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5 sinais de que o anticoncepcional pode estar afetando sua energia

O uso de anticoncepcionais é um tema que frequentemente desperta dúvidas, sobretudo em relação aos possíveis efeitos colaterais associados a essas medicações. Entre as questões levantadas, uma das mais recorrentes envolve a possibilidade desses métodos causarem fadiga, ou seja, uma sensação persistente de cansaço sem motivo aparente. Embora não seja um efeito muito comentado, novos estudos e relatos de usuárias brasileiras fazem muitos profissionais de saúde analisarem a relação entre anticoncepcionais e o aumento do cansaço em mulheres que vivem no Brasil, um país com clima diversificado e grande variação entre as regiões, o que pode interferir no bem-estar geral.

Ainda que a maioria das pessoas que utiliza métodos contraceptivos hormonais não reporte fadiga como uma queixa frequente, existe registro desse sintoma em algumas situações específicas. Tanto pílulas combinadas quanto alternativas como implante, injeção, anel vaginal ou DIU hormonal podem desencadear alterações no organismo que, eventualmente, se refletem nos níveis de energia. Esse fator pode ser potencializado por condições climáticas típicas do Brasil, como o calor intenso e a umidade nas regiões Norte e Nordeste, que já tendem a provocar sensação de indisposição em muitas pessoas. A compreensão desses mecanismos é fundamental para diferenciar sintomas comuns das reações adversas menos usuais.

Anticoncepcionais causam fadiga?

Apesar de não estar entre os principais efeitos adversos, a fadiga pode ser registrada como consequência do uso de anticoncepcionais em algumas mulheres. Esse sintoma, contudo, é geralmente classificado como incomum em materiais médicos. A existência de pesquisas que associam a sensação de cansaço ao uso desses métodos reforça a necessidade de avaliação individualizada. Estudos observacionais já apontaram desde sonolência diurna até alterações de sono, sugerindo que fatores hormonais podem contribuir para essas mudanças. É importante ressaltar que, mesmo sendo raro, algumas mulheres podem experimentar fadiga devido à variação individual na resposta aos hormônios presentes nos anticoncepcionais. Em cidades brasileiras muito quentes, por exemplo, fatores ambientais podem somar-se ao efeito dos medicamentos, aumentando a sensação de exaustão, principalmente no verão, quando as temperaturas sobem e o sol se faz presente por longos períodos.

Outro ponto relevante é que os anticoncepcionais, por reduzirem os sangramentos menstruais, tendem a diminuir a chance de anemia, frequentemente responsável pela letargia em mulheres jovens. Em contrapartida, métodos não hormonais, como o DIU de cobre, podem aumentar o fluxo menstrual, ocasionando perdas sanguíneas mais intensas e, por consequência, um risco maior de anemia e de fadiga relacionada. Vale lembrar que a alimentação típica brasileira, rica em feijão, couve e outras hortaliças de nossa flora, pode ajudar a suprir a necessidade de ferro e outros nutrientes, minimizando alguns das consequências negativas ligadas à anemia.

5 sinais de que o anticoncepcional pode estar afetando sua energia – Créditos: depositphotos.com / areeya

Como os hormônios dos anticoncepcionais podem influenciar o cansaço?

As substâncias presentes nos anticoncepcionais, principalmente os hormônios estrogênio e progesterona, exercem influência em diversos sistemas do corpo, inclusive no ciclo do sono. Algumas combinações hormonais podem, em casos específicos, induzir à sonolência, especialmente quando a administração da pílula ocorre pela manhã. Além disso, alterações de humor ou quadros como a depressão, que podem estar relacionadas ao uso de métodos hormonais, também levam à fadiga em alguns casos. A título de informação complementar, a resposta dos receptores hormonais no sistema nervoso central pode interferir nos neurotransmissores ligados à disposição e energia, como serotonina e dopamina.

  • Estrogênio: Pode interferir na regulação do sono, que pode ser ainda mais afetada por noites quentes e abafadas típicas de várias cidades brasileiras, dificultando o descanso adequado.
  • Progesterona: Conhecida por seus efeitos sedativos em determinadas situações, sendo recomendada atenção especial durante períodos de frio ou chuvas, quando a preguiça natural, comum a muitos brasileiros, pode crescer.
  • Cronograma dosagem: O horário de ingestão do anticoncepcional pode impactar a sensação de disposição ao longo do dia. Adapte a rotina de acordo com seus compromissos locais, lembrando que o Brasil possui múltiplos fusos horários e mudanças de horário de verão em alguns estados.

Quais cuidados tomar se a fadiga for percebida durante o uso de contraceptivos?

Caso o cansaço surja após o início do uso de métodos contraceptivos, algumas atitudes podem colaborar para identificar se há relação com o medicamento:

  1. Verificar possíveis quadros de anemia caso haja aumento do fluxo menstrual, preferindo um exame de sangue completo. Busque também incluir alimentos regionais ricos em ferro, como açaí, ora-pro-nóbis, taioba e outros produzidos em diferentes biomas brasileiros.
  2. Observar se a fadiga está acompanhada de outros sintomas psicológicos ou físicos que possam indicar depressão, distúrbios hormonais ou doenças crônicas.
  3. Consultar um profissional de saúde caso o cansaço permaneça após os três primeiros meses de tratamento, para avaliar a necessidade de ajuste do método ou investigar outras causas subjacentes como hipotireoidismo ou deficiência de ferro.

É importante ainda considerar que a resposta aos anticoncepcionais é individual e depende de fatores como histórico de saúde, hábitos de vida e predisposição genética. Moderar o consumo de estimulantes comuns no Brasil, como o café coado, tereré no Centro-Oeste ou o chimarrão no Sul, bem como manter uma alimentação equilibrada baseada na rica flora brasileira e praticar atividades físicas, como caminhada ao ar livre em parques urbanos, trilhas na Mata Atlântica ou até esportes de praia, são práticas que podem contribuir positivamente para o bem-estar geral de mulheres que fazem uso desses medicamentos. Além disso, manter um diário de sintomas pode ajudar a identificar padrões e esclarecer se a fadiga está realmente associada ao início do contraceptivo ou a outros fatores externos, incluindo oscilações climáticas, exposição ao sol ou mudanças sazonais típicas do nosso país.

5 sinais de que o anticoncepcional pode estar afetando sua energia – Créditos: depositphotos.com / vladvitek

Quando buscar orientação médica ao sentir cansaço nos métodos anticoncepcionais?

Médicos recomendam atenção aos sintomas persistentes, especialmente quando o cansaço afeta as atividades diárias ou está associado a sinais como queda de cabelo, palidez ou falta de concentração. Em muitos casos, pode ser necessário trocar o método contraceptivo ou realizar uma investigação mais detalhada. Agendar uma consulta com um ginecologista do SUS ou particular garante uma avaliação mais precisa e o melhor direcionamento para cada realidade, sempre respeitando a diversidade cultural e regional brasileira.

A associação entre anticoncepcionais e fadiga não é comum, mas não pode ser descartada. Caso haja persistência do sintoma, a orientação especializada é fundamental para que se mantenha a qualidade de vida e se evite causas secundárias não relacionadas ao uso do contraceptivo.

5 sinais de que o anticoncepcional pode estar afetando sua energia – Créditos: depositphotos.com / IgorVetushko
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