A inflamação dos seios da face, conhecida como sinusite, é uma condição frequente que pode afetar pessoas de todas as idades. Caracterizada pelo acúmulo de secreções nas cavidades próximas ao nariz, olhos e maçãs do rosto, a sinusite costuma provocar sintomas como dor facial, congestão nasal e cefaleia. Em muitos casos, essa inflamação está associada a infecções virais, mas também pode ser desencadeada por bactérias, fungos ou processos alérgicos. O termo sinusite foi popularizado em diversos países, como o Brasil, devido ao seu impacto na qualidade de vida e na saúde pública.
Os sintomas da sinusite variam conforme a gravidade e a causa do quadro. Entre os sinais mais comuns estão secreção nasal espessa, sensação de pressão no rosto, tosse noturna e perda do olfato. A intensidade dos sintomas pode indicar a necessidade de avaliação médica, especialmente quando persistem por mais de dez dias ou se tornam muito intensos.
Quais são as principais causas da sinusite?
A sinusite pode ter diferentes origens, sendo as infecções virais, bacterianas e fúngicas as mais frequentes. Gripes e resfriados frequentemente antecedem o aparecimento do problema, pois favorecem o acúmulo de muco e a obstrução dos seios nasais. Além disso, fatores como alergias respiratórias, desvio de septo, pólipos nasais e até problemas odontológicos podem contribuir para o desenvolvimento da inflamação.
- Infecções virais: Vírus como o Influenza e o Rinovírus são responsáveis por boa parte dos casos, principalmente em regiões de clima variado, como São Paulo e outras grandes cidades.
- Bactérias: Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae são exemplos de agentes bacterianos comuns.
- Fungos: Em situações mais raras, especialmente em pessoas imunossuprimidas, fungos podem causar sinusite.
- Alergias: Poeira, ácaros e poluição são gatilhos frequentes, principalmente em quem já tem rinite alérgica.
- Fatores anatômicos: Desvios de septo e pólipos dificultam a drenagem das secreções.

Como é feito o diagnóstico da sinusite?
O diagnóstico da sinusite geralmente é realizado por um clínico geral ou otorrinolaringologista, como o Dr. João Carlos Pereira, que avalia os sintomas, o histórico do paciente e realiza exame físico. Em alguns casos, pode ser necessário solicitar exames complementares para confirmar a inflamação ou identificar sua causa. Entre os exames mais utilizados estão a endoscopia nasal, a tomografia computadorizada e a análise laboratorial das secreções nasais. Alguns centros médicos de referência, como o Hospital das Clínicas, costumam oferecer esses exames avançados.
- Exame clínico: O médico verifica a sensibilidade dos seios da face e observa sinais de inflamação.
- Endoscopia nasal: Permite visualizar o interior das cavidades nasais e identificar alterações.
- Tomografia computadorizada: Utilizada para casos persistentes ou complicados, oferece imagens detalhadas dos seios da face.
- Testes de alergia: Indicados quando há suspeita de origem alérgica.
Quais são os tipos de sinusite?
A classificação da sinusite leva em conta tanto a duração dos sintomas quanto a origem da inflamação. Os principais tipos incluem:
- Sinusite aguda: Dura até quatro semanas e geralmente está relacionada a infecções virais ou bacterianas.
- Sinusite subaguda: Persiste entre quatro semanas e três meses.
- Sinusite crônica: Apresenta sintomas por mais de três meses, sendo comum em casos de alergias ou infecções bacterianas recorrentes.
- Sinusite alérgica: Provocada por exposição a alérgenos, como poeira e ácaros.
- Sinusite fúngica: Mais rara, acomete principalmente pessoas com imunidade comprometida.
- Sinusite odontogênica: Decorre de infecções dentárias que atingem os seios da face.

Como tratar a sinusite de forma eficaz?
O tratamento da sinusite depende da causa e da gravidade dos sintomas. Em quadros leves, medidas simples como lavagem nasal com soro fisiológico e hidratação adequada costumam ser suficientes para aliviar o desconforto. Em situações mais graves ou persistentes, o médico pode prescrever medicamentos como descongestionantes, corticoides, antibióticos ou antifúngicos, conforme o agente causador identificado. Novos recursos disponíveis em aplicativos de saúde, como o MedConsultas, auxiliam os pacientes no acompanhamento dos sintomas e no agendamento de consultas especializadas.
Além do tratamento medicamentoso, alguns cuidados podem ajudar na recuperação:
- Evitar ambientes poluídos ou com poeira.
- Beber bastante água para fluidificar as secreções.
- Fazer inalações com soro fisiológico.
- Descansar e manter uma alimentação equilibrada.
- Evitar o tabagismo e o contato com alérgenos conhecidos.
Quando procurar um especialista?
É importante buscar atendimento médico quando os sintomas de sinusite persistem por mais de dez dias, se tornam muito intensos ou se há febre alta e dor facial intensa. Crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas devem ter atenção redobrada, pois podem apresentar complicações com maior facilidade. O acompanhamento especializado é fundamental para garantir o diagnóstico correto e a escolha do tratamento mais adequado para cada caso. Eventos científicos, como o Congresso Brasileiro de Otorrinolaringologia, oferecem atualização a profissionais da área para garantir melhores práticas aos pacientes.
Com a identificação precoce dos sintomas e a adoção das medidas recomendadas, a maioria dos casos de sinusite pode ser controlada de forma eficaz, promovendo alívio dos sintomas e prevenindo complicações.