Desde o início do século XXI, possuir um passaporte sueco tem sido um grande diferencial para quem deseja viajar pelo mundo. O documento oferece acesso facilitado a diversos destinos internacionais, resultado de anos de acordos diplomáticos e boa reputação internacional da Suécia. Nos últimos anos, porém, o posicionamento sueco no ranking global de passaportes sofreu algumas alterações significativas, refletindo mudanças no cenário internacional.
O levantamento anual realizado pela consultoria Henley & Partners serve como referência para medir o poder de cada passaporte. Entre os indicadores, destaca-se o número de países que permitem a entrada de cidadãos sem exigência prévia de visto. Em 2025, o passaporte sueco permite acesso livre a 188 países, posicionando a Suécia na quarta colocação desse ranking mundial, ao lado de outros países europeus. A pesquisa também é importante para investidores internacionais e pessoas interessadas em cidadanias múltiplas, pois indica quais passaportes garantem maior liberdade de mobilidade.
Como funciona o ranking dos passaportes mais poderosos?
O ranking é elaborado com base em informações oficiais de órgãos internacionais que registram acordos entre países. Quanto maior a quantidade de nações que oferecem entrada sem burocracias, maior será a posição do passaporte na lista. Para 2025, o passaporte mais forte pertence a Cingapura, possibilitando viagens a 193 países sem necessidade de visto, seguido por Japão e Coreia do Sul, ambos com acesso a 190 destinos.
Os critérios do ranking variam conforme as atualizações anuais dos acordos bilaterais e mudanças na política externa dos países participantes. Isso significa que a posição dos passaportes é dinâmica e pode sofrer alterações conforme o contexto diplomático global. Desde que a pesquisa começou a ser amplamente divulgada, passou a servir também como referência para portais como BBC e relatórios de mobilidade internacional.

Por que o passaporte sueco perdeu posições no ranking?
A queda do passaporte da Suécia na classificação se deve, principalmente, à expansão de acordos em outros países e restrições impostas por algumas nações, como a China, que não permite entrada de suecos sem visto, diferente do que acontece com outros países nórdicos. Fatores geopolíticos e negociações governamentais também são determinantes para a inserção ou remoção de facilidades de entrada nos territórios. Além disso, novas alianças estratégicas e mudanças em políticas migratórias impactam diretamente o nível de liberdade oferecido pelo documento sueco.
Em comparação com anos anteriores, destaca-se que, embora a Suécia já tenha liderado esse ranking, o ápice ocorreu em 2014. Desde então, o documento alternou entre posições elevadas e quedas, registrando seu pior desempenho em 2020, quando figurou na sexta posição. Compartilhar agora o quarto lugar com países como Noruega, Holanda e Portugal revela não apenas uma perda de vantagens, mas também o fortalecimento dos concorrentes europeus.
Quais países oferecem os passaportes mais vantajosos em 2025?
Atualmente, a lista dos passaportes mais vantajosos é liderada por Cingapura, cujos cidadãos podem entrar em quase todos os países sem a necessidade de visto. Japão e Coreia do Sul aparecem em segundo, enquanto Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Itália e Espanha ficam em terceiro. Logo atrás está um grupo formado por Suécia, Noruega, Países Baixos, Portugal, Áustria, Bélgica e Luxemburgo, todos com acesso a 188 destinos.
- 1º lugar: Cingapura (193 países)
- 2º lugar: Japão e Coreia do Sul (190 países)
- 3º lugar: Dinamarca, Finlândia, Alemanha, França, Irlanda, Itália, Espanha (189 países)
- 4º lugar: Suécia, Portugal, Noruega, Países Baixos, Áustria, Bélgica, Luxemburgo (188 países)
- 5º lugar: Grécia, Nova Zelândia, Suíça (187 países)
Estar entre as primeiras colocações indica alto grau de mobilidade internacional, fruto de relações diplomáticas estáveis e políticas migratórias flexíveis. Vale lembrar que essas listas também servem como referência para agências internacionais, como a ONU, e para estudos de políticas públicas voltados à globalização. Além disso, grandes eventos, como Expo 2025 Osaka, frequentemente incentivam mudanças nas políticas de visto e mobilidade.

O que influencia o poder de um passaporte?
Além dos acordos bilaterais, o poder de um passaporte também é influenciado por políticas de segurança, relações internacionais e reputação global do país. Governos comprometidos com políticas externas ativas tendem a conquistar maior confiança junto a outros Estados, permitindo ampliar as opções de viagem para seus cidadãos.
Outro fator relevante é a reciprocidade: países costumam negociar benefícios mútuos, que podem ser revistos em períodos de tensão diplomática. Eventos internacionais, mudanças políticas e questões de segurança global podem levar à revisão dos termos de entrada, impactando diretamente a posição dos passaportes no ranking.
Com a constante evolução do contexto geopolítico, os rankings de passaportes funcionam como espelho das relações internacionais contemporâneas. O passaporte sueco, ainda que não ocupe mais a liderança, continua entre os mais respeitados do mundo, possibilitando ampla liberdade de deslocamento aos seus portadores e refletindo o papel de destaque da Suécia no cenário diplomático global.
