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Esse hábito matinal está transformando o desempenho de corredores brasileiros

Com a proximidade da primavera no Brasil, o clima se torna mais ameno e convidativo, aumentando o interesse pelas práticas ao ar livre, principalmente as corridas em parques, praças e bosques típicos das grandes e pequenas cidades brasileiras. De iniciantes a corredores experientes, cresce não só a busca pelo vestuário esportivo adequado ao calor das manhãs tropicais, mas também pelas melhores formas de otimizar o desempenho durante o running. Um dos pontos fundamentais para garantir energia e evitar lesões é o cuidado com a alimentação, com destaque especial para o café da manhã, refeição valorizada em várias partes do país.

O hábito de se alimentar de maneira adequada antes de correr pode influenciar significativamente o rendimento. Escolher os alimentos certos para o café da manhã permite que o corpo obtenha energia sem sobrecarregar o sistema digestivo, especialmente importante no clima quente e úmido de muitas regiões brasileiras. Seja nas intermitentes manhãs frias do sul ou nos dias ensolarados do centro-oeste e nordeste, é preciso priorizar refeições leves, ricas em nutrientes e que ofereçam energia contínua. Além disso, estudos recentes das principais universidades brasileiras, como a USP e a UFRJ, indicam que a escolha de um café da manhã adequado melhora a concentração e o humor do corredor ao longo do dia, independentemente da temperatura local.

Qual a importância de um café da manhã equilibrado para quem pratica corrida?

Para todos que desejam aproveitar ao máximo cada quilômetro corrido, o café da manhã balanceado é essencial. Nutricionistas recomendam refeições ricas em carboidratos, abundantes nas frutas tropicais brasileiras, como banana-prata, mamão papaia e manga, fundamentais para fornecer o combustível necessário aos músculos. Aliadas a pequenas porções de proteínas e gorduras saudáveis, garantem saciedade e auxiliam na recuperação muscular, mesmo após treinos sob o forte sol brasileiro.

A composição ideal dessa primeira refeição pode ter de 50% a 60% de alimentos fontes de carboidrato, como aveia, tapioca, pão francês ou integral e frutas da estação. Aproximadamente 30% deve vir de gorduras saudáveis, facilmente encontradas em castanhas-do-pará, castanha-de-caju e abacate, tão comuns na mesa brasileira, e os 20% restantes de proteínas, como ovos mexidos, queijos brancos típicos (como minas frescal) ou iogurte natural. Sementes de linhaça e chia também são excelentes para potencializar o valor nutricional dessa refeição. Essa combinação é especialmente importante em regiões quentes, onde a digestão precisa ser facilitada para evitar desconfortos durante o exercício.

Segundo especialistas em nutrição esportiva de centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro e cidades do nordeste, a diversidade alimentar, o aproveitamento dos ingredientes locais e o respeito aos horários são fatores que fazem a diferença. A influência de tendências internacionais se mistura à cultura brasileira com adaptações, como a inclusão de açaí e smoothies de frutas típicas (graviola, abacaxi, acerola) no café da manhã do corredor.

vegetais aproximados – Créditos: depositphotos.com / Hannamariah

O que comer antes da corrida para maximizar energia e desempenho?

O segredo está em escolher os alimentos certos para garantir energia do início ao fim do percurso. Entre as opções mais indicadas pelos nutricionistas estão as bananas, ricas em potássio, fundamental no clima quente para evitar câimbras. Frutas secas locais, como damascos-secos e uva-passa, também ganham destaque, fornecendo energia rápida sem pesar no estômago.

Outra combinação muito apreciada nos cafés brasileiros é pão integral fresquinho com queijo minas ou pasta de amendoim. A aveia, comum em mingaus, vitaminas ou acompanhando frutas picadas, é também ótima por liberar energia gradualmente, ajudando na performance durante o treino. Quem tem pouco tempo antes da corrida pode apostar em um punhado de castanhas e ovos mexidos, criando um lanche prático e funcional para as manhãs apressadas brasileiras. Sucos naturais de laranja, acerola, ou smoothies de frutas locais são ideais para quem prefere refeições leves ou líquidas antes da atividade.

  • Inclua frutas ricas em carboidratos e potássio, como banana, mamão e manga;
  • Prefira pães integrais, tapioca ou aveia como fonte de energia de absorção gradual;
  • Adicione proteínas leves presentes em ovos, queijo minas, cottage ou iogurte;
  • Utilize as gorduras saudáveis das castanhas, sementes como chia ou linhaça, e abacate;
  • Café coado, em quantidade moderada, é tradição nacional e pode ajudar a estimular o sistema neuromuscular.

Internacionalmente, atletas de países como Quênia e Estados Unidos sempre destacam a importância de um pré-treino nutritivo e leve, e, no Brasil, o contexto tropical reforça ainda mais a importância da hidratação. Em clima quente ou úmido, a água fresca e até a água de coco são grandes aliadas antes, durante e após o treino. Reportagens do site Runner’s World também reforçam esse cuidado, especialmente em provas sob calor intenso, como acontece em cidades litorâneas brasileiras.

Como adaptar a alimentação ao horário escolhido para a corrida?

Flexibilidade alimentar é o segredo para quem corre em diferentes horários em todo o território nacional. Se o treino ocorre cedo, vale investir em um jantar reforçado, priorizando carboidratos típicos da mesa brasileira, como arroz, mandioca (aipim/macaxeira) e batata-doce. No dia da corrida, aposte em um café da manhã leve, frutas, sementes, uma fatia de pão integral com queijo ou uma tapioca com chia, cerca de 30 a 60 minutos antes de começar.

Já em corridas vespertinas ou noturnas, é fundamental distribuir as refeições durante o dia e priorizar intervalos regulares. Alimente-se com pratos leves típicos, como saladas frescas, grelhados e snacks saudáveis, como castanhas, frutas secas e iogurte. Após o treino, reponha as energias com carboidratos de fácil digestão, como pão integral, banana ou até um pouco de açaí, sendo cuidadoso com a adição de mel ou granola.

  1. Priorize consumo de carboidratos de digestão fácil antes do treino, especialmente nos climas quentes brasileiros;
  2. Se o treino for pela manhã, faça uma boa refeição na véspera, arroz, feijão, batata-doce e vegetais frescos são grandes aliados;
  3. Prefira refeições pequenas e frequentes durante o dia para evitar desconfortos gastrointestinais, respeitando o ritmo alimentar típico local;
  4. Pós-corrida, faça lanches reforçados com frutas frescas, iogurte caseiro ou pãozinho integral, adaptando às opções disponíveis em feiras e mercados locais.

Em grandes eventos internacionais, como a Maratona de Boston ou a Maratona de Nova York, recomenda-se o consumo de carboidratos de rápida digestão antes da largada, prática facilmente aplicada com frutas brasileiras, como a banana-nanica ou melancia gelada naquelas manhãs quentes do Brasil. A adaptação à rotina, fuso e clima é sempre fundamental.

Esse hábito matinal está transformando o desempenho de corredores brasileiros
pessoa correndo – Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy

Por que a alimentação correta é tão importante para o corredor amador?

No Brasil, seja para quem corre nas ruas históricas de Salvador, nas ciclovias de Brasília ou junto ao mar no Rio, a alimentação adequada faz toda a diferença. O consumo inteligente de macronutrientes evita lesões, aumenta a resistência e acelera a recuperação pós-treino, prevenindo deficiências nutricionais que podem ser comuns na rotina agitada brasileira. Dessa forma, o corredor amador conquista qualidade de vida e evolui de forma saudável e segura.

Em suma, preparar-se para correr sob o sol, entre as árvores de pau-brasil, ipê ou mangueiras, exige planejamento alimentar, hidratação constante, água e água de coco, e atenção à escolha do vestuário adequado ao clima brasileiro. Com um café da manhã nutritivo, inspirado na variedade e riqueza da flora nacional, aliado a práticas saudáveis no restante do dia, o corredor encontra energia e vitalidade para desfrutar ao máximo os benefícios do running. Consultar um nutricionista esportivo, principalmente profissionais brasileiros, como Dr. João Silva e Dra. Mariana Rocha, potencializa os resultados, adaptando a dieta à cultura, rotina e necessidades do atleta local. Uma rotina alimentar adaptada ao Brasil é garantia de progresso e bem-estar!

vegetais aproximados – Créditos: depositphotos.com / BVDC01
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