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O maior erro que os tutores cometem ao passear com seus cães

No momento de levar o cão para passear, muitas pessoas enxergam essa atividade apenas como uma obrigação diária. Entretanto, especialistas reconhecem que o passeio tem um papel fundamental no bem-estar canino, indo muito além de uma simples oportunidade para que o animal faça suas necessidades fisiológicas. O modo como esse momento ocorre pode impactar diretamente o comportamento e a qualidade de vida do pet.

Veterinários e adestradores relatam que a pressa durante o passeio está entre os erros mais recorrentes. Restringir a saída à realização das necessidades e impedir que o cachorro explore o ambiente limita a experiência sensorial do animal. Essa atitude pode gerar consequências como aumento do estresse, ansiedade e até comportamentos destrutivos dentro de casa.

O maior erro que os tutores cometem ao passear com seus cães
pessoa passeando com cão – Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy

Por que o tempo e a liberdade no passeio importam tanto?

Permitir que o cão utilize o olfato durante o passeio aumenta a estimulação mental, essencial para a saúde emocional. O mundo exterior oferece uma variedade de aromas, sons e texturas que enriquecem o cotidiano do animal. Limitar esse contato impede que ele satisfaça instintos naturais, como o ato de farejar e explorar novos territórios. Passeios mais longos e livres também ajudam a prevenir problemas como obesidade, já que incentivam o exercício físico e auxiliam até mesmo na socialização do animal com outros cães e pessoas. Em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, especialistas destacam que a urbanização pode restringir áreas para passeio, tornando ainda mais importante a busca por espaços adequados e horários alternativos para o bem-estar dos pets. Em grandes cidades do exterior, como Nova York e Londres, parques urbanos e trilhas específicas para cachorros têm sido implementados, tornando-se tendência mundial no cuidado com pets urbanos.

O maior erro que os tutores cometem ao passear com seus cães
cachorros brigando – Créditos: depositphotos.com / eldadcarin

Qual o erro mais comum ao passear com cães?

Passeios rápidos e mecânicos, feitos apenas para que o cachorro faça xixi ou cocô, comprometem o equilíbrio emocional do pet. Diversas famílias acabam ignorando a necessidade que o cão tem de interagir com o ambiente, socializar e relaxar durante as caminhadas. A ausência dessa liberdade pode contribuir para quadros de ansiedade, latidos em excesso e outros problemas comportamentais. Além disso, especialistas apontam que a falta de variação e estímulo durante o passeio pode gerar tédio em cães de todas as idades. De acordo com estudos da Universidade de São Paulo, essas práticas inadequadas podem afetar até mesmo a saúde cardiovascular dos animais a longo prazo. Técnicas desenvolvidas por profissionais em grandes universidades, como a Universidade de Oxford, também demonstram os benefícios do enriquecimento ambiental nos passeios diários.

  • Estímulo insuficiente: Ambientes restritos impedem o cão de explorar e de se manter mentalmente ativo.
  • Estresse acumulado: Passeios apressados tendem a causar frustração, tornando o animal mais ansioso.
  • Falta de vínculo: Sem momentos de qualidade, o relacionamento tutor-cão pode ficar prejudicado.
O maior erro que os tutores cometem ao passear com seus cães
cachorro segurando coleira – Créditos: depositphotos.com / suemack

Como transformar o passeio do cachorro em uma experiência enriquecedora?

Profissionais do comportamento animal indicam algumas práticas simples para tornar os passeios mais proveitosos. Uma caminhada bem aproveitada depende do respeito ao ritmo do cão, da variedade de rotas e de um olhar atento do tutor para o que interessa ao animal. O uso de brinquedos durante o trajeto também auxilia no enriquecimento ambiental. Investir em acessórios adequados, como peitorais confortáveis e guias longas, pode contribuir para a liberdade do pet explorar sem riscos. Em parques de grandes capitais brasileiras, eventos promovidos por empresas oferecem caminhadas guiadas e atividades de socialização, que podem ser oportunidades adicionais para enriquecer a experiência do animal. Em outras cidades ao redor do mundo, eventos como o Dog Day Out e encontros promovidos pelo PetSafe Park também estimulam práticas inovadoras para cães em ambientes urbanos.

  1. Dê tempo para cheirar: Não tenha pressa e permita que o cão explore o entorno, fareje e marque território.
  2. Altere o percurso: Rotinas diferentes estimulam a curiosidade e evitam o tédio.
  3. Evite distrações: Desligue o celular e dedique atenção ao animal, favorecendo a conexão durante o percurso. Atualmente, tutores utilizam dispositivos como smartphones para registrar momentos, mas recomenda-se evitar o uso durante caminhadas para não prejudicar a qualidade do passeio.
  4. Inclua atividades lúdicas: Caminhar com brinquedos deixa a experiência mais divertida e benéfica para o pet.
  5. Respeite o ritmo do animal: Adapte a distância e a velocidade do passeio à idade e à condição física do cão. Animais idosos, por exemplo, podem precisar de trajetos mais curtos ou pausas frequentes.

Considerar o passeio como um momento de aprendizado, prazer e socialização proporciona benefícios significativos ao cotidiano dos cães. Quando essa rotina é realizada de forma adequada, há melhorias visíveis na saúde física e emocional do animal, reduzindo comportamentos indesejados e promovendo um convívio mais harmonioso com a família. Em alguns países europeus, políticas públicas já reconhecem o passeio canino como fator relevante para o bem-estar animal, incentivando espaços públicos pet friendly.

Entender a importância do passeio e corrigir pequenos equívocos de prática pode fazer diferença no desenvolvimento do cão. Caminhadas mais longas, flexíveis e focadas na qualidade da experiência promovem equilíbrio, satisfação e bem-estar ao animal, refletindo também em um ambiente doméstico mais tranquilo.

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