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Especialistas revelam o poder escondido da fruta do dragão

A pitaya, popularmente chamada de “fruta do dragão”, destaca-se pelo visual exótico e pelo potencial nutritivo. Em 2025, a presença dessa fruta nas feiras e supermercados brasileiros só cresce, impulsionando o interesse pelos seus efeitos sobre a saúde. O consumo da pitaya se tornou comum tanto em sua forma natural quanto em receitas e produtos como sorvetes, sucos refrescantes típicos do verão brasileiro e suplementos em pó.

Essa fruta é reconhecida por apresentar baixas calorias, sabor suave e polpa suculenta, composta por pequenas sementes negras. Entre suas características principais estão a variedade de nutrientes, incluindo fibras, vitamina C, polifenóis e minerais. Por esse motivo, a pitaya tem sido associada à manutenção do bem-estar, atuando na prevenção de diversas doenças e melhorando processos metabólicos do organismo.

Quais são as principais variedades de pitaya?

A pitaya pode ser encontrada em três tipos que se diferenciam pela cor da casca e da polpa. A variedade vermelha apresenta casca e polpa rosa-avermelhadas, sendo muito apreciada diversas regiões do país. Já a amarela caracteriza-se pela casca amarela e polpa branca, oferecendo sabor ainda mais adocicado. Há também a pitaya branca, com casca rosa-avermelhada e polpa branca, normalmente encontrada em mercados brasileiros.

A distinção entre as variedades vai além da aparência. A intensidade do sabor, o teor de açúcar e até a quantidade de antioxidantes como as betacianinas podem variar. Essas diferenças alimentam o interesse dos consumidores que buscam agregar benefícios específicos à alimentação. No território brasileiro, a pitaya é cultivada principalmente em regiões tropicais e subtropicais, como o Sudeste, com destaque para o estado de São Paulo, e o Nordeste, onde o clima quente e as chuvas bem distribuídas favorecem o plantio. Outros estados como Minas Gerais e a Bahia também vêm ampliando a produção, integrando a fruta à rica diversidade da flora nacional, marcada por espécies adaptadas ao bioma Cerrado e à Caatinga.

pé de pitaya aproximada – Créditos: depositphotos.com / AirUbon

Por que a pitaya faz bem à saúde?

Consumir pitaya regularmente pode contribuir para o controle do peso e prevenção de enfermidades por causa do seu alto teor de fibras e compostos bioativos. A fruta oferece fibras solúveis que auxiliam a manter a saciedade por mais tempo, colaborando no controle do apetite e na diminuição do consumo calórico. Isso é relevante para quem segue dietas destinadas ao emagrecimento.

Além disso, destacam-se polifenóis, flavonoides, vitamina C e minerais como cálcio e fósforo. Esses nutrientes têm ação antioxidante e anti-inflamatória, protegendo as células contra o estresse oxidativo e reduzindo riscos de doenças crônicas. A presença de betacianinas, tiramina e outros componentes naturais ainda sugere potencial para regular índices glicêmicos e melhorar o perfil lipídico, impactando positiva e indiretamente o sistema cardiovascular.

  • Proteção óssea por meio de minerais como cálcio e fósforo.
  • Regulação intestinal graças ao efeito prebiótico das fibras.
  • Auxílio na absorção de ferro devido à vitamina C, fundamental para evitar anemia.
  • Reforço do sistema imunológico proporcionado pela associação de antioxidantes naturais.

Como a pitaya pode ser incluída no cardápio diário?

Incorporar a pitaya à dieta pode ser simples graças à sua versatilidade. A fruta pode ser consumida in natura, basta cortá-la ao meio e colher a polpa com uma colher, e também combinada a refeições, sucos, sobremesas ou saladas.

  1. No café da manhã: em iogurtes, tapiocas ou saladas de frutas com banana e mamão, típicas dos lares brasileiros.
  2. Em sucos naturais: batida com água, limão e até folhas de hortelã para um toque refrescante adequado ao clima quente do Brasil.
  3. Como ingrediente de sobremesas: sorvetes artesanais, tortas leves, geleias ou mesmo mousse tropical, utilizando frutas nativas para valorizar a culinária local.
  4. Na versão em pó: fácil de adicionar a vitaminas, shakes pós-treino comuns na rotina de quem pratica esportes ao ar livre, tão presentes na cultura brasileira.

A porção indicada, considerando o consumo equilibrado de frutas, é de até uma pitaya pequena por dia dentro de uma alimentação saudável. Para extrair o melhor da fruta, recomenda-se escolher pitayas de casca vívida, sem manchas e textura macia ao toque. A manipulação deve ser feita após higienização, cortando longitudinalmente a fruta e removendo a polpa da casca.

Especialistas revelam o poder escondido da fruta do dragão
pitayas aproximadas – Créditos: depositphotos.com / SeeDJan

Quais cuidados e recomendações são importantes quanto ao consumo?

Apesar dos benefícios, a ingestão da pitaya deve ser moderada, especialmente em casos de excesso, pois pode acelerar o trânsito intestinal e causar desconfortos como diarreia. Pessoas com distúrbios intestinais ou que fazem uso contínuo de medicamentos devem buscar orientação médica antes de aumentar o consumo desta fruta.

A pitaya também pode ser consumida por gestantes e indivíduos com diabetes, mas é fundamental que as quantidades estejam adequadas ao perfil nutricional de cada pessoa. Para quem opta por utilizar suplementos à base da fruta, a orientação de um profissional de saúde é indispensável, já que ainda não existem recomendações oficiais sobre o uso contínuo dessa versão desidratada.

Quais são os principais componentes e valores nutricionais da pitaya?

A pitaya é composta principalmente por água, fibras alimentares, vitaminas e minerais essenciais. Em 100g da fruta, estão presentes aproximadamente:

  • Calorias: de 43 a 60 kcal, dependendo da variedade
  • Vitamina C: 3 a 9 mg
  • Fibras: cerca de 1 a 3g
  • Magnésio, cálcio e fósforo em concentrações que auxiliam no equilíbrio mineral do organismo

Além disso, diferentes estudos publicados em sites de referência como Nature e Scielo têm destacado o potencial antioxidante da pitaya, especialmente no contexto da alimentação saudável em 2025. Essas pesquisas reforçam a importância da fruta na alimentação moderna, especialmente adaptada às necessidades do brasileiro, que busca refeições leves e práticas devido ao clima predominantemente quente do país.

Esses valores reforçam o potencial da pitaya como aliada tanto na busca por uma alimentação funcional quanto na inserção de alimentos diferenciados na rotina dos brasileiros.

Em resumo, a pitaya se consolida em 2025 como uma fruta relevante para quem deseja potencializar hábitos saudáveis. O consumo pode ser ajustado conforme a preferência individual, incluindo receitas criativas inspiradas na cultura alimentar do Brasil, e respeitando as particularidades nutricionais de cada pessoa. Seu uso equilibrado, aliado a uma dieta variada, repleta de elementos nativos da flora brasileira, e à prática de exercícios, contribui para a manutenção da saúde global e promoção do bem-estar no dia a dia do brasileiro.

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pessoa cortando pitaya – Créditos: depositphotos.com / bdspn74
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