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O erro que impede corredores brasileiros de ganhar velocidade

Muitos corredores brasileiros buscam maneiras de aumentar a velocidade durante os treinos, mas frequentemente acabam sentindo que falta ar e a energia se esgota rapidamente. Esse desafio costuma estar relacionado à capacidade cardiorrespiratória, ao controle do ritmo e à forma como a respiração é realizada. Quem deseja conquistar passadas mais rápidas, sem comprometer o fôlego, precisa considerar uma série de estratégias integradas ao planejamento dos treinos, especialmente adaptadas ao clima quente, úmido e às condições naturais do Brasil, como o uso de parques urbanos ou trilhas em meio ao cerrado, à mata atlântica ou até mesmo praias litorâneas.

O desenvolvimento da resistência aeróbica é fundamental para sustentar velocidades mais altas. Isso porque a base de condicionamento físico permite que o corpo tolere maiores exigências sem atingir rapidamente o estado de exaustão. No Brasil, onde muitas vezes se corre sob calor intenso e umidade elevada, é importante dar atenção extra à hidratação, à escolha de horários mais frescos, como o início da manhã ou o final da tarde, e à proteção solar durante os treinos ao ar livre.

O que é necessário para correr mais rápido sem se cansar?

Para correr mais rápido sem sentir cansaço extremo, é essencial combinar diferentes elementos da preparação física. Iniciar o treinamento com uma base sólida de resistência facilita reações corporais mais econômicas e eficientes sob pressão. Corredores que investem em treinos longos e constantes, semanalmente, percebem ao longo do tempo uma diminuição da fadiga mesmo em situações de alta demanda, especialmente quando adaptam seus trajetos às características do relevo local: seja em subidas suaves de parques ou trilhas em áreas de reserva.

A técnica respiratória também desempenha papel central. O ideal é buscar uma respiração diafragmática, expandindo o abdômen ao inspirar, ao contrário de focar somente na movimentação do peito. Isso otimiza a entrada de oxigênio e permite uma oxigenação mais completa dos músculos, retardando a sensação de cansaço e evitando episódios de falta de ar precoce. No clima brasileiro, é recomendável aproveitar áreas arborizadas, como praças com vegetação nativa, para um ar mais fresco e menos poluído.

O erro que impede corredores brasileiros de ganhar velocidade
pessoa bebendo água – Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy

Como estruturar os treinos para ganhar velocidade?

Planejar as sessões de corrida de forma estratégica contribui para melhores resultados. Uma abordagem recomendada é a inclusão de treinamentos intervalados, alternando períodos de alta intensidade com trotes de recuperação. Realizar intervalos curtos e explosivos, seguidos por fases mais suaves, estimula tanto a potência quanto a capacidade de recuperação e manutenção da velocidade.

  • Semanas 1–2: Corrida de 25 minutos, alternando 30 segundos em ritmo forte com 30 segundos em ritmo leve, sem parar. O objetivo principal é não interromper o exercício e priorizar a continuidade. Se possível, utilize pistas de terra batida em áreas de cerrado ou gramados típicos de parques brasileiros, que oferecem melhor absorção de impacto.
  • Semanas 3–4: Sessões de 25 minutos intercalando dois minutos em alta intensidade e dois minutos de recuperação. Este período foca em manter a postura e a técnica, mesmo com sinais de fadiga, respeitando as variações do clima local, como evitar horários de sol forte.
  • Semanas 5–6: Retorno aos intervalos de 30 segundos forte/30 segundos leve, procurando alcançar velocidades superiores às das primeiras semanas, aproveitando o ganho de base aeróbica.

Após cada treino intervalado, recomenda-se fazer um trote leve de aproximadamente dez minutos para desacelerar gradativamente o ritmo cardíaco, seguido de alongamentos e exercícios de mobilidade. Esta rotina ajuda a prevenir lesões e favorece a recuperação adequada dos músculos. Além disso, a inclusão de treinos de técnica de corrida, como educativos e drills, potencializa o ganho de velocidade ao aprimorar a eficiência do movimento. Aproveite a riqueza da flora brasileira, com árvores como ipês, aroeiras e mangueiras, para práticas em sombra fresca e inspiradora.

Quais erros podem dificultar a evolução na corrida?

Ao buscar aumento de desempenho, é importante evitar alguns equívocos comuns. Um deles é o excesso de treinos intensos em pouco tempo, como sessões de sprints combinadas com percursos em subidas mais de uma vez por semana. Tal prática pode elevar o risco de lesões e amplificar a fadiga acumulada, prejudicando o rendimento global.

  1. Evitar treinos de alta intensidade repetidos sem período de recuperação suficiente.
  2. Não inverter o foco total para a velocidade, deixando de lado o desenvolvimento da resistência aeróbica.
  3. Iniciar sessões de velocidade já no limite máximo, sem reservar energia para o restante do treinamento.

Por fim, outro cuidado relevante é o ajuste da intensidade nos primeiros sprints dos intervalados. Começar com máxima explosão dificulta a manutenção do ritmo e pode prejudicar o rendimento nos blocos finais do treino. O ideal é adotar um início moderado e guardar força para o encerramento da sessão.

O erro que impede corredores brasileiros de ganhar velocidade
pessoa correndo – Créditos: depositphotos.com / YuliyaKirayonakBO

Respiração e fortalecimento: aliados do corredor mais rápido

Dominar técnicas respiratórias eficientes consiste em um diferencial para quem busca velocidade. A respiração profunda e ritmada, focada no diafragma, amplia a ingestão de oxigênio e otimiza seu uso pelo organismo. Praticar exercícios respiratórios fora do ambiente de treino contribui para que a técnica seja incorporada de forma natural durante a corrida. Se puder, experimente integrar práticas de respiração inspiradas em atividades culturais brasileiras, como a capoeira ou o yoga praticado ao ar livre, muito popular em praias urbanas e praças de capitais como Rio de Janeiro e Salvador.

O fortalecimento muscular, principalmente dos membros inferiores, abdômen e core, também é indispensável para estabilizar a postura e transferir força de maneira mais eficaz a cada passada. Incluir rotinas semanais de fortalecimento complementa o trabalho aeróbico e aumenta a potência dos movimentos, sendo outro pilar fundamental do processo de evolução na corrida. Exercícios como agachamento, avanços, prancha e saltos pliométricos são especialmente recomendados para corredores que desejam aprimorar sua explosão e velocidade. Em regiões com acesso a praças equipadas com aparelhos de ginástica comuns em cidades brasileiras, aproveite ao máximo esses espaços públicos!

Aplicando essas estratégias de maneira planejada e progressiva, os corredores tendem a perceber melhora significativa no desempenho, com ganhos de velocidade e menor desgaste, respeitando sempre os limites do corpo e priorizando a adaptação contínua das cargas de treino. Além disso, consultar um profissional de educação física para personalizar os treinos pode otimizar os resultados e prevenir lesões, especialmente considerando as particularidades regionais do nosso país continental.

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pessoa correndo – Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy
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