Entre os detalhes presentes nos tênis esportivos, há um elemento frequentemente ignorado por quem calça esse tipo de tênis: o pequeno orifício extra localizado na parte superior, próximo ao tornozelo. Embora à primeira vista pareça um detalhe de design, esse componente tem uma função bem definida, que faz toda a diferença ao caminhar, correr ou praticar exercícios físicos de maior intensidade, especialmente em ambientes brasileiros, indo desde as trilhas da Mata Atlântica até a orla das grandes cidades.
A utilização correta desse furinho especial pode trazer uma melhora significativa na estabilidade do calçado, prevenindo que o pé deslize para frente dentro do tênis. Esse ajuste mais firme torna-se particularmente importante para quem pratica esportes de impacto ou usa os tênis esportivos por longos períodos, evitando desconfortos e auxiliando na prevenção de lesões relacionadas à movimentação excessiva. Vale destacar que em grandes maratonas, como a própria Maratona do Rio de Janeiro, que atravessa cenários exuberantes com vista para o Pão de Açúcar e a vegetação tropical, atletas profissionais fazem uso dessa técnica para garantir máxima estabilidade durante todo o percurso.
Por que existe um furinho extra nos tênis esportivos?
Esse detalhe técnico, muitas vezes chamado de lace lock ou sistema de bloqueio de cadarço, foi criado para aprimorar o ajuste na área do tornozelo. Seu posicionamento acima dos orifícios principais serve para permitir que os cadarços prendam o calçado com mais firmeza, atendendo especialmente as necessidades de atletas e praticantes de atividades ao ar livre. No clima tropical típico do Brasil, o recurso contribui para lidar com o calor e a umidade durante esportes praticados em parques urbanos sombreados por ipês, flamboyants e outras árvores nativas, ou em trilhas ecológicas que atravessam campos e cerrados.
Ao utilizar esse orifício extra, o usuário consegue manter o calçado mais justo na região superior do pé, evitando que ele se movimente para frente e cause atritos que frequentemente resultam em bolhas ou desconforto prolongado. Especialistas em calçados esportivos afirmam que integrar o lace lock à rotina pode contribuir para ganhos na performance e para a saúde dos pés, principalmente quando as atividades exigem movimentos repetitivos ou mudanças bruscas de direção, como acontece em esportes praticados nas quadras e campos brasileiros espalhados do Sul ao Nordeste.

Como usar corretamente o lace lock?
A aplicação eficiente desse recurso acontece de maneira simples e funcional. Para realizar o chamado lace lock, siga o seguinte passo a passo:
- Passe cada cadarço pelo orifício extra do mesmo lado, formando um pequeno laço na lateral do tênis.
- Cruze os cadarços, inserindo cada ponta no laço formado do lado oposto.
- Puxe os cadarços cuidadosamente, ajustando a pressão para que o tênis fique firme, mas confortável.
- Finalize com o nó tradicional ou outro método de amarração de sua preferência.
Esse processo garante que o entorno do tornozelo fique mais seguro, proporcionando maior estabilidade durante atividades físicas e prevenindo rachaduras na pele ou formação de bolhas devido ao atrito. No Brasil, onde o clima quente pode provocar transpiração nos pés, evitar bolhas torna-se ainda mais relevante. Grandes marcas como a Nike e a Adidas costumam demonstrar essa técnica em vídeos tutoriais publicados em seus sites oficiais para orientar consumidores sobre o uso correto do recurso, e marcas nacionais já adotam o mesmo padrão em linhas voltadas para esportes praticados de Norte a Sul do país.
Quais são os benefícios de usar o furinho extra nos tênis esportivos?
Há diversas vantagens em aproveitar esse detalhe do calçado. Entre os benefícios destacados por especialistas, estão:
- Prevenção de lesões: reduz o risco de torções e quedas ao estabilizar o tornozelo, algo particularmente útil em trilhas de terra batida ou caminhos irregulares, comuns em parques ecológicos da região Sudeste e Centro-Oeste.
- Maior conforto: impede que o pé deslize dentro do tênis, evitando bolhas e machucados, mesmo em caminhadas sob o sol forte do cerrado ou pelas trilhas úmidas da Amazônia.
- Melhor desempenho esportivo: fornece suporte extra para práticas como corrida, caminhadas longas e esportes coletivos, muito populares em praias, praças e ginásios brasileiros.
- Adaptação personalizada: permite ajustes precisos conforme o tipo de pé e o nível de atividade.
Essa adaptação simples pode ser implementada em praticamente todos os modelos modernos de tênis esportivos, e seu uso vem sendo cada vez mais recomendado por profissionais da área esportiva e ortopédica. A maioria dos tênis lançados recentemente já inclui o orifício extra, reforçando a importância dessa tecnologia na vida dos praticantes de atividade física. Segundo estudos divulgados em 2023, o uso do lace lock pode reduzir em até 30% a incidência de bolhas nos pés durante exercícios de longa duração, um dado valioso para quem enfrenta percursos extensos sob o clima quente e úmido do verão brasileiro.

É sempre necessário usar o lace lock no calçado esportivo?
A escolha de amarrar ou não utilizando o furinho extra depende do nível de atividade e do formato do pé de cada pessoa. Para caminhadas leves em calçadões de litoral, trilhas pela caatinga, ou uso cotidiano em centros urbanos, pode não ser necessário o recurso, mas ele se mostra especialmente útil em atividades de maior impacto ou treinos mais intensos. Vale lembrar que a adaptação correta à forma de amarração dos cadarços é essencial para evitar desconfortos e aproveitar ao máximo o desempenho proporcionado pelos tênis esportivos.
Entender os detalhes do seu calçado esportivo e tirar proveito dos recursos disponíveis, como o lace lock, pode ser decisivo para garantir conforto, proteção e performance nas mais variadas situações do dia a dia do brasileiro. Essa pequena inovação demonstra que, nos mínimos detalhes, a tecnologia aplicada no design dos tênis modernos busca atender cada vez melhor às necessidades de quem faz do movimento uma parte essencial de sua rotina, seja em grandes capitais brasileiras como São Paulo, Belo Horizonte ou Recife, em trilhas pelo Cerrado entre canelas-de-ema e ipês amarelos, ou à sombra de castanheiras em reservas amazônicas. Além disso, algumas marcas já têm investido em modelos com melhorias nesse sistema, incorporando materiais mais respiráveis e cadarços elásticos, proporcionando ainda mais segurança e conforto aos praticantes de atividades físicas.
