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Poucos sabem o que o mel pode fazer pelo seu corpo e pela sua pele

Ao longo da história, o mel se manteve presente em diferentes culturas devido às suas propriedades e múltiplas utilizações. Conhecido popularmente por sua doçura natural, ele é produzido pelas abelhas a partir do néctar das flores, passando por um processo enzimático e armazenamento nos favos até atingir a consistência característica. Mesmo sendo consumido mundialmente, há recomendações importantes quanto ao seu uso, principalmente por conter elevadas quantidades de açúcares simples e possuir especificidades relacionadas à saúde de certos grupos.

Utilizado tanto como alimento quanto em preparações medicinais, o mel destaca-se por seu conteúdo de compostos bioativos, como flavonoides, polifenois e outros elementos com potencial antioxidante e antimicrobiano. Em 2025, as discussões em torno dos seus benefícios continuam ativas, sendo pesquisados tanto na culinária quanto em contextos farmacológicos e dermatológicos, comprovando sua versatilidade. Entretanto, seu consumo precisa ser moderado, de acordo com orientações nutricionais e necessidades individuais.

Quais propriedades fazem do mel um alimento especial?

Entre as principais características do mel, destacam-se a ação antimicrobiana, antioxidante e anti-inflamatória. Esses efeitos advêm da presença de moléculas que ajudam a combater bactérias e proteger as células do organismo contra o envelhecimento precoce provocado pelos radicais livres. Outra característica marcante é sua capacidade umectante, ou seja, de reter umidade, o que o torna um ingrediente frequente em cosméticos voltados para a hidratação da pele.

No contexto da medicina popular, o mel vem sendo utilizado no alívio de tosse e irritação na garganta, além de auxiliar no tratamento de pequenas feridas e queimaduras leves quando indicado por especialistas. Isso se deve ao seu baixo teor de umidade e ao pH ácido, que dificultam a proliferação de micro-organismos. A aplicação tópica, no entanto, exige cuidados, como o uso de produtos esterilizados, já que o mel in natura pode conter contaminantes. Em regiões como o Rio de Janeiro, por exemplo, há iniciativas voltadas para a produção de méis regionais que são estudados em universidades locais em parceria com pesquisadores internacionais.

Poucos sabem o que o mel pode fazer pelo seu corpo e pela sua pele
mel em favo em recipiente – Créditos: depositphotos.com / Atakan Divitlioglu

Como o mel pode beneficiar a saúde?

A ingestão adequada de mel pode estar relacionada a uma série de efeitos positivos no organismo. Dentre os possíveis benefícios, podem ser mencionados:

  • Alívio de sintomas respiratórios: O consumo controlado de mel pode tornar menos incômodas manifestações como tosse seca e irritação de garganta.
  • Promoção da saúde intestinal: Possui componentes prebióticos, servindo como alimento para bactérias benéficas no intestino.
  • Ajuda no equilíbrio energético: Por conter açúcares de rápida absorção, torna-se uma fonte imediata de energia, sendo incluído em dietas de atletas antes e depois dos treinos.
  • Contribuição para a saúde da pele: Quando presente em loções e cosméticos, o mel auxilia na retenção da umidade, deixando a pele macia.
  • Participação em tratamentos alternativos: O mel esterilizado pode ser parte do cuidado com feridas, úlceras e queimaduras sob orientação médica.

Quem deve evitar o consumo de mel?

Certos grupos devem ter atenção ao ingerir ou utilizar o mel. Crianças menores de 1 ano não devem consumir esse alimento devido ao risco de exposição à bactéria Clostridium botulinum, agente potencial de botulismo infantil, doença rara, porém grave. Pessoas com alergia a produtos de abelha, pólen ou intolerância à frutose também precisam evitar esse alimento para prevenir reações adversas.

Indivíduos com diabetes devem consultar um profissional de saúde antes de inseri-lo na rotina alimentar, considerando o impacto que pode gerar nos níveis de glicose no sangue. O consumo excessivo pode causar quadros como aumento de peso e acúmulo de gordura no fígado, devido à presença significativa de frutose. Pessoas com síndrome do intestino irritável podem apresentar desconfortos gastrointestinais.

Poucos sabem o que o mel pode fazer pelo seu corpo e pela sua pele
mel aproximado – Créditos: depositphotos.com / AntonMatyukha

Quais são os tipos e usos mais comuns do mel?

Há uma grande variedade de méis à disposição do consumidor brasileiro, provindos de diferentes espécies de flores e abelhas. Entre os mais conhecidos estão:

  1. Mel de laranjeira: cor clara, sabor suave e aroma floral.
  2. Mel silvestre: elaborado a partir de diversas flores, com sabor que varia conforme a vegetação do local.
  3. Mel de eucalipto: mais escuro, com sabor marcante e frequentemente empregado para tosse e garganta.
  4. Mel cipó-uva: suave, de coloração marrom clara.

Além dos tipos citados, há ainda o mel produzido por abelhas sem ferrão, que ganha destaque em algumas regiões do Brasil. Quanto à forma de consumo, o mel pode ser adicionado a chás, leites, iogurtes, frutas, biscoitos, bolos ou ser usado em receitas culinárias. Na área dermatológica, entra na composição de cremes, géis e pastas indicadas para hidratação ou tratamento de lesões, respeitando sempre orientações profissionais. Alguns sites renomados como o Portal da Anvisa e a Organização Mundial da Saúde trazem regularmente informações sobre a segurança do uso do mel e regulamentações específicas em diferentes países, facilitando a tomada de decisão para consumidores preocupados com a qualidade do produto.

Por ser um produto de valor nutricional elevado, com cerca de 80% de açúcares, recomenda-se que a ingestão diária não ultrapasse 10% do valor calórico total da dieta. Isso corresponde, aproximadamente, a 50 gramas para uma alimentação de 2.000 calorias diárias.

O mel mantém seu espaço como um alimento multifuncional, sendo considerado seguro e saudável quando consumido dentro dos limites estabelecidos por especialistas. No contexto da alimentação equilibrada e dos cuidados naturais, a atenção deve estar sempre voltada às orientações específicas para cada pessoa e à escolha de méis certificados para garantir a pureza e a segurança do produto. Uma consulta com nutricionista pode esclarecer dúvidas e apontar a quantidade ideal para cada caso.

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mel aproximado – Créditos: depositphotos.com / jonnysek
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