Durante os últimos dias, observou-se um aumento significativo na atividade geomagnética, sendo previsto que uma magnetar audra tenha impacto por um curto período. De acordo com dados meteorológicos de julho de 2025, a intensidade dessas tempestades magnéticas pode alcançar patamares considerados já moderados, superando os 4 pontos na escala utilizada por agências internacionais. Esse fenômeno natural, embora relativamente breve, desperta interesse e preocupação especialmente pela influência que exerce sobre a saúde e o bem-estar da população.
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) aponta que esses picos de atividade tendem a ser mais pronunciados na primeira metade do período analisado, retrocedendo logo em seguida. À medida que o campo magnético solar oscila, variações rápidas podem ser sentidas não apenas nos instrumentos de monitoramento, mas também no cotidiano das pessoas, principalmente daquelas mais suscetíveis a alterações ambientais.
O que são tempestades magnéticas e como elas se formam?
As tempestades magnéticas ocorrem quando há uma intensa interação entre o vento solar e o campo magnético da Terra. Quando partículas carregadas, originadas de explosões solares, atingem a atmosfera terrestre, provocam oscilações no magnetismo do planeta. Essas alterações são monitoradas mundialmente, pois podem afetar desde sistemas de comunicação até circuitos elétricos em larga escala. Contudo, os efeitos sobre a saúde também são estudados com atenção crescente nos últimos anos.
Além de fenômenos visíveis como as auroras polares, os impactos secundários dessas tempestades geralmente não são percebidos de imediato. Ainda assim, o acompanhamento dos índices geomagnéticos permite prever possíveis desconfortos e ajustar rotinas em períodos de maior instabilidade magnética.

Quais são os riscos das tempestades magnéticas para a saúde?
Uma das maiores preocupações relacionadas à magnetar audra está associada aos potenciais impactos na saúde humana. Pesquisadores destacam que, durante episódios de atividade intensa, pessoas com quadros prévios de doenças neurológicas ou cardiovasculares podem sentir agravamento nos sintomas. Exemplos comuns incluem aumento nos episódios de enxaqueca, crises de epilepsia e intensificação do estresse ou irritabilidade. O envelhecimento também figura como fator que eleva a sensibilidade ao fenômeno, assim como a presença de doenças crônicas ou excesso de peso.
Dentre os sintomas relatados durante tempestades magnéticas, destacam-se:
- Vertigem e dores de cabeça agudas;
- Distúrbios do sono e sonolência intensa;
- Aumento do cansaço e fadiga;
- Dores musculares e articulares mais pronunciadas;
- Tensão arterial elevada, acompanhada ou não de febre leve;
- Possíveis crises de ansiedade e agravamento de doenças preexistentes.
Estudos realizados internacionalmente apontam para um crescimento no risco de eventos cardiovasculares como infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVC) em até 20% durante ou logo após tempestades geomagnéticas. O acompanhamento médico é recomendado, principalmente para pacientes do grupo de risco.
Além disso, especialistas de centros de pesquisa do Brasil e de países europeus têm alertado para a necessidade de monitoramento de dispositivos implantáveis, como marcapassos, que podem sofrer interferências momentâneas durante os picos mais fortes das tempestades geomagnéticas. Embora raro, é importante buscar orientação médica imediata caso se perceba alteração no funcionamento desses aparelhos.
Como as pessoas podem se proteger durante uma tempestade magnética?
Embora seja impossível evitar totalmente os efeitos de uma magnetar audra, adotar medidas preventivas pode contribuir para mitigar o desconforto e promover maior qualidade de vida nos dias de maior atividade geomagnética. Especialistas em saúde pública e profissionais da medicina preventiva sugerem algumas estratégias simples e eficazes, tais como:
- Aumentar a ingestão de água e evitar bebidas alcoólicas e excesso de cafeína;
- Reduzir o consumo de alimentos industrializados, ricos em gorduras e sal;
- Praticar caminhadas leves ao ar livre e optar por atividades físicas moderadas;
- Ventilar bem os ambientes e manter uma rotina regular de sono;
- Abandonar hábitos como fumar e preferir chás naturais em vez de café forte;
- Estar atento a sinais de alteração no corpo, mantendo acompanhamento com profissionais de saúde ao menor sinal de agravamento de sintomas.
Além das recomendações, destaca-se o papel do controle emocional nesses períodos. Técnicas de relaxamento e redução de estresse podem tornar os sintomas mais leves, beneficiando principalmente quem apresenta predisposição a quadros de ansiedade ou pressão alta. Alguns especialistas também sugerem limitar o uso de dispositivos eletrônicos durante fortes tempestades geomagnéticas, pois podem intensificar desconfortos, especialmente em pessoas sensíveis.
Adicionalmente, algumas cidades já contam com aplicativos e sistemas de alerta, como o Space Weather Prediction Center e o NOAA Weather App, que informam em tempo real o nível de atividade geomagnética, permitindo que a população ajuste sua rotina conforme necessário.

Quais cuidados extras são recomendados para grupos de risco?
Idosos, pessoas com doenças cardiovasculares, neurológicas ou com excesso de peso, assim como indivíduos diagnosticados com problemas psicológicos, devem adotar precauções adicionais durante a magnetar audra. O monitoramento cuidadoso de parâmetros como pressão arterial, qualidade do sono e sinais de irritabilidade ou inquietação pode evitar complicações. Em caso de sintomas persistentes ou intensificação de crises, a orientação de um profissional de saúde é considerada indispensável.
O fenômeno das tempestades magnéticas, ainda que temporário, ressalta a necessidade de atenção ao próprio corpo e ao ambiente. Seguindo orientações atualizadas de especialistas e adotando hábitos saudáveis, é possível atravessar períodos de maior instabilidade magnética de forma mais segura e tranquila.
