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O hormônio natural que está revolucionando o sono dos brasileiros

No cotidiano, muitas pessoas enfrentam dificuldades para dormir e procuram maneiras naturais de regular o sono. Assim, a melatonina ganha destaque como um elemento fundamental ligado ao ciclo biológico do corpo. Esse hormônio é sintetizado principalmente durante a noite, quando a ausência de luz inicia uma sequência de processos biológicos que preparam o organismo para o descanso. Em 2025, a compreensão sobre a importância desse ritmo biológico está cada vez mais associada ao bem-estar geral, não apenas ao repouso noturno.

O interesse pela melatonina aumentou nas últimas décadas, principalmente pela sua relação direta com processos de regeneração, proteção celular e regulação do relógio biológico. O tema chama a atenção não só no tratamento de insônia, mas também em questões como imunidade, saúde digestiva, proteção do sistema nervoso e até apoio em terapias complexas. Utilizar corretamente esse hormônio, seja por suplementação ou estratégias para estimular sua produção natural, exige orientação especializada para garantir segurança e eficácia.

O que é melatonina e qual sua função no corpo?

Produzida pela glândula pineal, a melatonina é um hormônio que serve como principal regulador dos ciclos de sono e vigília, conhecidos por ciclo circadiano. Ao perceber a diminuição da luz ambiente, o cérebro ativa a produção desse composto, sinalizando para o corpo que é hora de relaxar. Além de facilitar a chegada do sono, a melatonina contribui para o ajuste de outros ciclos biológicos, como temperatura corporal e secreção hormonal, influenciando diversas funções fisiológicas.

Sua ação também se estende para além do sono. A melatonina atua como um antioxidante potente, protegendo células do estresse oxidativo e apoiando o funcionamento saudável do sistema nervoso. Ela pode influenciar desde o humor até a resposta imunológica, impactando diretamente vários aspectos do equilíbrio corporal. Estudos recentes também sugerem que a melatonina pode participar na regulação metabólica e na saúde cardiovascular.

O hormônio natural que está revolucionando o sono dos brasileiros
suplemento de melatonina – Créditos: depositphotos.com / [email protected]

Benefícios da melatonina vão além do sono?

Diversos estudos indicam que a melatonina não apenas favorece o início e a qualidade do sono, mas também apresenta funções que agregam valor à saúde. Sua capacidade antioxidante auxilia na defesa das células nervosas, podendo ser relevante no tratamento de doenças neurodegenerativas. Há ainda indícios de benefícios em quadros de enxaqueca, fibromialgia e para o suporte da saúde ocular, como em casos de glaucoma e alterações da retina.

Outro destaque é a função imunomoduladora, pois a melatonina pode contribuir para reforçar a resposta do sistema imune, sendo apontada como aliada na prevenção de várias enfermidades, incluindo infecções comuns. A regulação da produção de ácidos gástricos também demonstra papel no auxílio ao tratamento de refluxo gastroesofágico. Pesquisas em andamento analisam também possíveis efeitos no controle do estresse e em tratamentos relacionados ao envelhecimento saudável.

  • Regula o ciclo biológico do sono;
  • Auxilia nas defesas naturais do corpo;
  • Pode proteger células nervosas e apoiar tratamentos complexos.

Como usar melatonina com segurança?

Quem deseja iniciar a suplementação de melatonina deve buscar sempre orientação profissional. No Brasil, a recomendação para adultos a partir de 19 anos (em 2025) é de até 0,21 mg por dia, geralmente ingeridos entre uma e duas horas antes de deitar. Suplementos podem variar em apresentação, desde gotas até comprimidos, e há variações quanto à concentração, especialmente em formulações manipuladas.

O acompanhamento médico é essencial, pois determinadas situações, como insônia resistente e enxaqueca, podem demandar doses maiores, ajustadas conforme resposta individual. O consumo prolongado, em doses elevadas, só deve ocorrer com supervisão e por tempo limitado, para evitar riscos relacionados à sonolência diurna, alterações de humor ou outros efeitos adversos. Novas recomendações internacionais têm alertado também para o risco de interação medicamentosa, sobretudo em usuários de antidepressivos ou imunossupressores.

  1. Prefira sempre a dose mais baixa inicialmente;
  2. Evite utilizar durante o dia, pois isso pode afetar o ritmo natural;
  3. Inclua alimentos que favorecem a produção natural do hormônio, como nozes, arroz integral e vegetais escuros;
  4. Jamais combine a melatonina com outros indutores do sono sem avaliação médica.
O hormônio natural que está revolucionando o sono dos brasileiros
mulher tomando chá – Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy

Quais são os principais cuidados e contraindicações?

Embora a melatonina seja considerada segura quando utilizada no contexto recomendado, o uso inadequado pode resultar em efeitos colaterais, como fadiga, sonolência em excesso, dores de cabeça ou alterações na concentração e no humor. Crianças, adolescentes e gestantes só devem recorrer ao suplemento com avaliação de um profissional e, em geral, o uso não é indicado para mulheres em fase de amamentação.

  • Pessoas alérgicas à substância ou a componentes do suplemento não devem utilizá-lo;
  • Doses acima de 1 mg são associadas a maior risco de efeitos indesejados;
  • Durante o uso, evitar atividades que exijam total atenção, como dirigir, é uma precaução importante;
  • O consumo deve ser sempre orientado por um médico.

Em 2025, com o envelhecimento populacional em alta, cresce o cuidado na recomendação e uso responsável da melatonina, respeitando as especificidades de cada indivíduo e focando em resultados seguros. Além disso, pacientes com doenças autoimunes, epilepsia ou distúrbios hormonais devem discutir os potenciais riscos antes de iniciar o uso.

Melatonina pode ser usada para outras condições?

O potencial da melatonina vai além das noites de sono bem dormidas. Pesquisadores vêm investigando seu papel em quadros de depressão associada ao inverno, conhecida como transtorno afetivo sazonal, e na redução dos impactos colaterais de tratamentos agressivos, como quimioterapia. Porém, tais usos alternativos ainda requerem investigação mais detalhada no meio científico.

Portanto, enquanto a melatonina permanece no centro das discussões sobre qualidade do sono, seu consumo consciente e orientado integra hábitos de vida saudável. Respeitar recomendações, apostar em estratégias naturais para aumento da produção do hormônio e buscar orientação qualificada são atitudes que promovem não só um sono melhor, mas também o equilíbrio integral do organismo.

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pessoa dormindo – Créditos: depositphotos.com / Deklofenak
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