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Essa gordura invisível está colocando milhões de brasileiros em risco

Pouca gente percebe, mas a gordura abdominal profunda, conhecida como gordura visceral, pode estar presente mesmo quando a aparência não revela excesso de peso. Esta camada de gordura envolve órgãos fundamentais como o fígado e o intestino, funcionando como um depósito silencioso com potencial inflamatório. Essa condição tem chamado atenção de especialistas em saúde no Brasil, pois não se limita ao efeito visual, mas interfere diretamente no funcionamento corporal.

A preocupação com o acúmulo de gordura visceral cresce porque seu impacto vai além de questões estéticas. Médicos brasileiros alertam que a presença dessa gordura está associada ao aumento dos riscos de desenvolver doenças crônicas, incluindo diabetes tipo 2, alterações hepáticas e disfunções metabólicas. Como muitas vezes não apresenta sintomas evidentes, é fundamental entender como identificá-la e buscar estratégias eficazes para reduzi-la e manter a saúde em dia.

O que é gordura visceral e por que ela é perigosa?

Diferente da gordura localizada sob a pele, a gordura visceral se instala profundamente na cavidade abdominal. Esse tipo de acúmulo envolve órgãos vitais e atua de forma silenciosa, liberando substâncias inflamatórias que afetam os sistemas hormonais e cognitivos. Especialistas explicam que, mesmo pessoas com o corpo aparentemente magro, algo observado especialmente entre brasileiros com metabolismo acelerado ou estrutura corporal mais fina, podem apresentar altos índices dessa gordura e, consequentemente, estar expostas a sérios riscos de saúde.

O perigo da gordura visceral se dá porque ela favorece a resistência à insulina, eleva a pressão arterial e aumenta as chances de doenças cardíacas. Além disso, influencia negativamente o fígado, podendo provocar o chamado fígado gorduroso. Ao comprometer funções metabólicas, essa gordura ainda pode afetar o cérebro, prejudicando a cognição ao longo dos anos. Por isso, é importante manter atenção e buscar métodos para identificar sua presença.

Essa gordura invisível está colocando milhões de brasileiros – Créditos: depositphotos.com / Thamkc

Como saber se tenho gordura abdominal profunda?

A presença da gordura visceral pode ser determinada por meio de alguns sinais e métodos simples. Segundo especialistas, o aumento do perímetro abdominal é um dos alertas mais visíveis. Uma técnica indicada é a medição da circunferência da cintura, realizada com uma fita métrica posicionada na altura do umbigo. Para mulheres adultas, o valor não deve ultrapassar 88,9 centímetros, um limite estabelecido para avaliar o risco relacionado à gordura interna.

Outro método consiste em analisar a proporção entre massa muscular magra e gordura corporal. Existem balanças específicas que calculam o percentual de gordura, assim como exames solicitados pelo profissional de saúde, como a densitometria óssea. Esse exame, além de medir a densidade óssea, permite estimar o volume de gordura visceral e a quantidade de músculo presente no organismo. Em alguns casos, exames de imagem como tomografia ou ressonância magnética podem ser utilizados para avaliar de forma mais precisa a quantidade de gordura visceral, principalmente em pessoas com fatores de risco elevados.
O calor típico do Brasil, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, pode mascarar o acúmulo dessa gordura, pois o corpo pode aparentar estar mais “seco” devido à transpiração excessiva. Por isso, recomenda-se atenção redobrada aos hábitos alimentares e prática regular de atividades físicas.

Quais hábitos podem ajudar a diminuir a gordura visceral?

Reduzir a gordura abdominal profunda exige iniciativas voltadas para mudanças no estilo de vida. Médicos apontam que a atividade física regular é fundamental, sendo recomendados exercícios aeróbicos, como caminhadas rápidas de pelo menos 30 minutos diários, pedaladas pelas ciclovias, corridas em parques urbanos como o Ibirapuera ou até trilhas nas matas e serrados nacionais, associados a treinos de força, incluindo levantamento de peso ou exercícios que utilizam o peso do próprio corpo. Essas práticas ampliam o gasto calórico e contribuem tanto para a redução da gordura quanto para o fortalecimento dos músculos.

Em relação à alimentação, abandonar o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados, comuns nas prateleiras dos mercados brasileiros, ricos em gorduras saturadas, açúcares e aditivos, é indispensável. Nutricionistas sugerem adotar padrões alimentares equilibrados, valorizando alimentos tradicionais da culinária nacional, como arroz e feijão, frutas regionais (açaí, cupuaçu, caju, manga, abacaxi, acerola), legumes variados e folhas como couve, taioba e ora-pro-nóbis. A diminuição de carnes vermelhas e produtos açucarados também auxilia no combate à gordura visceral. Outras recomendações importantes incluem evitar o consumo de bebidas alcoólicas em excesso, inclusive a famosa cervejinha gelada nos dias quentes, pois o álcool pode contribuir para o acúmulo de gordura visceral –, e garantir rotinas de sono adequadas, já que o calor e o estresse urbano podem interferir na qualidade do sono dos brasileiros, favorecendo desequilíbrios hormonais relacionados ao aumento desse tipo de gordura. Confira algumas orientações importantes:

  • Priorizar alimentos naturais e frescos em todas as refeições, aproveitando a variedade de frutas e hortaliças do clima tropical
  • Evitar bebidas adoçadas e sobremesas tradicionais ricas em açúcar refinado, como pudim ou quindim, dando preferência a frutas frescas
  • Praticar exercícios cardiovasculares e de força com regularidade, adaptando as atividades às condições climáticas locais
  • Manter acompanhamento médico para monitoramento da saúde metabólica, aproveitando campanhas de saúde realizadas pelo SUS em todo o Brasil
Essa gordura invisível está colocando milhões de brasileiros em risco – Créditos: depositphotos.com / Thamkc

Gordura visceral: como ela afeta a saúde a longo prazo?

A manutenção de altos níveis de gordura visceral ao longo do tempo representa ameaça significativa ao funcionamento do organismo. Seu impacto vai desde o aumento da inflamação sistêmica até o comprometimento de funções endócrinas e cognitivas, podendo acelerar quadros de envelhecimento precoce e dificultar a longevidade com qualidade de vida. Estudos recentes também indicam que a gordura abdominal profunda está relacionada com desequilíbrios hormonais e complicações vasculares. O acesso a frutas antioxidantes típicas do Brasil, como o açaí e a jabuticaba, pode ser aliado na dieta para amenizar os efeitos desses processos.

Por isso, a identificação precoce e o investimento em hábitos saudáveis são essenciais para controlar esse tipo de gordura. O acompanhamento médico periódico e o incentivo à prática de atividades prazerosas e equilibradas, como esportes de praia, caminhadas em praças ou danças típicas, como o forró ou samba, tornam-se aliados indispensáveis para quem procura um futuro com mais saúde e disposição. Dessa forma, estratégias simples e diárias, adaptadas ao modo de vida e à riqueza natural do Brasil, influenciam positivamente na prevenção dos riscos relacionados à gordura abdominal profunda.

Essa gordura invisível está colocando milhões de brasileiros em risco – Créditos: depositphotos.com / mapo_japan
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