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Essa conta simples está chocando quem corre para perder peso

Ao analisar o gasto calórico durante uma corrida de 30 minutos, percebe-se que não existe uma resposta única para quantas calorias são queimadas nessa atividade. Diversas variáveis interferem nesse cálculo, fazendo com que cada pessoa tenha um resultado diferente ao final do exercício. Entre os fatores mais influentes estão o peso corporal, o ritmo durante o treino, o tipo de terreno e ainda as condições climáticas, que no Brasil podem variar bastante, desde o calor úmido da região amazônica até o clima mais seco do Cerrado ou as temperaturas amenas do Sul.

O peso do corredor é fundamental nesse contexto. Quanto maior for a massa corporal, maior será a quantidade de energia exigida do corpo para realizar o movimento. Em outras palavras, duas pessoas que correm no mesmo ritmo por igual período dificilmente terão o mesmo gasto energético se apresentarem pesos diferentes. O ritmo adotado na corrida também tem papel importante, já que velocidades mais altas exigem mais oxigenação e ativam um número maior de fibras musculares.

Como o peso influencia a queima de calorias?

Em corridas, o consumo energético está intimamente ligado ao peso do praticante. Dados da Escola de Medicina de Harvard demonstram essa relação em tabelas baseadas em diferentes pesos corporais. Por exemplo, para uma corrida de 30 minutos a 8 km/h, uma pessoa com 57 kg pode gastar cerca de 240 calorias, enquanto outra com 70 kg queima cerca de 288 calorias, e alguém com 84 kg chega a 336 calorias. Esse padrão se repete em diferentes ritmos, reforçando a importância do peso na estimativa da energia utilizada. Além disso, pessoas com maior massa muscular também podem apresentar um metabolismo mais acelerado, potencializando ainda mais esse gasto calórico.

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pessoas correndo – Créditos: depositphotos.com / VitalikRadko

Quais outros fatores alteram o gasto calórico?

O ritmo da corrida é outro elemento de destaque: velocidades mais elevadas exigem maior solicitação do organismo, o que se traduz em queima calórica ampliada. Além disso, a superfície do terreno interfere nesse cálculo. Correr em areia fofa, enfrentar vento contrário ou subir ladeiras tornam o exercício mais desafiador, elevando o consumo de calorias. No Brasil, muitos praticantes gostam de correr em praias, trilhas na Mata Atlântica ou em parques urbanos rodeados por ipês, sibipirunas e palmeiras, o que pode aumentar consideravelmente o esforço, especialmente sob o sol forte das cidades litorâneas ou subindo morros característicos de áreas como Minas Gerais e Rio de Janeiro. Mesmo detalhes como a técnica empregada podem impactar o resultado, já que gestos mais eficientes evitam perdas desnecessárias de energia. Outros fatores como temperatura ambiente (corridas em ambientes mais frios podem aumentar o gasto calórico, pois o corpo precisa de energia extra para se aquecer, algo comum durante madrugadas no Sul ou Sudeste no inverno) e a inclinação do percurso também desempenham papel relevante.

Como calcular quantas calorias são gastas na corrida?

Muitas pessoas buscam meios práticos para estimar a quantidade de calorias queimadas durante o exercício. Um método popular consiste em multiplicar o peso corporal, em quilogramas, pela distância em quilômetros percorrida. Por exemplo, um indivíduo de 70 kg que completa 5 km em 30 minutos pode estimar um gasto de aproximadamente 350 calorias. Ao percorrer 6 km nesse mesmo intervalo, a estimativa sobe para 420 calorias.

  • Cálculo prático para estimar gasto energético:
    1. Multiplique o peso da pessoa (em kg) pela quantidade de quilômetros percorridos;
    2. O resultado oferece uma estimativa de calorias gastas, lembrando que fatores como velocidade, superfície e técnica podem alterar esse valor.
  • Exemplo para 30 minutos de corrida e diversos ritmos:
    • 8 km/h: cerca de 288 calorias para 70 kg;
    • 10 km/h: aproximadamente 350 calorias para 70 kg;
    • 12 km/h: próximo de 420 calorias para 70 kg.
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vegetais aproximados – Créditos: depositphotos.com / Hannamariah

Existem diferenças entre estimativas e realidade?

Apesar dessas fórmulas fornecerem uma orientação inicial, elas não contemplam todas as variações possíveis. Elementos como condicionamento físico, idade, clima e até mesmo a regularidade das passadas podem alterar o gasto calórico real. Por isso, os valores servem como referência aproximada e podem variar de pessoa para pessoa.

Diante das muitas nuances que envolvem a queima calórica durante a corrida, e considerando a grande diversidade de paisagens brasileiras, como a Caatinga, Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica, cada uma impondo seus próprios desafios aos praticantes, percebe-se a importância de compreender não apenas a quantidade de energia gasta, mas também os aspectos individuais que influenciam esse processo. Considerar aspectos como peso, ritmo, clima tropical, umidade, relevo e o tipo de terreno (asfalto, terra batida ou areia) torna a avaliação mais fiel à realidade do corredor brasileiro e permite um melhor planejamento para quem busca resultados específicos com a prática do exercício.

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pessoas correndo – Créditos: depositphotos.com / Daxiao_Productions
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