no

Esse detalhe no azeite pode mudar totalmente o sabor da sua comida

O valor do azeite de oliva atingiu patamares elevados em 2025, tornando a escolha do produto um verdadeiro desafio para muitos consumidores brasileiros. Para quem aprecia uma boa salada de folhas, comuns no país, ou deseja aprimorar receitas da culinária regional como uma moqueca, feijão tropeiro ou até um simples pãozinho caseiro, entender como identificar um azeite de boa qualidade faz toda a diferença, principalmente em tempos de preço elevado. Com tantos rótulos e variações disponíveis no mercado, comparar quantidade, marca e qualidade tornou-se indispensável ao colocar o produto no carrinho.

Entre os aspectos mais considerados no momento da compra, está a busca pelo menor custo, mas este critério isolado pode induzir a erros frequentes. Muitos consumidores acabam olhando apenas para o valor ou para promoções, sem atentar para detalhes importantes que garantem sabor e eficiência culinária, especialmente levando em conta a diversidade de ingredientes frescos da flora brasileira, como a couve, o almeirão e as diversas variedades de mandioca. Especialistas em agronomia orientam que, além do preço, alguns detalhes presentes no rótulo e nas características visuais do produto precisam ser avaliados cuidadosamente.

Quais critérios observar ao escolher o azeite de oliva?

De acordo com engenheiros agrônomos e especialistas em alimentação, existem pontos essenciais para considerar antes de adquirir um azeite de oliva. Um dos principais é conferir as informações presentes na etiqueta do frasco. A menção a “extração a frio” é um indicativo positivo, pois revela que o processo de fabricação respeitou temperaturas controladas, preservando melhor o aroma, o sabor e os nutrientes naturais do azeite.

Outro detalhe fundamental é a data de fabricação. Ainda que o azeite de oliva não possua uma data obrigatória de vencimento, o tempo de armazenagem pode impactar em seu gosto, textura e propriedades. O produto exposto a variações de temperatura durante transporte ou armazenamento, especialmente importante em regiões de clima tropical e subtropical do Brasil, onde o calor é intenso, tende a perder qualidade ao longo do tempo. Em países como Itália e Espanha, grandes produtores mundiais, é comum haver um controle rígido desse aspecto para assegurar a excelência do azeite exportado. Já no Brasil, estados como o Rio Grande do Sul, que já se destaca no cultivo das oliveiras, também adotam práticas voltadas para garantir a conservação do azeite frente ao clima variável do país.

óleo sendo derramado – Créditos: depositphotos.com / AntonMatyukha

O que a coloração do azeite de oliva revela sobre sua qualidade?

Uma das dicas mais valiosas se refere ao aspecto visual do azeite de oliva. Consumidores atentos devem observar se o líquido é translúcido, pois isso demonstra que o processo de filtragem foi realizado corretamente, prolongando sua estabilidade e mantendo o produto livre de impurezas indesejáveis. O tom do azeite pode variar do dourado claro ao verde intenso, dependendo da variedade da azeitona, da safra e do estado de maturação do fruto na colheita. Um azeite com verde vivo costuma indicar que as azeitonas foram colhidas no ponto ideal, entregando sabor fresco e marcante. No Brasil, onde o cultivo de oliveira ainda está em crescimento, as variedades adaptadas ao nosso solo e clima podem render azeites com aromas e cores características, permitindo inclusive harmonização com pratos locais preparados com ingredientes da nossa biodiversidade, como peixes amazônicos, abóbora, palmito ou pimentas nativas.

Listando os pontos principais sobre a cor, é possível destacar:

  • A transparência revela boa filtragem;
  • Tons verdes demonstram colheita adequada e processo cuidadoso;
  • Variações claras ou escuras são normais, indo da influência do tipo da azeitona até a estação da produção.

Como conservar o azeite de oliva e evitar perdas?

Para preservar todas as qualidades do azeite de oliva, o tipo de envase também merece atenção. Recipientes escuros são preferíveis, pois impedem a passagem da luz e auxiliam na manutenção das características originais do produto. Frascos claros aumentam o risco de exposição ao calor e à iluminação, que podem acelerar processos de degradação, fator especialmente relevante em várias regiões do Brasil, marcadas por altas temperaturas médias e luminosidade intensa praticamente o ano inteiro.

Uma dica adicional é sentir o aroma do azeite ao abrir a embalagem. Um cheiro limpo e agradável indica frescor e ausência de defeitos, enquanto odores anômalos podem apontar alterações. Com relação às certificações de origem, algumas garrafas exibem selos de denominação. Para muitos profissionais do ramo, no entanto, a reputação da marca e a padronização dos processos são elementos mais confiáveis para assegurar o padrão de qualidade. Em locais como Rio Grande do Sul, importante polo produtor brasileiro devido ao seu clima mais ameno e favorável ao cultivo da oliveira, iniciativas de rastreabilidade e indicações geográficas também ajudam a garantir a procedência do produto, valorizando o azeite nacional diante das importações tradicionais.

azeite em garrafa – Créditos: depositphotos.com / AntonMatyukha

A diferença entre extração a frio e primeira pressão importa?

Entre tantas informações presentes nos rótulos, alguns termos podem causar dúvidas. “Extração a frio” significa que o azeite foi produzido sem aquecimento, técnica que ajuda a preservar compostos sensoriais e nutricionais. Já a “primeira pressão a frio” refere-se ao método de fabricação menos eficiente na modernidade, resultando em azeite de menor qualidade quando comparado à extração devidamente controlada.

  1. Verifique se há indicação de extração a frio na embalagem;
  2. Prefira azeites fabricados recentemente;
  3. Dê prioridade a frascos escuros para melhor conservação;
  4. Observe a cor e transparência do conteúdo;
  5. Cheque o aroma ao abrir o produto.

Com os preços elevados e a variedade de opções disponíveis nas prateleiras dos supermercados brasileiros, dedicar tempo para analisar cor, rótulo, aroma e envase torna-se essencial ao escolher um azeite de oliva em 2025. A adoção destas medidas contribui para garantir a escolha de um produto de qualidade, adequado tanto para temperar saladas de folhas nativas, como ora-pro-nóbis e rúcula, quanto para receitas mais elaboradas típicas da culinária brasileira, aproveitando o melhor da nossa cultura alimentar, clima e riqueza vegetal.

azeitona em fundo branco – Créditos: depositphotos.com / angelsimon
Esse descanso de copos em crochê virou o queridinho das mesas

Esse descanso de copos em crochê virou o queridinho das mesas

Crochê funcional transforma tomate em um porta agulhas lindo e útil

Essa almofada de raposa em crochê pode transformar seu cantinho em conforto puro