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O detalhe que pode salvar sua visão para o futuro

A manutenção da saúde ocular é fundamental para garantir qualidade de vida e bem-estar. No Brasil, país de clima predominantemente tropical e grande exposição solar, o hábito de recorrer diretamente à ótica para trocar de óculos, sem uma avaliação médica, tornou-se cada vez mais comum em 2025. Esse comportamento pode trazer consequências sérias, pois muitos problemas nos olhos são silenciosos e não apresentam sintomas nas fases iniciais. Com isso, diversas doenças que comprometem gradualmente a visão podem passar despercebidas, dificultando um diagnóstico precoce.

A busca por praticidade e rapidez faz com que muitas pessoas deixem de lado consultas regulares com o oftalmologista. Embora a adaptação de lentes e troca de armações pareçam procedimentos simples, apenas um especialista possui o conhecimento necessário para identificar alterações que podem indicar problemas mais graves. É importante salientar que a visão pode estar aparentemente normal, mesmo na presença de doenças oftalmológicas em estágio inicial. Em várias cidades brasileiras, principalmente nas regiões Sudeste e Nordeste, é comum notar a cultura de “resolver tudo rapidamente”, inclusive na saúde ocular.

Por que consultar o oftalmologista anualmente?

A consulta de rotina com o oftalmologista vai muito além da atualização das lentes dos óculos. Doenças como glaucoma, catarata e maculopatia afetam milhões de brasileiros e costumam avançar sem causar dor ou desconforto imediato. A detecção precoce é essencial para o tratamento adequado e para evitar perdas permanentes na visão. Exames simples realizados durante uma consulta podem identificar alterações importantes antes do surgimento de sintomas, especialmente em populações expostas ao sol intenso, típica das regiões Norte e Centro-Oeste brasileiras, onde o uso de óculos com proteção UV é ainda mais recomendado.

O exame oftalmológico envolve não só a verificação do grau dos óculos, mas também análise da pressão intraocular, inspeção do fundo dos olhos e avaliação da saúde geral das estruturas oculares. Ignorar essas etapas aumenta o risco de evoluir para quadros irreversíveis, como a cegueira provocada pelo glaucoma não diagnosticado a tempo. Em áreas rurais, onde o contato frequente com poeira, poluentes e plantas típicas do cerrado ou da caatinga pode irritar os olhos, o acompanhamento se torna ainda mais importante.

O detalhe que pode salvar sua visão para o futuro
pessoa em consulta – Créditos: depositphotos.com / AllaSerebrina

Quais são as doenças silenciosas que podem acometer a visão?

Muitas patologias oftalmológicas progridem de maneira lenta e sem sinais evidentes no início. Entre as doenças oculares mais comuns que podem ser identificadas apenas por um oftalmologista estão:

  • Glaucoma: considerada a principal causa de perda visual irreversível no mundo, sua evolução é insidiosa e assintomática no começo.
  • Catarata: responsável por turvar a visão de forma progressiva, podendo ser confundida com simples necessidade de trocar os óculos. O clima quente e úmido de boa parte do território brasileiro pode predispor ao surgimento mais precoce dessa condição.
  • Maculopatia: afeta a região central da retina, comprometendo principalmente a visão detalhada, essencial para leitura e tarefas cotidianas. No Brasil, com uma população idosa em crescimento, esse problema ganha ainda mais destaque.

Essas condições podem ser diagnosticadas precocemente em avaliações de rotina, destacando a diferença entre cuidados realizados em uma ótica e acompanhamento médico especializado. Outras doenças como retinopatia diabética e degeneração macular relacionada à idade também são silenciosas e detectáveis apenas através de exames periódicos, reforçando a importância do acompanhamento especializado. Casos em cidades grandes como São Paulo evidenciam esse cenário: clínicas relatam aumento no número de diagnósticos tardios devido à falta de exames preventivos.

Como o exame oftalmológico de rotina funciona?

O acompanhamento anual com profissional qualificado inclui etapas fundamentais para garantir a saúde visual. Durante a consulta, são realizados exames como:

  1. Medição da pressão intraocular.
  2. Análise do fundo de olho com auxílio de equipamentos específicos.
  3. Teste de refração para ajuste preciso das lentes corretivas.
  4. Avaliação da integridade das córneas, retina e nervo óptico.

Esses exames permitem identificar alterações mínimas, muitas vezes imperceptíveis ao paciente, possibilitando intervenções precoces e maior chance de preservar a visão. Além disso, o médico pode identificar fatores de risco ligados a doenças sistêmicas, como hipertensão e diabetes, que impactam na saúde dos olhos. Recentemente, o uso de dispositivos como o OCT (Tomografia de Coerência Óptica) tem ampliado a capacidade de detecção de lesões precoces sem desconforto para o paciente. Nas regiões Norte e Nordeste, em que a exposição a vegetação abundante como a floresta amazônica pode causar contato acidental com substâncias irritantes das plantas, é importante mencionar ao oftalmologista se houve qualquer quadro alérgico ou de vermelhidão persistente.

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pessoa em consulta – Créditos: depositphotos.com / mc.atolye

Trocar os óculos na ótica substitui a consulta médica?

O serviço prestado pelas óticas atende apenas a troca de lentes ou armações. No entanto, elas não dispõem de recursos para diagnóstico de doenças oculares complexas. Apenas o exame clínico realizado pelo oftalmologista pode garantir o monitoramento eficiente da saúde dos olhos. A escolha por agilidade não deve comprometer a prevenção de problemas irreversíveis. Assim como exames cardiológicos ou laboratoriais são realizados anualmente como medida preventiva, o cuidado ocular precisa ser incorporado à rotina das pessoas adultas.

O acompanhamento oftalmológico regular, portanto, é indispensável em todas as fases da vida. Consultar um especialista pelo menos uma vez ao ano é a forma mais segura para diagnosticar e tratar eventuais alterações, preservando a qualidade de vida e a independência visual.
No Brasil, onde a rotina ao ar livre em praças, praias e parques é comum, proteger a visão e buscar acompanhamento médico adequado são parte essencial para aproveitar toda a beleza da nossa biodiversidade, dos ipês floridos do Cerrado às palmeiras do litoral, com saúde e segurança visual.

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pessoa testando óculos – Créditos: depositphotos.com / AllaSerebrina
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