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A fase mais delicada da vida da mulher pode ser identificada por este teste simples

O processo de confirmação da menopausa envolve uma abordagem cuidadosa do ginecologista, que considera tanto a avaliação de sintomas quanto a solicitação de exames laboratoriais específicos. A menopausa, marcada principalmente pela ausência prolongada da menstruação, ocorre geralmente entre os 45 e 51 anos, representando uma transição natural na vida da mulher brasileira. As alterações hormonais responsáveis pelo fim do ciclo reprodutivo provocam uma série de manifestações físicas e emocionais, conhecidas como sintomas climatéricos, que variam de intensidade em cada caso.

No Brasil, esse período pode ser ainda mais impactado pelas características do nosso clima tropical, já que as famosas ondas de calor tendem a ser percebidas com maior desconforto devido às altas temperaturas em várias regiões do país. As mulheres brasileiras, com diferentes rotinas e hábitos ligados à natureza e à cultura local, também podem buscar abordagens complementares para aliviar sintomas, como o uso de chá de ervas, entre elas a amora e a sálvia, tradições populares que atravessam gerações.

Para identificar a menopausa, além das queixas mais frequentes, como ondas de calor, variações de humor e irregularidade menstrual, existem exames clínicos que são essenciais para o diagnóstico preciso desse período. Compreender como esses procedimentos funcionam permite que as mulheres acompanhem melhor sua saúde durante a transição menopausal e possam adotar estratégias recomendadas pelo profissional de saúde para enfrentar possíveis complicações.

Quais exames laboratoriais são utilizados para confirmar a menopausa?

Entre os principais exames de sangue solicitados pelo ginecologista para avaliação da menopausa, destaca-se a dosagem do FSH (hormônio folículo-estimulante), que fornece informações sobre a função ovariana. O aumento persistente desse hormônio, verificado em coletas realizadas com intervalo de semanas, indica diminuição da atividade ovariana característica do fim do período fértil. Além do FSH, o LH (hormônio luteinizante) também é medido, pois níveis elevados reforçam a evidência da menopausa, especialmente quando acompanhados do aumento do FSH.

Outros exames podem ser solicitados para complementar o diagnóstico ou investigar causas alternativas da ausência de menstruação. A dosagem da prolactina é utilizada para descartar a possibilidade de hiperprolactinemia, que pode alterar os ciclos menstruais. Já o estradiol, principal hormônio estrogênico, revela o funcionamento ovariano, mas seus valores isolados não são suficientes para confirmar a menopausa. Existem ainda exames para avaliar o hormônio antimülleriano, fundamental para estimar a reserva ovariana, embora seu uso no diagnóstico da menopausa ainda dependa de padronização em pesquisas futuras.

No SUS (Sistema Único de Saúde), muitos desses exames são ofertados gratuitamente, destacando a importância do acompanhamento com o ginecologista, seja em grandes centros urbanos ou em pequenas cidades do interior, onde o contato com a natureza e hábitos culturais regionais, como o consumo de frutos nativos brasileiros, maracujá, acerola, buriti, pode contribuir para uma alimentação equilibrada e auxiliar na saúde durante o climatério.

A fase mais delicada da vida da mulher pode ser identificada por este teste simples
A fase mais delicada da vida da mulher pode ser identificada por este teste simples – Créditos: depositphotos.com / IgorVetushko

Quando a densitometria óssea é indicada após o diagnóstico da menopausa?

Quando a menopausa é confirmada, torna-se recomendada a realização da densitometria óssea. Esse exame avalia a massa óssea da mulher, fornecendo dados importantes sobre o risco de desenvolver osteoporose, condição relacionada à perda acelerada de cálcio nos ossos após a redução dos níveis de estrogênio. A identificação precoce da diminuição na densidade mineral óssea permite que medidas preventivas sejam tomadas, incluindo mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, uso de reposição hormonal prescrita e monitorada pelo médico.

  • Prevenção de fraturas ósseas
  • Acompanhamento ao longo dos anos para identificar a progressão da osteopenia ou osteoporose
  • Orientações sobre nutrição adequada e prática de atividades físicas

Em nosso país, aproveitar o sol moderadamente, cerca de 15 minutos diários antes das 10h ou após as 16h – é fundamental para a produção de vitamina D, essencial para a saúde óssea. Caminhadas em parques, praças ou mesmo trilhas em áreas de Mata Atlântica, Cerrado ou Amazônia, de acordo com a região, são atividades recomendadas, sempre valorizando a rica flora brasileira e o contato com ambientes naturais.

Como é feito o teste rápido de farmácia para detectar menopausa?

Com a evolução dos testes laboratoriais, atualmente existe a possibilidade de identificar a presença da menopausa também por meio de exames de farmácia que avaliam o hormônio FSH na urina. O procedimento consiste em coletar a urina em qualquer horário do dia e realizar o teste conforme as instruções da embalagem. O resultado positivo, evidenciado pelo aparecimento de dois traços no dispositivo, sendo uma linha de cor mais escura,, sugere a presença de menopausa ou o período de transição para ela, chamado de pré-menopausa. Mesmo com o teste positivo, é fundamental que a mulher consulte o ginecologista para confirmação diagnóstica e definição do tratamento adequado.

  1. Coleta da amostra de urina em recipiente limpo
  2. Imersão do reagente fornecido na embalagem
  3. Leitura do resultado após o tempo indicado no rótulo

A popularização desses testes em farmácias brasileiras facilita o acesso à informação e ao autocuidado, especialmente em regiões afastadas dos grandes centros, mas sempre é importante buscar acompanhamento profissional para um diagnóstico completo.

A fase mais delicada da vida da mulher pode ser identificada por este teste simples
A fase mais delicada da vida da mulher pode ser identificada por este teste simples – Créditos: depositphotos.com / IgorVetushko

Quando é necessário investigar outras causas para a ausência da menstruação?

Além da investigação para a menopausa, o médico pode solicitar exames para descartar outras condições que provocam amenorreia, como gravidez ou alterações funcionais da glândula tireoide. O exame de hCG, por exemplo, é fundamental para verificar se a ausência de menstruação decorre de gestação. Já a dosagem de hormônios tireoidianos é importante, pois algumas disfunções desse órgão podem causar desequilíbrios hormonais similares aos da menopausa. Com a interpretação conjunta dos resultados e sintomas, o ginecologista determina o melhor caminho para a saúde da mulher, orientando sobre tratamento e acompanhamento necessários.

O acompanhamento médico e a realização de exames adequados são indispensáveis para que a mulher compreenda as transformações do próprio corpo durante o climatério. Esse período exige atenção especial não apenas para os aspectos hormonais, mas também para questões como a saúde óssea e o bem-estar emocional, possibilitando uma melhor qualidade de vida durante e após a transição menopausal.

No contexto brasileiro, o suporte da família, a tradição de rodas de conversa e grupos de apoio em postos de saúde podem fortalecer ainda mais o cuidado com a saúde feminina nesta fase, valorizando os saberes regionais, o cultivo de plantas medicinais e práticas culturais que promovem bem-estar.

A fase mais delicada da vida da mulher pode ser identificada por este teste simples
A fase mais delicada da vida da mulher pode ser identificada por este teste simples – Créditos: depositphotos.com / IgorVetushko
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