É comum que muita gente confunda o besouro asiático com a joaninha, especialmente devido ao formato semelhante e às manchas no corpo. No entanto, a presença desse inseto invasor em casas pode acarretar riscos significativos para animais de estimação e pessoas. O besouro asiático se destaca pelo tamanho maior e pelas cores vibrantes, que vão do laranja ao vermelho escuro, além de estar associado à liberação de substâncias tóxicas que afetam mucosas e podem provocar sintomas desagradáveis.
Estudos mostram que o besouro asiático pode provocar desconforto, principalmente em ambientes onde há cães e gatos. Devido à facilidade com que entra em ambientes internos, é prioridade identificar rapidamente esse inseto, diferenciando-o da joaninha tradicional, que não oferece riscos semelhantes. Conhecer os perigos e as medidas preventivas é fundamental para garantir um espaço protegido para toda a família, inclusive os pets.
Como distinguir o besouro asiático e a joaninha comum?
A identificação correta do besouro asiático é um dos primeiros passos para evitar incidentes. Ele pertence à espécie Harmonia axyridis e, ao contrário das joaninhas nativas, tem preocupação ecológica por ser invasor. Suas características mais marcantes incluem manchas irregulares e uma coloração que pode ir desde o amarelo até o vermelho escuro. É frequente observar esse inseto formando grupos numerosos em janelas ou paredes durante dias quentes, comportamento raro entre as joaninhas brasileiras.
Outro fator importante é a defesa natural do besouro asiático: ao ser manipulado, libera um odor forte e um líquido com gosto amargo, capaz de causar irritação em mucosas. Essa defesa serve para afastar predadores, mas acaba sendo perigosa para os animais domésticos e pessoas que entrem em contato direto com o inseto.

Quais são os riscos que o besouro asiático traz para cães e gatos?
A ingestão ou contato direto com o besouro asiático pode resultar em sintomas preocupantes para cães e gatos. Entre os problemas mais comuns estão:
- Irritação na boca e mucosas;
- Excesso de salivação;
- Vômitos;
- Reações alérgicas, como coceira e vermelhidão;
- Em situações raras, formação de úlceras na gengiva ou intoxicação significativa quando há consumo de grande quantidade desses insetos.
O tutor deve observar o animal de estimação após qualquer contato suspeito. Caso perceba sinais como perda de apetite, irritação bucal ou alterações comportamentais, o mais indicado é procurar um veterinário, uma vez que a exposição contínua pode agravar o quadro clínico do pet.
Como proteger ambientes e animais de estimação desse inseto?
Prevenir o acesso do besouro asiático ao interior das casas é uma das estratégias mais eficazes. Alguns métodos recomendados por especialistas incluem:
- Instalação de telas de proteção em janelas e vãos;
- Manter portas e demais entradas externas sempre fechadas, principalmente à noite;
- Vedar frestas e rachaduras em paredes e esquadrias para dificultar o acesso do inseto;
- Utilizar aspirador de pó para remover besouros que já entraram, evitando o contato direto;
- Lavar bem as mãos sempre que houver necessidade de manipular esses insetos.
É fundamental também orientar crianças e restringir o contato de pets com áreas onde a presença do besouro asiático tenha sido identificada. Quanto menos expostos, menor a probabilidade de intoxicações ou acidentes.
Qual é o papel da vigilância no combate ao besouro asiático?
A presença do besouro asiático em território brasileiro é considerada uma questão de saúde pública e ambiental, já que ele compete com espécies nativas e apresenta alto potencial destrutivo. A vigilância constante contribui para reduzir infestações e garantir a segurança de animais domésticos e moradores das residências.
Ambientes limpos, monitorados e vedados são fatores determinantes para o controle. O reconhecimento rápido e as ações de prevenção funcionam aliados para evitar incidentes, proporcionando bem-estar e tranquilidade dentro de casa.