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A flor exótica que virou febre entre jardineiros urbanos no Brasil

Com flores marcantes e formas variadas, as celósias se destacam facilmente nos jardins e em vasos de ambientes urbanos. Conhecidas por suas inflorescências exuberantes, que podem lembrar plumas, espigas ou até mesmo a típica crista de um galo, essas plantas ornamentais conquistam admiradores não só pela beleza, mas também pela versatilidade em diferentes estilos de paisagismo.

O cultivo das celósias oferece opções para jardineiros experientes e iniciantes, já que a maioria das variedades apresenta resistência e adaptação a diferentes condições de solo e clima. A diversidade de cores, desde tons vibrantes de vermelho, laranja e amarelo até variações de rosa e violeta, garante destaque em qualquer composição floral. Além disso, algumas cultivares exibem folhas de tonalidade avermelhada, agregando ainda mais valor ornamental.

Como plantar celósias: o que é preciso saber?

Para iniciar o plantio das celósias, é importante conhecer as exigências básicas dessa espécie e as melhores práticas para estimular seu desenvolvimento. O processo de propagação geralmente ocorre por sementes, que devem ser distribuídas no solo definitivo ou em recipientes específicos com pelo menos 15 cm de profundidade, promovendo o bom crescimento das raízes. Recomenda-se uma semeadura a cerca de meio centímetro de profundidade, com germinação observada entre uma e três semanas após o plantio, dependendo das condições ambientais.

  • Vasos ou jardineiras: Recipientes mais profundos favorecem as raízes e garantem plantas vigorosas.
  • Sementes: Devem ser manejadas com delicadeza, já que as mudas são sensíveis ao transplante.
  • Espaçamento: Os intervalos entre as plantas variam entre 15 e 50 centímetros, adequando-se ao tamanho da variedade escolhida.

Quando as celósias atingem entre cinco e oito centímetros de altura, é possível realizar o transplante para o local definitivo, tomando bastante cuidado para não danificar o sistema radicular. Plantas adultas adquiridas em floriculturas geralmente precisam ser replantadas com agilidade, já que substratos comerciais costumam conter poucos nutrientes e baixa retenção de água. Em cidades como São Paulo, onde o cultivo urbano vem se tornando cada vez mais comum, as celósias vêm sendo incorporadas também a jardins verticais e áreas comuns de condomínios, valorizando o paisagismo local. O uso dessas plantas em grandes áreas públicas em São Paulo tem ganhado novas técnicas, como o cultivo em canteiros elevados para facilitar a drenagem e o acesso ao sol, além da experimentação de cultivares adaptadas ao clima local.

A flor exótica que virou febre entre jardineiros urbanos no Brasil
celósia aproximada – Créditos: depositphotos.com / JINNARITT

O que observar no solo e adubação das celósias?

O solo para celósias deve ser bem drenado, fértil e rico em matéria orgânica. Um ambiente com pH levemente ácido a neutro, entre 6 e 7, é o mais indicado para o crescimento saudável da planta. Produtos como húmus de minhoca, esterco animal bem curtido ou adubos orgânicos específicos enriquecem a terra, aumentando a retenção de água e disponibilizando nutrientes essenciais para as raízes. Fontes de cálcio, fósforo e potássio contribuem para flores mais bonitas e plantações mais vigorosas, auxiliando também o enraizamento das mudas.

Confira alguns itens essenciais para garantir uma base nutritiva e adequada para as celósias:

  1. Adicionar matéria orgânica ao solo, como pó de casca de ovo moída para o cálcio ou cinzas peneiradas para o potássio.
  2. Aplicar superfosfato simples ou fosfato natural como fonte de fósforo.
  3. Evitar excesso de fertilizantes fortes, que podem prejudicar o crescimento e queimar as plantas.
  4. Realizar adubação foliar com formulação completa quinzenalmente, promovendo brotações e maior produção de flores.

A irrigação deve ser feita de modo a manter a umidade, sem encharcar o solo. As celósias são tolerantes a curtos períodos de seca, mas reagem melhor quando cultivadas com umidade constante e boa exposição à luz solar direta ou sombra parcial bem iluminada, principalmente em regiões tropicais e subtropicais, como o Brasil. Em locais com variações climáticas acentuadas, recomenda-se monitoramento regular para adaptar as regas conforme necessário. Outro ponto interessante é a utilização de cobertura morta (mulching) para conservar a umidade do solo em cidades brasileiras, especialmente no interior do Brasil.

Quais são os principais cuidados com pragas e doenças?

Manter o controle de pragas é fundamental para a vitalidade das celósias. Falhas na nutrição ou irrigação podem favorecer a incidência de insetos como pulgões e cochonilhas, que costumam atacar em épocas de estiagem, assim como lesmas, caracóis, caramujos e lagartas. Estas últimas demandam atenção especial por comprometerem rapidamente as folhas e inflorescências.

  • Remoção manual: Lesmas e caracóis podem ser retirados manualmente para evitar danos maiores.
  • Produtos naturais: O uso de inseticidas orgânicos e placas amarelas para atração de insetos são alternativas eficazes de manejo.
  • Monitoramento: Folhas com sinais de pragas ou doenças devem ser removidas e descartadas, impedindo a contaminação das demais plantas.

É recomendável monitorar a saúde das celósias periodicamente, especialmente durante as fases de floração e em períodos com clima mais seco. Cuidados constantes aumentam as chances de obter inflorescências vistosas por mais tempo, aproveitando a beleza duradoura dessas plantas ornamentais, que mesmo quando secas podem permanecer coloridas por semanas em arranjos florais. Em regiões urbanas como Rio de Janeiro, onde as temperaturas mais elevadas favorecem o surgimento de algumas pragas, torna-se ainda mais importante o acompanhamento regular das plantas. Vale ressaltar que, em determinadas épocas do ano, como durante os eventos de festivais de flores realizados no Rio de Janeiro, o monitoramento de pragas torna-se ainda mais importante para manter a qualidade ornamental das celósias expostas.

A flor exótica que virou febre entre jardineiros urbanos no Brasil
celósia aproximada – Créditos: depositphotos.com / lobster20

Quando e como acontece o florescimento das celósias?

O ciclo de florescimento das celósias se completa geralmente entre 60 e 90 dias após o plantio. Essas plantas são tipicamente perenes, mas costumam ser cultivadas como anuais, já que sua aparência ornamental tende a declinar com o tempo. O corte e a secagem das inflorescências, em locais bem ventilados e protegidos do excesso de luz, permitem a preservação das cores vivas por vários meses, facilitando o uso em arranjos e decorações. A versatilidade das celósias, com sua resistência e facilidade de secagem, faz delas uma escolha popular em eventos ao ar livre e na elaboração de buquês para casamentos realizados em diferentes cidades do Brasil.

Assim, as celósias representam uma alternativa interessante para quem busca variedade de formas, cores e facilidade de cultivo, tornando-se uma presença frequente em jardins residenciais, praças e mesmo ambientes internos, quando cultivadas em vasos adequados. Inclusive, sites como Jardineiro.net trazem frequentemente novas dicas e informações atualizadas sobre métodos de plantio e cuidados com a espécie, beneficiando tanto profissionais quanto apaixonados por jardinagem. Além disso, iniciativas de coleta de sementes desenvolvidas em parceria com Jardineiro.net têm incentivado a troca de experiências entre jardineiros de todo o Brasil.

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celósia aproximada – Créditos: depositphotos.com / livadask
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