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O suplemento que virou queridinho entre quem sofre com insônia

Produtos à base de magnésio, conhecidos como suplementos de magnésio, são frequentemente procurados por indivíduos preocupados com o bom funcionamento do corpo e a regulação de processos essenciais. Nos últimos anos, a associação entre esses suplementos e a melhora da qualidade do sono ganhou destaque, estimulando debates sobre seus benefícios e eventuais riscos. O magnésio é um mineral crucial, envolvido em diversas funções biológicas, desde o metabolismo energético até o equilíbrio do sistema nervoso.

A deficiência desse nutriente nem sempre é perceptível no dia a dia, mas pode impactar diretamente questões como a saúde óssea, o funcionamento muscular e até a manutenção do ritmo cardíaco. Por esse motivo, muitos profissionais de saúde orientam a suplementação em casos específicos, sempre considerando as necessidades individuais e possíveis condições que dificultam a absorção do mineral proveniente da alimentação. A recomendação pode variar conforme diretrizes de entidades renomadas, como a Organização Mundial da Saúde, que reconhece mundialmente a importância do controle adequado dos níveis de magnésio.

suplemento de magnésio em fundo rosa – Créditos: depositphotos.com / serezniy

Quais são os principais tipos de suplementos de magnésio e para que servem?

Diversos tipos de sais e compostos de magnésio são empregados na formulação dos suplementos disponíveis. Entre as opções mais comuns estão o citrato de magnésio, óxido de magnésio, lactato de magnésio e cloreto de magnésio. Cada uma dessas formas possui características de absorção e tolerabilidade diferentes, podendo ser indicada de acordo com o perfil do utilizador e a finalidade do uso. Em geral, o objetivo é suprir a carência do mineral e proporcionar benefícios como a redução de cãibras, controle do cansaço e auxílio no relaxamento muscular.

Além da reposição em casos confirmados de deficiência, algumas pesquisas apontam para a contribuição do magnésio no alívio de sintomas como insônia, ansiedade leve e sintomas musculares. Contudo, é fundamental destacar que a suplementação sem indicação precisa pode ser contraproducente, especialmente se o consumo for exagerado ou em doses superiores ao recomendado pelas entidades de saúde. Também é importante ressaltar que cada tipo de suplemento pode ser mais adequado para determinados quadros clínicos: por exemplo, o cloreto de magnésio é frequentemente recomendado para quem busca efeitos mais evidentes sobre o funcionamento intestinal, enquanto o citrato é reconhecido pela boa absorção e baixa possibilidade de efeitos colaterais gástricos. Em países como Estados Unidos e Brasil, o consumo desses suplementos aumentou nos últimos anos, acompanhado pelo crescimento do interesse em saúde e bem-estar.

O suplemento que virou queridinho entre quem sofre com insônia
mulher dormindo – Créditos: depositphotos.com / AllaSerebrina

Quais os possíveis efeitos colaterais dos suplementos de magnésio?

Apesar do amplo uso e da reputação de segurança, suplementos de magnésio podem causar efeitos colaterais, especialmente quando utilizados em excesso ou sem acompanhamento profissional. Diarréia figura como o evento adverso mais comum, já que determinadas formas do mineral têm ação laxativa. Outras queixas relatadas incluem dores e cólicas abdominais, náuseas, vômito e, em situações extremas, sensação geral de fraqueza ou fadiga.

Em casos de consumo exagerado, o risco de complicações aumenta. Problemas no ritmo cardíaco, pressão arterial baixa e até alterações na função renal podem surgir em indivíduos sensíveis ou que fazem uso prolongado de doses elevadas. Vale ressaltar que o magnésio proveniente dos alimentos dificilmente provoca esses distúrbios, sendo os suplementos a principal fonte de possíveis intoxicações. Interações medicamentosas também devem ser monitoradas, já que o magnésio pode modificar a absorção ou ação de remédios como antibióticos e medicamentos usados no tratamento da osteoporose. Pessoas com problemas renais devem redobrar a atenção, pois a eliminação inadequada do magnésio pelo organismo pode aumentar as chances de efeitos adversos graves. Em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, clínicas especializadas têm registrado aumento na procura por orientação sobre o uso correto de suplementos, seguindo exemplos de centros de saúde internacionais.

O suplemento que virou queridinho entre quem sofre com insônia
pílulas aproximadas – Créditos: depositphotos.com / FineShine

Qual é a dose diária considerada saudável de magnésio?

Determinar a quantidade ideal deste mineral depende de fatores como faixa etária, sexo biológico e necessidades particulares. Para adultos saudáveis, as orientações atuais indicam que homens devem consumir entre 400 e 420 mg por dia, enquanto mulheres precisam de 310 a 320 mg diários. Durante a gestação e lactação, os valores podem subir para até 400 mg.

É importante mencionar que a absorção proveniente da dieta raramente está associada a efeitos adversos; por isso, recomenda-se atenção especial ao utilizar suplementação isolada. O limite diário geralmente aceito para adultos ao usar apenas suplementos é de 350 mg. Em todas as situações, a orientação médica é indispensável, principalmente para quem já apresenta quadros crônicos de saúde ou faz uso regular de outros medicamentos. Vale lembrar que alguns alimentos são ricos em magnésio, como vegetais verdes escuros, castanhas, amêndoas, sementes e grãos integrais, o que pode ajudar a alcançar as necessidades diárias sem a necessidade de suplementação. A Sociedade Brasileira de Nutrição recomenda sempre priorizar a alimentação natural para garantir uma ingestão equilibrada de minerais.

  • Avaliação médica: antes de iniciar qualquer suplemento, considere uma consulta profissional.
  • Consumo alimentar: priorize fontes naturais de magnésio, como vegetais verdes, sementes e grãos integrais.
  • Monitoramento contínuo: observe a resposta do organismo e relate quaisquer sintomas incomuns ao profissional responsável.

Com a crescente oferta de suplementos no mercado, a cautela é essencial para evitar excessos e garantir que o uso do magnésio traga benefícios reais, alinhados à segurança e às necessidades individuais de cada pessoa. O equilíbrio entre orientação médica e alimentação equilibrada permanece a estratégia mais recomendada para manter os níveis desse mineral em ordem.

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