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Essa gordura age em silêncio e pode afetar até quem se acha saudável

A gordura abdominal profunda, conhecida também como gordura visceral, está presente no corpo de maneira silenciosa e pode passar despercebida mesmo em pessoas aparentemente magras. Esse tipo de tecido adiposo se localiza ao redor dos órgãos internos, como fígado e intestinos, sendo responsável por processos inflamatórios muitas vezes imperceptíveis no início. Por mais que não seja visível, o acúmulo dessa gordura representa um fator de risco relevante para diversas condições de saúde.

Atualmente, em 2025, pesquisas indicam que o excesso de gordura visceral está relacionado ao desenvolvimento de doenças como diabetes tipo 2, esteatose hepática (fígado gorduroso), alterações hormonais e prejuízos ao funcionamento do metabolismo. Ainda que uma pessoa mantenha o peso corporal dentro dos parâmetros considerados normais, existe a possibilidade de armazenar gordura que envolve os órgãos, reforçando a necessidade de atenção para fatores além da aparência física.

Como reconhecer a presença de gordura abdominal profunda?

Identificar o excesso de gordura visceral pode ser um desafio, já que nem sempre se manifesta com o aumento visível do abdômen. No entanto, alguns sinais podem servir de alerta. Entre eles está o crescimento da circunferência abdominal, que pode ser facilmente percebido. Para facilitar esse reconhecimento, especialistas recomendam o uso de fita métrica para medir, na altura do umbigo, a circunferência da cintura, sem comprimir o abdômen.

Segundo recomendações de órgãos de saúde atualizadas em 2025, os valores de referência são:

  • Mulheres: cintura até 88,9 centímetros.
  • Homens: cintura até 101,6 centímetros.

Caso os números ultrapassem esses limites, aumenta-se o risco de acúmulo de gordura visceral e, consequentemente, de complicações metabólicas e cardiovasculares. Além dessa medição caseira, outros métodos podem complementar a avaliação, como balanças que indicam o percentual de gordura corporal ou exames de imagem prescritos por profissionais de saúde. A relação entre hábitos alimentares, rotina de atividades físicas e a tendência de acumular esse tipo de gordura também é frequentemente observada em consultórios médicos. Técnicas mais avançadas, como a ressonância magnética ou a tomografia computadorizada, também podem ser utilizadas em casos específicos para quantificar com maior precisão o volume de gordura visceral.

Essa gordura age em silêncio e pode afetar até quem se acha saudável
representação de fígado gorduroso – Créditos: depositphotos.com / eranicle

Quais são as consequências da gordura visceral elevada?

O excesso de gordura abdominal profunda representa uma ameaça discreta, mas significativa, à saúde dos indivíduos. Esse tecido adiposo produz substâncias inflamatórias que podem prejudicar diferentes sistemas do organismo. Entre os problemas mais comuns associados estão a resistência à insulina, o aumento do risco de doenças cardiovasculares e o desenvolvimento de distúrbios no funcionamento do fígado.

Além disso, estudos apontam que a gordura visceral influencia negativamente a saúde cognitiva e pode afetar a regulação hormonal. Os impactos vão além dos aspectos físicos, interferindo inclusive na qualidade de vida a médio e longo prazo. Por isso, a prevenção e a redução do acúmulo dessa gordura são temas constantes nas discussões médicas e em campanhas de saúde. Vale ainda destacar que o excesso de gordura visceral está associado ao aumento do risco de alguns tipos de câncer, como o colorretal e o de mama, reforçando a importância do seu controle.

Como reduzir a gordura abdominal profunda que provoca inflamação?

Diminuir a gordura visceral exige principalmente mudanças no estilo de vida. A adoção de uma alimentação balanceada e a prática regular de exercícios físicos são aliados essenciais nesse processo. A orientação de profissionais qualificados, como nutricionistas e educadores físicos, pode potencializar os resultados e garantir adequação das estratégias para cada perfil.

Segundo especialistas:

  1. Adicionar atividades aeróbicas, como caminhada rápida, corrida ou ciclismo, por pelo menos 30 minutos diários.
  2. Incluir exercícios de força, como musculação e treinos funcionais, diversificando as rotinas de movimento.
  3. Reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados, ricos em açúcares e gorduras saturadas, dando preferência para vegetais, frutas, grãos integrais e gorduras saudáveis.
  4. Adotar padrões alimentares baseados em modelos como a dieta mediterrânea, priorizando azeite de oliva, castanhas, sementes, peixe e carnes magras.
  5. Manter acompanhamento periódico para monitorar os avanços e realizar possíveis ajustes nas estratégias.

Além disso, o controle do estresse, a melhora dos padrões de sono e a redução do consumo de álcool podem ajudar a diminuir a produção de hormônios que favorecem o acúmulo de gordura visceral, como o cortisol.

Essa gordura age em silêncio e pode afetar até quem se acha saudável
mulher com dor em fundo azul – Créditos: depositphotos.com / AsierRomeroCarballo

Como saber se as estratégias para perder gordura visceral estão funcionando?

A resposta pode ser observada a partir da redução das medidas da cintura, melhora nos exames laboratoriais e no nível de disposição física. Outro fator importante é a regularidade das práticas adotadas. Mudanças consistentes na alimentação e na rotina de exercícios tendem a gerar resultados progressivos ao longo dos meses. Quando necessário, avaliações médicas podem ser complementadas com exames específicos, a fim de mensurar o percentual de gordura interna e ajustar o tratamento individualizado.

Por fim, vale ressaltar que o entendimento sobre a gordura abdominal profunda reforça a importância da prevenção, promovendo cuidados contínuos com o estilo de vida e a saúde como um todo. Adotar condutas saudáveis é um investimento duradouro no equilíbrio metabólico e no bem-estar geral.

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representação de gordura aproximada – Créditos: depositphotos.com / animaxx3d
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