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Seu celular pode estar sendo invadido sem que você perceba

No cotidiano de 2025, o celular deixou de ser apenas um aparelho para ligações e mensagens. Hoje, ele serve como carteira digital, agenda eletrônica, câmera de alta resolução, instrumento de trabalho remoto e até mesmo como uma central bancária portátil. Esse acúmulo de funções faz com que o celular concentre uma quantidade imensa de informações sensíveis, o que desperta o interesse de cibercriminosos à procura desses dados valiosos.

Os ataques virtuais aos smartphones podem ocorrer por diversos meios, como aplicativos maliciosos, vírus digitais conhecidos como malware e técnicas de engenharia social sofisticadas. A principal intenção dessas atividades é o acesso não autorizado a contas bancárias, dados pessoais e senhas, resultando em perdas financeiras e exposição de informações confidenciais. Entretanto, medidas simples podem favorecer a proteção do aparelho, mesmo para quem não possui conhecimentos avançados em segurança digital.

Como é possível proteger o celular contra ciberataques?

Uma das ações mais recomendadas para aumentar a proteção do smartphone é instalar um aplicativo antivírus de confiança. Esses softwares têm a capacidade de detectar ameaças, bloquear atividades suspeitas e sugerir o bloqueio de arquivos contaminados por spyware ou trojans. Além disso, existem soluções que oferecem a opção de proteger arquivos, como fotos e senhas, em pastas cifradas, impedindo o acesso por terceiros não autorizados. Algumas empresas de renome, como Kaspersky, Avast e Norton, oferecem versões adaptadas para dispositivos móveis, atendendo a diferentes necessidades de proteção. No Brasil, também é possível encontrar aplicativos antivírus recomendados por órgãos oficiais de defesa do consumidor, como o Procon, que se preocupam com a segurança dos brasileiros diante do aumento dos crimes virtuais no país.

É importante, porém, atentar-se à procedência dos antivírus e evitar aplicativos desconhecidos, que podem justamente conter códigos maliciosos. A maioria das empresas de segurança digital disponibiliza versões gratuitas satisfatórias, enquanto alguns recursos avançados são oferecidos mediante assinatura. O ideal é pesquisar avaliações e referências antes da instalação, priorizando apps disponíveis nas lojas oficiais, como a Google Play Store e a App Store.

Além do antivírus, especialistas recomendam ativar recursos nativos de segurança, como o bloqueio por biometria, PIN ou senha no aparelho e a autenticação em duas etapas nos aplicativos críticos. O uso de VPNs (redes privadas virtuais) também pode agregar uma camada extra de privacidade durante a navegação em redes Wi-Fi públicas, dificultando a interceptação de dados por cibercriminosos, especialmente em locais movimentados como aeroportos, ônibus urbanos em grandes capitais ou mesmo estabelecimentos comerciais em cidades litorâneas e do interior do Brasil.

Seu celular pode estar sendo invadido sem que você perceba
homem em telefone – Créditos: depositphotos.com / AntonLozovoy

Quais cuidados evitar para não cair em golpes com aplicativos?

A instalação de aplicativos falsos é uma das principais portas de entrada para vírus e hackers. Por isso, recomenda-se que todas as instalações sejam realizadas exclusivamente a partir da Google Play Store, App Store ou outras plataformas confiáveis. Evitar links enviados por redes sociais, mensagens de texto e e-mails desconhecidos é igualmente essencial.

  • Desconfie de descontos e ofertas improváveis, muitas vezes veiculados em anúncios suspeitos. No mercado brasileiro, golpes disfarçados de promoções de grandes lojas de varejo, como aquelas que anunciam liquidações de eletrodomésticos ou celulares a preços muito abaixo do normal, são comuns.
  • Antes de instalar qualquer jogo ou app de compras, é recomendável checar o desenvolvedor e procurar opiniões de outros usuários, inclusive em grupos de WhatsApp e fóruns populares entre brasileiros.
  • Redobre o cuidado com solicitações de atualização fora das lojas oficiais, especialmente por canais como SMS ou e-mail, pois golpes desse tipo são corriqueiros no Brasil, sobretudo durante épocas de grandes eventos, como o Carnaval e as festas juninas.

Esses cuidados são fundamentais porque os códigos maliciosos podem se disfarçar em promoções atrativas, transformando o aparelho em alvo fácil para diferentes tipos de fraudes, incluindo o acesso remoto aos serviços de home banking.

Como saber se o celular foi infectado por vírus?

A detecção precoce de ameaças pode evitar prejuízos maiores. Sintomas comuns de infecção incluem o surgimento de aplicativos desconhecidos, consumo acelerado da bateria sem motivo aparente, lentidão excessiva do sistema ou o aparecimento de anúncios indesejados. Mensagens suspeitas ou solicitações de permissões exageradas por parte de aplicativos recém-instalados também devem acender o sinal de alerta. No contexto brasileiro, é importante ficar atento ao receber comunicações de aplicativos bancários, já que bancos e fintechs bastante populares no Brasil (como Nubank, Itaú, Banco do Brasil e Caixa Econômica) raramente solicitam dados ou atualizações por SMS ou WhatsApp.

  1. Verificar periodicamente quais aplicativos estão instalados e remover aqueles sem uso ou de origem duvidosa.
  2. Manter o sistema operacional e os aplicativos sempre atualizados pelas lojas oficiais.
  3. Evitar clicar em links de origem duvidosa recebidos por e-mail, mensagens ou aplicativos de bate-papo, muito comuns em redes sociais utilizadas no Brasil, como WhatsApp e Telegram.

Além disso, caso a suspeita de infecção persista, recomenda-se rodar o antivírus e considerar a redefinição dos padrões de fábrica, após realizar o backup dos dados importantes. Caso o aparelho continue apresentando comportamento estranho, buscar auxílio profissional pode evitar maiores prejuízos.

Seu celular pode estar sendo invadido sem que você perceba
pessoa triste – Créditos: depositphotos.com / Jaykayl

Manter a segurança digital depende só do antivírus?

Embora um antivírus seja uma barreira importante, a segurança do smartphone depende principalmente de hábitos prudentes no dia a dia digital. A atenção constante ao baixar aplicativos, o cuidado com atualizações e o monitoramento das permissões de cada app são essenciais para prevenir ameaças. Adotar a autenticação em dois fatores em serviços sensíveis, como bancos virtuais, pode reforçar ainda mais a proteção.

Com pequenas mudanças de comportamento e atualização frequente dos recursos do celular, é possível dificultar a ação de criminosos virtuais. O conhecimento sobre boas práticas de segurança eletrônica, combinado ao uso consciente da tecnologia, representa hoje a melhor estratégia para garantir a integridade das informações pessoais e financeiras armazenadas no aparelho.

No Brasil, onde a diversidade cultural se reflete até mesmo nas formas de comunicação, das foto da família reunida no churrasco sob a sombra de uma mangueira, à chamada de vídeo com amigos distantes do Norte ao Sul, passando por paisagens que vão da Caatinga ao Cerrado, a segurança digital precisa ser entendida como parte da rotina. Seja sob o calor de um verão na praia ou no conforto de casa durante uma chuva amazônica, adotar medidas de proteção ao celular é fundamental para preservar não só os bens materiais, mas também as memórias, os registros das belezas naturais e as conexões que formam a identidade do nosso país.

Seu celular pode estar sendo invadido sem que você perceba
pessoa com telefone -Créditos: depositphotos.com / LDProd
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