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A planta que promete aliviar a ansiedade e você talvez já tenha em casa

A Erva de São João, identificada cientificamente como Hypericum perforatum, é uma planta originária da Europa, mas que também se adapta muito bem em diversas regiões do Brasil, especialmente em áreas de clima mais ameno como o Sul e Sudeste. No Brasil, a planta é reconhecida por sua história de uso em comunidades rurais e urbanas, sendo utilizada por pessoas que buscam uma abordagem mais natural e alinhada à rica tradição fitoterápica nacional. Destaca-se por ajudar no equilíbrio emocional, comumente empregada para aliviar sintomas de ansiedade e melhorar o humor, o que é bastante relevante para a rotina agitada e estressante de grande parte dos brasileiros, principalmente nas grandes cidades.

Devido à presença de compostos bioativos que influenciam o sistema nervoso, a Erva de São João vem chamando atenção de quem prefere alternativas naturais da nossa flora, muitas vezes cultivada nos quintais e jardins junto de outras ervas tradicionais, como a erva-cidreira, camomila e capim-limão. Seu uso em infusões, extratos e cápsulas é atualmente estudado por pesquisadores brasileiros, tanto pelo potencial para aliviar sintomas emocionais quanto pelo interesse crescente em práticas de saúde integrativa, cada vez mais valorizadas em nosso país.

A planta que promete aliviar a ansiedade e você talvez já tenha em casa
produtos naturais e ervanários tradicionais – Créditos: depositphotos.com / alexmak72427

Quais são os principais benefícios da Erva de São João?

A principal palavra-chave do tema, Erva de São João, está ligada a benefícios importantes para o bem-estar psíquico, algo muito buscado por quem vive sob o ritmo intenso do cotidiano brasileiro. Entre os benefícios destacados, estão a regulação dos níveis de neurotransmissores como serotonina, dopamina e noradrenalina, fundamentais para o controle das emoções, redução do estresse e manutenção do bom humor, especialmente em momentos de desafios pessoais, familiares e profissionais tão comuns em nossa sociedade.

Pesquisas recentes, algumas já conduzidas em universidades brasileiras, investigam também o papel da planta no equilíbrio do cortisol, o chamado hormônio do estresse. Essa ação acontece porque compostos presentes na Erva de São João ajudam a melhorar a comunicação entre as células nervosas e bloqueiam parcialmente a recaptura dos neurotransmissores. Por isso, não são raros os relatos de pessoas que experimentam maior disposição e estabilidade emocional no dia a dia. Além disso, há indícios iniciais de que o consumo da planta pode colaborar para um sono mais tranquilo (o que é ótimo em regiões urbanas barulhentas e quentes, como as do Centro-Oeste e Nordeste) e também ajudar a combater a fadiga, algo cada vez mais presente no estilo de vida brasileiro moderno.

Como preparar e utilizar a infusão de Erva de São João?

O preparo da infusão da Erva de São João se adapta perfeitamente ao hábito brasileiro de tomar chás, seja para relaxar no final da tarde ou durante noites mais frescas do inverno. Veja como fazer, utilizando ingredientes facilmente encontrados em feiras, mercados de produtos naturais e ervanários tradicionais em todo o Brasil:

  1. Seleção da Erva: O ideal é comprar a planta seca de fornecedores de confiança, que respeitem o manejo sustentável, ou colher em hortas domésticas se houver cultivo próprio. Também é possível encontrar sachês prontos em linhas de fitoterápicos regulamentados pela Anvisa.
  2. Quantidade indicada: Use cerca de uma colher de chá das flores secas para cada xícara de água filtrada, respeitando o tradicional método brasileiro de preparo de chás.
  3. Preparo: Ferva a água, mas desligue o fogo antes da fervura completa para preservar os princípios ativos, aproveitando o costume nacional de não ferver as ervas diretamente.
  4. Infusão: Despeje a água quente sobre a erva, tampe e aguarde de 5 a 10 minutos de infusão, seguindo o costume local de deixar o chá “descansar”.
  5. Filtragem e consumo: Coe e beba morno, podendo adoçar com um pouco de mel puro de abelha, típico das regiões brasileiras, ou espremer gotinhas de limão, de acordo com o paladar.

Não exceda duas xícaras ao dia para evitar reações adversas, especialmente se você faz uso de medicamentos controlados ou tem sensibilidade específica. O sabor pode ser suavizado com mel de abelhas nativas ou gotas de limão-cravo, ingredientes presentes em muitas casas brasileiras. Lembre-se de sempre considerar possíveis alergias e interações alimentares antes do consumo.

A planta que promete aliviar a ansiedade e você talvez já tenha em casa
O sabor pode ser suavizado com mel de abelhas nativas – Créditos: depositphotos.com / HeikeRau

Erva de São João: quais cuidados são necessários?

O uso da Erva de São João, assim como de qualquer fitoterápico popular no Brasil, deve ser feito de maneira responsável e consciente. Pesquisas nacionais e internacionais confirmam que ela pode interagir com medicamentos como antidepressivos, anticoncepcionais e analgésicos, influenciando sua ação. Por isso, é fundamental buscar orientação de profissionais de saúde antes de incluir o chá ou suplementos da planta na rotina, especialmente no caso de tratamento de transtornos emocionais ou uso prolongado de remédios convencionais.

  • Monitore possíveis reações adversas, como desconforto estomacal, fotosensibilidade (sensibilidade ao sol, especialmente importante no clima quente e ensolarado do Brasil), e eventuais alterações no sono.
  • Pessoas gestantes, lactantes ou que usam medicação contínua devem ter cuidado redobrado ao considerar o uso da planta, conforme recomendado por órgãos como a Anvisa.
  • Apesar de fazer parte da tradição popular e da rica flora medicinal brasileira, a erva não substitui o acompanhamento médico, especialmente em casos mais severos de transtornos emocionais.

No contexto nacional, com rotinas cada vez mais puxadas, o apelo a soluções naturais ganhou espaço, fortalecendo o uso consciente de plantas como a Erva de São João no cuidado com a saúde mental. Sempre observe a procedência, respeite as limitações do seu corpo e mantenha um diálogo aberto com profissionais de saúde. Órgãos regulatórios do Brasil ressaltam que fitoterápicos, como a Erva de São João, devem ser sempre informados ao médico, para evitar riscos de interação e garantir o uso seguro, principalmente em combinação com a medicina convencional.

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