Ao longo dos séculos, o ginkgo biloba tem sido uma das espécies vegetais mais reconhecidas entre as plantas medicinais. Conhecido pela aparência singular de suas folhas em formato de leque, que lembram as folhas de algumas árvores nativas do Brasil, e pela longevidade de sua árvore, o ginkgo biloba tornou-se objeto de estudos e debates em torno de seus potenciais efeitos na saúde cardiovascular e cognitiva. Devido à composição rica em substâncias bioativas, como flavonoides e terpenos, o uso de extratos desse vegetal ganhou espaço em diferentes áreas da medicina moderna e complementar, inclusive no contexto nacional, onde a fitoterapia possui forte tradição.
No cenário brasileiro atual, marcado por clima tropical e grandes amplitudes térmicas, destaca-se a busca por soluções para problemas circulatórios, especialmente para condições como insuficiência venosa crônica e a formação de varizes, comuns em função das altas temperaturas e da rotina diária agitada das cidades. A fitoterapia utiliza recursos naturais como o ginkgo biloba para tentar amenizar os sintomas dessas doenças vasculares, assim como se faz com outras plantas nativas como a castanha-da-índia e o cipó mil-homens. Por esse motivo, torna-se relevante compreender as propriedades e indicações dessa planta, bem como sua relação com práticas e cuidados que visam a manutenção do bem-estar em diferentes realidades e biomas brasileiros.
Como o ginkgo biloba pode favorecer a saúde vascular?
A principal razão para a procura do ginkgo biloba em tratamentos de distúrbios circulatórios está relacionada à sua ação sobre o sistema vascular. O extrato do ginkgo atua promovendo a dilatação dos vasos sanguíneos, contribuindo para o melhor fluxo sanguíneo e para o fortalecimento das veias. Com isso, há uma tendência à redução do acúmulo de sangue em determinados pontos, aspecto importante para quem lida com as varizes ou outras condições venosas, especialmente durante as estações mais quentes do Brasil, quando o desconforto circulatório tende a aumentar.
Além disso, os compostos presentes na planta apresentam potencial antioxidante, auxiliando na proteção das células contra o dano provocado pelos radicais livres. A diminuição da inflamação e o alívio de sintomas como dor e sensação de peso nas pernas estão entre os benefícios relatados por usuários e mencionados em publicações científicas. Estudos recentes também apontam que o ginkgo biloba pode apoiar a microcirculação, beneficiando não só os membros inferiores, mas também outras regiões com predisposição a problemas circulatórios, especialmente em populações que vivem em áreas quentes e urbanizadas, típicas do nosso país.

Quais os mecanismos do ginkgo biloba no combate às varizes?
Varizes representam uma preocupação frequente para muitas pessoas no Brasil, especialmente em função do desconforto, dos dias mais quentes e do impacto estético causado. O ginkgo biloba intervém na saúde vascular por mecanismos variados, que incluem:
- Melhora da circulação sanguínea, favorecendo o retorno do sangue venoso ao coração, algo vital para quem passa muito tempo de pé ou exposto ao calor característico do clima brasileiro;
- Atuação anti-inflamatória, que contribui para reduzir edemas e incômodos, comuns em várias regiões do país;
- Fortalecimento das paredes dos vasos, o que ajuda a evitar a progressão do problema.
Um destaque importante é a atuação dessa planta na inibição da agregação plaquetária. Isso significa que há menor chance de formação de coágulos sanguíneos dentro das veias, um fator considerado de risco para complicações graves como trombose. No entanto, essa mesma característica exige cautela, especialmente quando o uso do ginkgo biloba coincide com medicamentos anticoagulantes, pois pode aumentar o risco de sangramentos, preocupação relevante para quem já utiliza fitoterápicos tradicionais da flora brasileira ou medicamentos convencionais.
O ginkgo biloba auxilia também a função cerebral?
Nesta última década, foram conduzidos diversos estudos para verificar o impacto do ginkgo biloba sobre as funções cognitivas. Os dados obtidos mostram que compostos do ginkgo podem atuar positivamente na memória, concentração e desempenho intelectual, áreas frequentemente afetadas pelo envelhecimento. Isso ocorre devido à capacidade antioxidante das substâncias presentes na planta, que ajudam a proteger as células cerebrais contra agressões externas e processos degenerativos.
Essa possível melhora cognitiva ampliou o interesse no uso do ginkgo biloba não somente entre pessoas com quadros de insuficiência venosa, mas também em idosos e outros grupos que buscam manter o desempenho mental em atividade. Vale ressaltar que a resposta ao suplemento pode variar de acordo com o perfil individual e as condições de saúde presentes. Novas evidências sugerem ainda que o uso regular do ginkgo pode ter efeitos neuroprotetores em doenças degenerativas, como Alzheimer, embora ainda sejam necessários mais estudos para comprovação definitiva desses benefícios. No contexto brasileiro, o uso de plantas medicinais para promover a saúde mental é culturalmente valorizado, sendo o ginkgo biloba atualmente integrado ao arsenal fitoterápico, em conjunto com ervas como o guaraná e a erva-mate, típicas da flora nacional.

Cuidados essenciais ao consumir ginkgo biloba
A oferta de suplementos de ginkgo biloba no mercado brasileiro segue em expansão, tanto em farmácias quanto em feiras de produtos naturais, principalmente nas regiões Sudeste e Sul. Porém, recomenda-se cautela na adesão a qualquer terapia baseada em produtos naturais. É imprescindível sempre consultar profissionais de saúde, principalmente para pacientes que utilizam medicamentos anticoagulantes ou apresentam antecedentes de doenças hemorrágicas ou cardíacas. Doses inadequadas podem provocar efeitos adversos ou interações medicamentosas indesejadas.
Em linhas gerais, o ginkgo biloba pode ser um aliado para a saúde vascular e cerebral, desde que utilizado com responsabilidade e orientação adequada, respeitando as condições individuais e a diversidade de biomas brasileiros. O acompanhamento médico continua sendo necessário para a avaliação de cada situação, garantindo o uso seguro desse fitoterápico, um dos mais estudados e consumidos no mundo em 2025. Além disso, é importante acompanhar possíveis novas recomendações à medida que surgem pesquisas sobre sua eficácia e segurança em uso prolongado, especialmente considerando a interação desse suplemento com outros elementos típicos da flora e cultura nacional.
