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A melhor estratégia para evitar perda muscular após os 60

Em 2025, preocupações sobre o envelhecimento saudável ganham destaque devido ao aumento da expectativa de vida e à busca pela autonomia na terceira idade, especialmente no contexto brasileiro, onde há grande valorização da convivência familiar e social. O Brasil, com sua rica diversidade cultural e clima predominantemente tropical, proporciona oportunidades únicas para a promoção da saúde entre os idosos, aproveitando espaços abertos, alimentos típicos regionais e uma forte tradição de vida comunitária. A sarcopenia, definida como a perda progressiva de força e massa muscular ao longo dos anos, atinge principalmente mulheres idosas, impactando a mobilidade e a qualidade de vida. Diversos estudos recentes discutem a eficácia de diferentes estratégias para combater essa condição, ressaltando a importância de abordagens integradas para preservar a funcionalidade física nessa fase da vida, levando em conta também fatores culturais e ambientais do Brasil.

A principal complicação da sarcopenia é a limitação das atividades diárias, como caminhar nas calçadas das cidades brasileiras, subir ladeiras, carregar as compras da feira ou até mesmo se levantar de uma cadeira. Os riscos aumentam na medida em que essa condição está relacionada a quedas, fraturas e o aumento da dependência, configurando um desafio relevante para famílias, profissionais de saúde e para as próprias idosas que desejam manter sua independência.

Como a combinação de exercícios e proteínas atua na força muscular?

A busca por métodos eficazes para enfrentar a sarcopenia levou pesquisadores a investigar a associação entre atividade física e nutrição adequada em mulheres de meia-idade e idosas. Resultados de análises internacionais e brasileiras indicam que a combinação entre o treino de resistência e a ingestão de proteínas de qualidade representa o caminho mais eficiente para proteger a musculatura. Enquanto o exercício fortalece e estimula o crescimento dos músculos, a presença adequada de aminoácidos provenientes das proteínas é essencial para reparar e construir o tecido muscular após o esforço físico.

O exercício de resistência pode incluir atividades como musculação, treinamento com bandas elásticas, movimentos com o próprio peso corporal, como agachamentos e flexões, e até mesmo exercícios adaptados ao clima tropical brasileiro, como caminhadas nos parques, praças e praias, realizados pelo menos duas vezes por semana. Em cidades como Salvador, Recife ou Rio de Janeiro, é comum ver grupos de idosos praticando caminhadas ao amanhecer, aproveitando o clima ameno e a paisagem natural. Já a ingestão proteica, por sua vez, deve ser ajustada conforme o peso corporal e as necessidades particulares de cada idosa, sendo recomendada uma quantidade mínima de 0,8 grama de proteína por quilo de peso diariamente, embora algumas situações exijam um aporte maior.

Estudos recentes sugerem que a associação entre exercícios de força e ingestão de proteína pode ter ainda mais benefícios se combinada com outras práticas, como a inclusão de exercícios aeróbicos leves, comuns em grupos de convivência que praticam dança, forró, samba, capoeira adaptada e caminhadas ao ar livre, e o consumo de proteínas logo após a sessão de exercícios, otimizando a síntese muscular em mulheres idosas.

A melhor estratégia para evitar perda muscular após os 60
A melhor estratégia para evitar perda muscular após os 60 – Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy

Por que a combinação é mais eficaz do que apenas suplementar proteínas?

Ao avaliar dados de mais de 1.200 mulheres diagnosticadas com sarcopenia, pesquisas apontaram que a simples suplementação de proteína, sem atividade física regular, não mostrou benefícios relevantes para a força ou mobilidade. Em algumas situações, pode até haver piora funcional, especialmente quando a ingestão total de proteínas se mantém baixa ou quando o suplemento não é acompanhado de um estímulo muscular consistente.

  • A suplementação isolada não é suficiente para promover a hipertrofia muscular.
  • O exercício físico provoca estímulos específicos necessários para o ganho de força.
  • A recuperação e crescimento muscular são potencializados com proteínas de alto valor biológico.

Enquanto algumas fontes recomendam a ingestão ampliada, por volta de 1,11 grama de proteína por quilo de peso por dia, nem sempre esse valor é atingido apenas com alimentação convencional em mulheres idosas. No contexto brasileiro, carnes magras, ovos caipiras, leite e derivados, peixes de rios e mar, além de fontes vegetais como feijão, soja, castanha-do-pará, amendoim, chia, baru e outras sementes do Cerrado e da Amazônia, são amplamente recomendados. Itens como o açaí, presente principalmente no Norte, também são ricos em nutrientes e antioxidantes que beneficiam a saúde muscular. Em situações especiais, a suplementação deve ser considerada sob orientação profissional, respeitando as preferências regionais e a disponibilidade de alimentos típicos do Brasil.

Quais estratégias podem ser adotadas para prevenir a sarcopenia em mulheres acima dos 60 anos?

Prevenir a sarcopenia requer um olhar abrangente sobre o estilo de vida. É fundamental a inclusão de práticas regulares de atividades físicas aliadas a hábitos alimentares equilibrados. Para mulheres acima dos 60, a rotina ideal inclui:

  1. Planejar treinos de resistência ao menos duas vezes por semana, adaptados à capacidade individual e orientados por profissionais capacitados, inclusive em espaços públicos gratuitos frequentemente oferecidos por prefeituras em cidades brasileiras. Diversos municípios promovem atividades ao ar livre em praças, praias ou centros comunitários, aproveitando a sociabilidade típica do país.
  2. Garantir ingestão diária de proteínas suficientes, com prioridade para alimentos naturais típicos do Brasil, como ovos, peixe, feijão, lentilha, carnes magras, castanhas, açaí, baru e pequi, e, se necessário, a suplementação monitorada.
  3. Monitorar fatores como quantidade total de calorias, vitaminas (como a vitamina D, importante para pessoas que, apesar do clima ensolarado, vivem em grandes cidades e ficam mais tempo dentro de ambientes fechados) e minerais, que também influenciam a saúde muscular.
  4. Consultar regularmente um médico ou nutricionista para avaliação do estado nutricional e ajuste das medidas preventivas e terapêuticas.

Além disso, existem alternativas para quem apresenta intolerância a doses altas de proteína, como a suplementação com aminoácidos isolados ou o uso de compostos como HMB (beta-hidroxi-beta-metilbutirato), que tem efeito demonstrado na preservação da massa e força muscular. A inclusão de atividades que promovam o equilíbrio e flexibilidade, como pilates, yoga, alongamentos e até capoeira adaptada para idosos, pode ajudar a reduzir o risco de quedas e melhorar a qualidade de vida em todas as regiões do Brasil, do sertão nordestino à região sul, aproveitando o clima ao ar livre e a biodiversidade local.

A melhor estratégia para evitar perda muscular após os 60
A melhor estratégia para evitar perda muscular após os 60 – Créditos: depositphotos.com / michaeljung

O papel da prevenção e do acompanhamento profissional

A evolução da sarcopenia pode ser retardada ou controlada com intervenções precoces e ajustadas às características individuais. O acompanhamento médico e nutricional é indispensável para garantir segurança, especialmente para pessoas sedentárias ou com outras doenças associadas. O envelhecimento saudável depende de um planejamento personalizado, que favoreça a independência e a manutenção da qualidade de vida, reduzindo os riscos de quedas, lesões e hospitalizações.

Em síntese, o enfrentamento da perda muscular relacionada à idade exige comprometimento com mudanças duradouras, fundamentadas em evidências científicas recentes. O equilíbrio entre exercício e nutrição adequada se mostra, até o momento, a alternativa mais robusta para manter a força e a mobilidade, aspectos centrais para a autonomia das mulheres na terceira idade. No Brasil, aproveitar o clima favorável, a cultura da vida ativa, como caminhadas ao ar livre, danças típicas e festas populares, os alimentos regionais e a rica flora nacional, incluindo frutas como açaí, castanhas, baru e pequi, ricos em nutrientes e antioxidantes, pode favorecer ainda mais a saúde muscular e o envelhecimento com qualidade. Novas pesquisas vêm investigando outros nutrientes e práticas, como o papel da vitamina D, presente na exposição moderada ao sol tropical, e do sono de qualidade, que também podem contribuir para a prevenção da sarcopenia em mulheres idosas.

A melhor estratégia para evitar perda muscular após os 60 – Créditos: depositphotos.com / dimaberkut
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