A jiboia, conhecida cientificamente como Epipremnum aureum, é uma planta de fácil propagação e amplamente valorizada como opção decorativa para interiores em lares brasileiros. Bastante popular em casas e apartamentos de todo o país, essa trepadeira de folhas brilhantes e vistosas se adapta bem ao clima tropical, sendo resistente tanto ao calor das regiões Norte e Nordeste, quanto às variações mais suaves de temperatura do Sul e Sudeste. Por ser uma espécie versátil, encontra espaço em pequenos apartamentos urbanos, escritórios e até em varandas, integrando a decoração verde típica das cidades brasileiras e servindo como alternativa acessível para quem pretende enriquecer o ambiente com plantas sem grandes custos ou necessidade de grandes áreas.
Admirada pela versatilidade, a jiboia pode ser mantida em vasos pequenos ou médios, já que seus ramos pendem elegantemente de prateleiras, estantes ou varandas, uma cena comum em muitas casas e quitinetes do Brasil. Por conta dessas características, a jiboia tornou-se uma das variedades preferidas dos amantes da jardinagem urbana, facilmente encontrada em feiras, floriculturas e até no comércio de rua. Além disso, o cultivo é extremamente simples, exigindo poucos cuidados mesmo nos ambientes internos com pouca luminosidade, comuns em muitas residências brasileiras, e proporciona um visual verde e acolhedor, típico dos lares do nosso país.
Quais são os principais cuidados ao manusear a planta jiboia?
Embora seja muito usada em projetos de paisagismo de interiores, a jiboia apresenta uma característica que exige atenção redobrada: sua toxicidade. Todas as partes da planta, incluindo folhas e caules, contêm oxalato de cálcio, substância que pode causar reações adversas caso seja ingerida por crianças ou animais de estimação, como cães e gatos, comuns nos lares brasileiros. Por esse motivo, recomenda-se posicionar os vasos fora do alcance dos pequenos e dos pets para prevenir acidentes, especialmente importante para famílias que têm o hábito de cultivar plantas dentro de casa.
Além do cuidado com a toxicidade, é importante oferecer à jiboia um ambiente iluminado, mas protegido do sol intenso, como o típico sol brasileiro do meio-dia, que pode queimar as folhas. A planta se adapta muito bem à luz indireta e à meia-sombra, condição frequente em varandas fechadas ou ambientes internos típicos das casas do Brasil, favorecendo seu crescimento saudável. Regas moderadas também são essenciais para evitar o apodrecimento das raízes em um clima muitas vezes quente e úmido; por isso, recomenda-se regar cerca de três vezes por semana ou conforme a atualização do substrato, sempre observando se o solo já secou no topo.

Como fazer muda de jiboia passo a passo?
O processo de multiplicação da jiboia é feito, em geral, por meio da técnica de estaquia, utilizando partes do próprio ramo da planta. Para preparar uma nova muda de jiboia, identifica-se um ramo saudável com ao menos três nós, regiões de onde crescem as folhas e, futuramente, novas raízes. O corte deve ser realizado com uma tesoura limpa e bem afiada, de preferência na diagonal, entre o terceiro e o quarto nó.
- Obtenção do ramo: Selecione uma ponta de ramo que contenha pelo menos três nós visíveis.
- Realização do corte: Utilize uma tesoura esterilizada para cortar o ramo preferencialmente entre o terceiro e o quarto nó.
- Plantio na água: Submerja a extremidade cortada em um recipiente com água limpa, que pode ser facilmente coletada da torneira e trocada regularmente devido ao nosso clima quente, certificando-se de que ao menos um nó fique abaixo da linha d’água.
- Plantio em substrato: Prepare um vaso com mistura de terra vegetal e areia de construção, ambos facilmente encontrados em lojas de jardinagem no Brasil, e insira o ramo cortado, mantendo o substrato sempre úmido, porém sem encharcar.
Tanto na água quanto no substrato, é possível observar o surgimento das raízes em poucas semanas, especialmente nas regiões litorâneas e tropicais, onde o calor estimula um crescimento mais rápido. Caso a muda seja cultivada na água, recomenda-se trocar o líquido a cada três dias, uma prática facilitada pelos altos índices de evaporação em nosso clima. Para o plantio em terra, utilize vasos com furos na base para facilitar a drenagem e reduzir o risco de doenças fúngicas, prática essencial em ambientes úmidos, comuns em várias regiões do Brasil.
É possível cultivar jiboia só na água?
Muitos interessados em jardinagem urbana se perguntam se a jiboia pode ser cultivada diretamente na água. A resposta é sim: a planta se desenvolve bem nesse ambiente, desde que alguns cuidados sejam mantidos. Trocar a água regularmente, observar o tamanho das raízes e garantir iluminação indireta são pontos essenciais para evitar o acúmulo de microrganismos, algo comum em cidades quentes e úmidas, e garantir um crescimento saudável.
- Mantenha o recipiente limpo e transparente para melhor controle visual do crescimento das raízes, garrafas e copos de vidro reaproveitados são opções sustentáveis e frequentes nos lares brasileiros.
- Evite deixar as folhas em contato direto com a água, assim reduz o risco de apodrecimento, especialmente em regiões onde a umidade é elevada, como no litoral.
- Se notar excesso de raízes para o recipiente original, faça a muda para um vaso maior, tradição comum nas casas brasileiras para renovar a beleza da planta.
Nesse método de cultivo, não é necessário regar, bastando manter a rotina de troca de água, algo prático para quem acompanha a correria do dia a dia no Brasil. Em caso de desejar transferir para o substrato, espere até que as raízes estejam bem formadas e escolha terra vegetal de boa qualidade, vendida em mercados e feiras por todo o país.

Quais são as recomendações gerais para manter a jiboia saudável?
Para manter a planta jiboia sempre vigorosa, é recomendável adubar a cada 40 a 60 dias com húmus de minhoca, composto orgânico ou esterco curtido, todos facilmente encontrados nos mercados ou hortas comunitárias brasileiras. A poda, embora opcional, pode ser feita semestralmente para controlar o tamanho e estimular novos brotos, garantindo um aspecto sempre renovado típico dos jardins tropicais do Brasil. Manter o solo levemente úmido, em ambiente iluminado e ventilado, é o segredo para garantir folhagem viçosa e desenvolvimento constante, mesmo nos dias mais quentes do nosso clima. Também é importante ficar atento à presença de pragas, como cochonilhas, pulgões e ácaros, especialmente em períodos mais quentes e chuvosos. Realize limpezas suaves e utilize soluções naturais, como diluição de detergente neutro, para manter sua jiboia saudável sem prejudicar o meio ambiente.
Em resumo, aprender a fazer muda de jiboia é simples e útil para quem aprecia ambientes verdes e quer expandir a presença de plantas sem investimentos elevados, prática muito difundida em diferentes regiões do Brasil. Com poucos materiais e dedicação leve, a propagação dessa trepadeira permite criar um verdadeiro jardim vertical ou renovar a decoração de diferentes ambientes internos no clima e na cultura brasileira, promovendo bem-estar e contato com a natureza tão valorizados em nosso país.
