Depois da paixão inicial, muitos casais entram em uma etapa menos intensa emocionalmente, chamada de “fase de colegas de quarto”. Nesse período, a proximidade romântica diminui e a convivência ganha contornos mais rotineiros.
Entender essa fase pode ajudar parceiros a reconhecerem sinais de desgaste e a encontrarem caminhos para revitalizar a conexão. Abaixo, confira seus principais aspectos e estratégias para encarar esse momento de forma saudável.
O que caracteriza essa fase de convivência mais “plana”?
Nessa etapa, o relacionamento tende a se tornar mais parecido com uma rotina de moradia conjunta: pouca iniciativa romântica, comunicação superficial e grande familiaridade. O romantismo dá lugar ao funcionamento do dia a dia.
A intimidade emocional e física pode reduzir, e atividades antes especiais, sair à noite, surpresas, passam a ser menos frequentes do que no início da relação.

Por que muitos casais entram nessa fase?
Vários fatores contribuem: desgaste natural da novidade, responsabilidades do cotidiano, estresse externo, diferenças ignoradas no começo e falta de reinvenção na dinâmica afetiva.
Além disso, expectativas idealizadas alimentadas no início tendem a colidir com a realidade da vida em conjunto, trabalho, casa, finanças e compromissos podem tomar espaço nas emoções.
É possível sair dessa fase e reacender o relacionamento?
Sim, reconhecer o momento já é um passo importante. Conversar abertamente sobre insatisfação, expectativas e desejos ajuda. Iniciativas pequenas (surpresas, momentos a dois, diálogo profundo) renovam a intimidade.
Buscar atividades novas juntos, dividir responsabilidades de modo equilibrado e investir no autocuidado individual também impulsionam a retomada da conexão emocional.

Quando essa fase pode ser um sinal de alerta?
Se a “fase de colegas de quarto” perdura por muito tempo sem ação dos parceiros, pode indicar desinteresse, acomodação ou distância emocional crescente.
Nesses casos, uma reflexão mais profunda ou até terapia de casal pode ser necessária para reestabelecer proximidade ou decidir por mudanças no relacionamento.