A vitamina D tem ganhado destaque nas conversas sobre saúde, sendo frequentemente chamada de “vitamina do sol” devido ao seu papel fundamental no organismo e ao fato de ser produzida na pele pela exposição à luz solar. Em tempos de maior oferta de suplementos alimentares, torna-se cada vez mais importante compreender como e quando incluir a vitamina D na rotina para garantir um aproveitamento ideal de seus benefícios.
A absorção deste nutriente está diretamente relacionada a fatores como horário, alimentação e mesmo à forma da vitamina escolhida. Nessa perspectiva, diferentes orientações surgem sobre o melhor momento do dia para ingestão do suplemento – seja ao acordar, ao longo do dia ou até mesmo antes de dormir. Vale ainda considerar a questão do consumo junto a alimentos, o que pode potencializar sua biodisponibilidade.
Quais são os benefícios da vitamina D?
A vitamina D é reconhecida por oferecer diversos benefícios ao organismo. Seu papel de destaque está relacionado à manutenção da saúde óssea, por facilitar a absorção de cálcio e fósforo. Adultos, idosos e crianças dependem dessa vitamina para o desenvolvimento e preservação de ossos e dentes fortes. Além disso, a vitamina D contribui para o bom funcionamento do sistema imunológico, aspecto ressaltado em diversas pesquisas recentes, inclusive em estudos clínicos realizados em locais como Estados Unidos, Brasil e Europa.
Com o envelhecimento, ocorre uma diminuição natural da produção desse nutriente pela pele. Nesses casos, a presença adequada da vitamina D no organismo torna-se ainda mais relevante na prevenção de quedas e fraturas, por melhorar a força e o desempenho muscular. É observado também um potencial efeito anti-inflamatório, ajudando a modular certas respostas do corpo diante de situações adversas. Novos estudos também investigam possíveis associações entre bons níveis de vitamina D e melhora do humor e prevenção de doenças crônicas, como demonstrado em pesquisas realizadas ao longo de 2023 e 2024.

Qual é o melhor horário para tomar vitamina D?
A busca pelo “horário ideal” para consumir a vitamina D é bastante comum. Contudo, especialistas apontam que não existe um momento único obrigatório. O mais importante é manter o hábito regular de consumir a vitamina, seja pela manhã ou à noite. Como se trata de uma substância lipossolúvel, recomenda-se tomar a vitamina D junto com refeições que contenham algum tipo de gordura, já que isso aumenta sua absorção pelo sistema digestivo.
Algumas pessoas preferem ingerir o suplemento ao acordar, enquanto outras optam por incluí-lo na rotina noturna. O consenso é que cada indivíduo pode escolher o melhor horário, desde que a suplementação seja feita de acordo com a orientação de um profissional de saúde. Para quem utiliza outros medicamentos, é interessante consultar o médico para verificar se há alguma interação relevante. Estudos realizados por especialistas no Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos reforçam essa flexibilização dos horários, destacando a importância da regularidade.
Como escolher e consumir suplementos de vitamina D em 2025?
No mercado de 2025, consumidores encontram uma ampla variedade de suplementos de vitamina D. É fundamental observar alguns critérios na escolha do produto, como a presença de selos de certificação e o tipo de vitamina disponível. A forma mais recomendada é a vitamina D3, também conhecida como colecalciferol, devido à sua fácil assimilação pelo organismo em comparação com a vitamina D2.
- Cheque a certificação: prefira produtos validados por entidades reconhecidas, como a Anvisa no Brasil, a FDA nos Estados Unidos e a EFSA na Europa.
- Verifique a dosagem: a recomendação média diária para adultos é de 20 microgramas (800 unidades internacionais), mas variações podem ocorrer por idade e condição de saúde.
- Converse com especialistas: antes de iniciar o uso, avalie seus níveis sanguíneos e siga orientações de médicos ou nutricionistas.
A inclusão da vitamina D na rotina alimentar pode ser feita tanto por meio de alimentos de origem animal, como peixes e laticínios, quanto pelo consumo de suplementos, especialmente em situações de menor exposição solar. Ainda, vários alimentos industrializados podem conter vitamina D adicionada, ampliando as opções para atingir os valores diários recomendados.

Quais sinais indicam a necessidade de suplementação?
Alguns sintomas podem sinalizar a deficiência da vitamina D, como fadiga, dores musculares e maior propensão a infecções. Grupos de risco, como idosos e pessoas com exposição limitada ao sol, devem redobrar a atenção aos níveis desse nutriente. A realização de exames periódicos é uma medida eficiente para identificar possíveis deficiências e orientar a dose adequada de suplementação. A recomendação é buscar laboratórios reconhecidos, como o Fleury ou Albert Einstein, para exames precisos.
Manter níveis satisfatórios de vitamina D é um desafio para muitos, especialmente em regiões onde a exposição solar é restrita por motivos climáticos ou de rotina. Portanto, a combinação de uma alimentação equilibrada, acompanhamento médico e, quando necessário, o uso de suplementos, são práticas recomendadas para garantir os efeitos positivos desta “vitamina do sol”. Além dos sintomas já citados, casos de osteoporose, certas doenças autoimunes e baixa densidade óssea detectada por exames também podem indicar a necessidade de aumentar a ingestão de vitamina D, sempre sob supervisão profissional.
