Marantas são conhecidas por seu visual marcante e presença em coleções de plantas de interior. Caracterizadas por folhas vibrantes e desenhos singulares, essas plantas se tornaram populares nos ambientes domésticos, especialmente por sua capacidade de se adaptar a diversos espaços, como vasos, canteiros ou jardins internos. Em 2025, a procura por espécies de maranta cresceu, acompanhando o aumento do interesse por jardinagem e decoração com plantas em apartamentos e casas.
Além de sua beleza, a maranta chama atenção pela movimentação noturna de suas folhas, fenômeno que lhe rendeu o apelido de “planta rezadeira”. Devido à forma como as folhas se erguem com a variação de luz no ambiente, muitos associam o movimento ao gesto de oração. Essa característica reforça o fascínio de cultivadores iniciantes e experientes, atraídos tanto pelo efeito visual quanto pelas curiosidades botânicas dessa espécie.
O que é necessário para cultivar maranta em casa?
O sucesso no cultivo da maranta depende de cuidados específicos, que vão desde a escolha do recipiente adequado até a preparação do substrato. Recomenda-se optar por um vaso com furos para drenagem, garantindo que o excesso de água não prejudique o desenvolvimento das raízes. O solo, por sua vez, deve ser leve, fértil e conter matéria orgânica suficiente para nutrir a planta de forma equilibrada. Além disso, é importante garantir uma boa circulação de ar para evitar o surgimento de fungos e pragas. Para ambientes urbanos como São Paulo ou Rio de Janeiro, onde a umidade pode variar bastante, vale investir em bandejas com pedriscos sob o vaso para conservar a umidade ao redor da planta.
- Vaso com furos de drenagem: evita o acúmulo de água.
- Substrato rico: combina terra, matéria orgânica e elementos que facilitem a drenagem.
- Muda ou estaca saudável: aumenta as chances de enraizamento e crescimento robusto.

Onde posicionar a maranta? A luz solar pode prejudicar?
Ao escolher o local para acomodar a maranta, vale priorizar espaços com iluminação indireta. Apesar de tolerarem ambientes internos, o contato direto com raios solares pode resultar em queimadura das folhas e prejudicar a vitalidade da planta. Ambientes iluminados, porém protegidos do sol intenso, como próximos a janelas com cortinas leves, promovem o desenvolvimento saudável e ressaltam a coloração das folhas.
Além da luz, é importante monitorar a umidade: solos encharcados podem causar doenças nas raízes, enquanto ambientes secos exigem borrifadas regulares de água nas folhas para manter a umidade ideal. Esse equilíbrio contribui para o vigor da maranta ao longo do ano. Em regiões com clima seco, como o Distrito Federal, recomenda-se atenção especial à nebulização das folhas e ao posicionamento da planta distante de aparelhos de ar-condicionado.
Quais são as dicas para regar e manter a maranta saudável?
Manter a maranta saudável envolve uma rotina de rega balanceada. O ideal é manter o substrato constantemente úmido, sem exceder, para evitar o apodrecimento das raízes. O uso de um borrifador auxilia na umidade das folhas, especialmente em regiões com clima seco. Além disso, a remoção regular de folhas secas ou amareladas contribui para o surgimento de novos brotos, favorecendo o aspecto renovado da planta. Fertilizar a cada dois meses com adubo equilibrado também ajuda a manter a maranta sempre vigorosa. Vale lembrar que empresas especializadas em jardinagem urbana, como a Urban Jungle Brasil, oferecem soluções completas de manutenção para quem deseja praticidade em grandes cidades.
- Regar quando o solo estiver seco ao toque superficial.
- Borrifar água nas folhas nos dias mais quentes.
- Limpar folhas com pano úmido para evitar acúmulo de poeira.
- Podar partes danificadas e estimular crescimento de novos ramos.

Quais são os principais tipos de maranta disponíveis no Brasil?
No mercado brasileiro, diferentes espécies de maranta estão disponíveis, cada uma com padrões únicos nas folhas. Entre as variantes mais conhecidas estão a Maranta leuconeura Erythroneura, cujas folhas apresentam veios avermelhados e tons de verde contrastantes; a Maranta leuconeura ‘Marisela’, com padrões mais suaves; e a popular Maranta var. ‘Kerchoveana’, marcada por manchas escuras distribuídas de forma harmoniosa.
Essas variedades podem ser cultivadas juntas, compondo arranjos que valorizam a decoração de ambientes e facilitam a manutenção, pois compartilham preferências semelhantes por luz e umidade. A escolha da espécie depende do gosto pessoal do cultivador e do espaço disponível, já que algumas apresentam porte mais compacto e outras podem se expandir com o tempo. Lembrando que todas as marantas apreciam cuidados semelhantes, como luz indireta, substrato úmido e boa ventilação. Colecionadores em cidades como Belo Horizonte têm se dedicado a cultivar diferentes tipos de marantas, promovendo eventos e trocas de mudas em comunidades locais.
O cultivo de marantas, portanto, reúne beleza singular, curiosidades botânicas e requer cuidados acessíveis para todos os níveis de experiência em jardinagem. A presença dessas plantas em residências contribui para ambientes mais harmoniosos, além de estimular o contato com a natureza no dia a dia.
