmente em locais expostos como parques, praias e trilhas em meio à típica vegetação brasileira, do cerrado à mata atlântica. Pesquisas científicas recentes apontam que a ausência de ingestão prévia de alimentos leva o corpo a buscar fontes de energia alternativas, privilegiando a utilização das reservas de gordura. Ainda assim, a intensidade e a duração da atividade, bem como a condição física de cada pessoa, devem ser consideradas para avaliar os reais benefícios ou riscos desse método. Em 2025, a atenção à individualidade biológica continua sendo uma regra central para praticantes de qualquer modalidade e torna-se ainda mais importante quando se pensa em adaptar os treinos ao clima quente e ao ritmo do verão brasileiro, com seus dias mais longos e alta exposição solar.
Quais são os efeitos do jejum durante os exercícios físicos?
O jejum antes do treino pode provocar modificações importantes no metabolismo energético. O corpo, ao se deparar com baixos níveis de glicose, tende a utilizar os ácidos graxos como principal substrato energético. Isso resulta na chamada oxidação de lipídios, processo estudado especialmente em pessoas que buscam redução de gordura corporal. Porém, a utilização intensificada dessa via metabólica não garante, por si só, a perda de peso. O que realmente determina o emagrecimento é o balanço calórico total ao longo do tempo, independentemente se a refeição foi composta por alimentos típicos da dieta brasileira, como pão francês, tapioca, frutas tropicais (banana, mamão, abacaxi) ou até mesmo açaí.
Em treinos aeróbicos de baixa a moderada intensidade e com duração inferior a uma hora, especialistas indicam que a ausência de alimentação prévia costuma causar pouco impacto negativo. Já sessões prolongadas ou mais vigorosas podem levar à queda de rendimento e maior degradação muscular, caso não haja reposição adequada de nutrientes posteriormente. No calor típico dos dias brasileiros, esse efeito pode ser intensificado com o aumento da sudorese e da perda de eletrólitos. Por isso, o acompanhamento profissional é sempre indicado para definir o melhor formato de acordo com os objetivos individuais e as condições ambientais.

Jejum intermitente e exercícios potencializam resultados?
A combinação entre o jejum intermitente e a prática de atividades físicas tem sido objeto de pesquisas. Estudos demonstram que, quando realizados juntos, podem proporcionar uma redução mais expressiva da gordura corporal e da circunferência da cintura, desde que a ingestão de proteínas e outros nutrientes essenciais esteja assegurada. É relevante destacar que o jejum, por si só, não é determinante para ganhos de massa muscular ou maximização do desempenho esportivo.
- Pessoas com obesidade ou pré-diabetes podem apresentar melhor sensibilidade à insulina ao adotar esse método, segundo levantamentos recentes.
- Mantendo um cardápio equilibrado ao longo do dia, incluindo alimentos do cotidiano brasileiro como arroz, feijão, vegetais frescos e oleaginosas típicas como castanha-do-pará, é possível evitar déficits nutricionais e preservar a estrutura muscular.
- Cada pessoa apresenta tolerância diferente ao jejum, sendo o acompanhamento individualizado essencial.
No entanto, o sucesso dessa combinação depende diretamente da adaptação alimentar do atleta, do tipo de exercício e das necessidades fisiológicas específicas. Não há uma regra universal e, por isso, planos devem ser ajustados conforme a resposta corporal de cada praticante.
É seguro treinar sem comer? O que considerar?
Ao considerar a prática de atividades físicas em jejum, alguns pontos merecem atenção especial. O risco de queda do rendimento físico, a possibilidade de maior degradação muscular e a diminuição do estoque de energia são fatores que podem surgir principalmente em exercícios de longa duração ou alta intensidade. Essa condição pode ser agravada pelo clima quente e úmido encontrado em muitos estados do Brasil, tornando a hidratação ainda mais essencial. O acompanhamento com profissionais da área de saúde auxilia na definição de ingestão adequada de carboidratos, proteínas e micronutrientes, incluindo aqueles provenientes de frutas da estação, como manga, caju, coco e melancia, que também auxiliam na hidratação.
- Antes de iniciar treinos em jejum, é recomendado avaliar as respostas corporais em sessões de curta duração e intensidade moderada.
- Manter a hidratação apropriada durante todo o processo é fundamental para evitar efeitos colaterais, especialmente em ambientes abertos típicos das cidades brasileiras.
- É importante registrar possíveis sintomas como tontura, fadiga intensa ou dificuldade de concentração, ajustando o plano alimentar conforme necessário.
Praticar exercícios sem alimentação prévia pode ser seguro para algumas pessoas, desde que a alimentação no restante do dia compense a ausência inicial de nutrientes e que o método não comprometa a saúde geral. A escolha pelo jejum ou refeições pré-treino deve fazer parte de uma rotina equilibrada e adaptada às exigências individuais e à diversidade do cardápio brasileiro.

Adaptação e bem-estar: o que indica a literatura recente?
Uma análise de publicações atuais indica que o fundamental é garantir a adesão à prática esportiva, monitorando sempre os sinais do corpo. O método do jejum, embora popular, não é indispensável para alcançar melhores resultados físicos. Encontrar o equilíbrio entre alimentação estruturada e rotina de treinos aumenta a chance de manter a saúde e facilitar a progressão nos objetivos traçados. Profissionais reforçam a importância de personalizar o plano alimentar e esportivo, respeitando limitações, preferências, clima da região e histórico clínico.
Em 2025, a ciência ressalta que a individualidade é a chave. A decisão por treinar em jejum, fazer refeições antes do exercício ou seguir protocolos de jejum intermitente deve ser baseada em necessidades próprias, preferências e acompanhamento qualificado. O que permanece inalterado é a importância do movimento e de um cardápio balanceado com alimentos regionais, como frutas do cerrado, castanhas, mandioca, batata-doce e hortaliças frescas, para garantir vitalidade, disposição e saúde a longo prazo em qualquer clima brasileiro.
