A dislexia não compromete a inteligência, mas pode trazer desafios significativos no desempenho escolar e emocional. Estudos recentes exploram como esse transtorno afeta a saúde mental das pessoas que convivem com ele.
O que é dislexia e por que às vezes ela passa despercebida?
A dislexia é um transtorno da aprendizagem que envolve dificuldades para decodificar palavras escritas e ler com fluência, sem estar ligada à inteligência geral.
Frequentemente não é diagnosticada cedo porque muitos associam os sintomas apenas a desatenção ou preguiça, o que pode atrasar intervenções e gerar frustrações acadêmicas.

De que forma a dislexia está relacionada à ansiedade e baixa autoestima?
Pesquisas apontam que crianças e jovens com dislexia enfrentam taxas mais elevadas de ansiedade por sentirem pressão para corresponder ao desempenho de colegas sem dificuldades.
Essa pressão contínua pode abalar a autoestima, já que muitos internalizam os equívocos e fracassos como falhas pessoais, não reconhecendo o papel do transtorno.
Quais evidências científicas respaldam essa relação?
Um estudo publicado em revista científica internacional mostra que pessoas com dislexia frequentemente apresentam níveis elevados de ansiedade e uma autoestima mais fragilizada frente às dificuldades de leitura e escrita.
Dados epidemiológicos também estimam que entre 5% e 10% da população mundial tem algum grau de dislexia, o que reforça a necessidade de políticas e apoio emocional adequados.

Como famílias, escolas e profissionais podem atuar para minimizar os efeitos emocionais?
Intervenções precoces são fundamentais. Terapias focadas em habilidades fonológicas, tutoria especializada e ambientes pedagógicos acolhedores podem reduzir o impacto emocional.
Além disso, oferecer suporte psicológico, promover a conscientização sobre a dislexia e evitar julgamentos são medidas importantes para preservar a autoestima e a saúde emocional.
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