A costela-de-adão, conhecida cientificamente como Monstera deliciosa, tornou-se um dos principais símbolos das plantas tropicais no Brasil. Sua presença marcante pode ser observada em diferentes regiões do país, desde áreas quentes e úmidas do Norte até as regiões mais frias do Sul. Essa versatilidade contribui para sua popularidade em jardins, varandas e ambientes internos, onde suas folhas recortadas e de grande porte chamam a atenção.
Além de seu valor ornamental, a costela-de-adão apresenta características curiosas que despertam o interesse de colecionadores e amantes de plantas. Embora suas folhas sejam tóxicas, o fruto maduro é comestível e possui aroma e sabor que lembram uma mistura de abacaxi com banana. Esse detalhe reforça o epíteto “deliciosa” em seu nome científico, tornando a planta ainda mais interessante para quem busca novidades no cultivo doméstico.
Como cultivar costela-de-adão adequadamente?
O cultivo da costela-de-adão exige alguns cuidados para garantir seu desenvolvimento saudável. A planta prefere ambientes com meia-sombra, recebendo luz solar indireta durante parte do dia. O solo ideal deve ser úmido, rico em matéria orgânica e bem drenado, evitando o acúmulo de água nas raízes. Em áreas externas, a costela-de-adão pode crescer como trepadeira, apoiando-se em muros, árvores ou treliças, e atingir grandes proporções. Em regiões como São Paulo e outros grandes centros urbanos, recomenda-se atenção especial à drenagem do solo, devido à maior incidência de dias chuvosos e umidade relativa do ar variando bastante ao longo do ano.
Para quem deseja cultivar a planta em vasos, recomenda-se optar por variedades de porte menor, como a Monstera miniatura. O vaso deve ser espaçoso e contar com suporte, como uma grade ou tutor, para a planta poder se desenvolver verticalmente. Manter o vaso próximo a uma janela com boa luminosidade e algumas horas de sol direto é fundamental para estimular o crescimento das folhas recortadas, que são a principal característica ornamental da espécie. Outra dica útil é adubar o solo periodicamente, especialmente em ambientes fechados, como apartamentos e escritórios em cidades como Rio de Janeiro, para manter o vigor e a coloração exuberante da planta.

Quais curiosidades estão associadas à costela-de-adão?
A costela-de-adão não se destaca apenas pela beleza de suas folhas. Entre agosto e outubro, sua inflorescência é capaz de elevar a temperatura interna em até 15ºC acima do ambiente, um mecanismo natural para atrair besouros polinizadores por meio do aumento do perfume. Esse fenômeno é um exemplo de adaptação evolutiva que favorece a reprodução da espécie.
Outro aspecto interessante está relacionado ao fruto da Monstera deliciosa. Apesar de as folhas serem tóxicas, o fruto maduro pode ser consumido e é apreciado por seu sabor exótico. No entanto, é importante aguardar o amadurecimento completo, pois o fruto verde contém substâncias irritantes. O consumo deve ser feito com cautela, sempre observando o ponto ideal de maturação. Além disso, na culinária de países da América Central, o fruto é utilizado no preparo de sobremesas e bebidas tropicais, ampliando o seu potencial gastronômico fora do uso ornamental.
O que justifica a popularidade nas redes sociais?
O destaque da costela-de-adão nas redes sociais ganhou força nos últimos anos, especialmente com o uso da hashtag #monsteramonday. Essa tendência começou entre entusiastas da planta, que passaram a compartilhar fotos da Monstera deliciosa às segundas-feiras, criando uma tradição semelhante ao famoso #tbt das quintas-feiras. A hashtag se espalhou rapidamente, tornando-se comum em plataformas como Instagram e Pinterest, onde imagens da “monstrinha” são exibidas em ambientes variados.
Além do apelo visual, a costela-de-adão também recebe nomes curiosos em outros idiomas. Em inglês, é chamada de swiss cheese plant devido aos recortes nas folhas, que lembram os buracos do queijo suíço. Já em alemão, o nome Köstliches Fensterblatt faz referência à aparência de janela das folhas. Essas denominações reforçam o fascínio internacional pela espécie, que segue conquistando admiradores em diferentes partes do mundo. No mercado de decoração em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, a costela-de-adão tornou-se tendência em projetos de interiores, valorizando ambientes com design urbano e sofisticado. Em capitais como Brasília e Belo Horizonte, também há crescente interesse, especialmente em residências com ambientes integrados e iluminação natural privilegiada.
- Nome científico: Monstera deliciosa
- Origem: Florestas tropicais da América Central
- Ambiente ideal: Meia-sombra, solo úmido e rico em matéria orgânica
- Fruto: Comestível quando maduro, sabor entre abacaxi e banana
- Folhas: Tóxicas, grandes e recortadas
- Popularidade: Destaque em redes sociais e decoração de interiores
Com características marcantes e facilidade de adaptação, a costela-de-adão segue como uma das plantas tropicais mais presentes nos lares brasileiros em 2025. Seja pelo visual exuberante, pelas curiosidades sobre seu fruto ou pela presença constante nas redes sociais, a Monstera deliciosa mantém seu lugar de destaque entre as espécies mais procuradas para cultivo ornamental.