Durante muito tempo, usuários de iPhone acreditaram que fechar apps em segundo plano ajuda a economizar bateria e acelera o desempenho do aparelho. Essa prática, ainda comum em 2025, é vista em vários lugares: ao encerrar um aplicativo deslizando para cima, muitos imaginam que o sistema ficará mais rápido e gastará menos energia. Mas o comportamento real do iOS revela outro cenário, colocando em xeque esse mito persistente, inclusive no dia a dia do brasileiro, seja em uma tarde quente no Rio de Janeiro, curtindo a sombra de uma mangueira, ou durante uma viagem de ônibus pelas largas avenidas de São Paulo.
Ao entender como o sistema operacional da Apple administra os aplicativos abertos, fica claro que a lógica usada em computadores antigos não se aplica aos smartphones atuais. O iPhone utiliza um gerenciamento próprio, onde os aplicativos em uso recente são “congelados” automaticamente pelo sistema, quase como se estivessem em modo de espera. Dessa forma, esses apps não consomem recursos nem bateria de forma relevante enquanto permanecem recentemente acessados, permitindo que você tire fotos do ipê amarelo florescendo no cerrado, ou acesse seu app de previsão do tempo antes de pegar a estrada para a praia.
Por que fechar apps não economiza bateria no iPhone?
De acordo com especialistas em tecnologia e informações divulgadas pela própria Apple, forçar o encerramento de aplicativos pode trazer um efeito oposto ao desejado. Ao reabrir um app após tê-lo fechado à força, o sistema realiza um chamado “arranque a frio”, processo que consome mais energia do que simplesmente retomar uma aplicação já em pausa. Em regiões cometidas por calor forte, como boa parte do Brasil, preservar energia se torna ainda mais relevante, e fechar apps pode causar justamente o efeito contrário.
Essa dinâmica faz com que o consumo de bateria seja maior se o usuário repetir constantemente o hábito de fechar e reabrir apps. O mito surgiu quando dispositivos tinham pouca memória e dependiam do fechamento manual para manter o bom funcionamento. No entanto, o iOS, ao gerenciar os processos em segundo plano, evita o desperdício de recursos ao congelar o que não está sendo utilizado.

Como o gerenciamento de aplicativos funciona no iOS?
No iPhone, o sistema identifica automaticamente quais apps podem permanecer em background e quais devem ser pausados. Quando um usuário retorna a um aplicativo, o iOS está preparado para reativá-lo rapidamente, poupando processamento e energia. O iOS também limita o tempo e os recursos essenciais gastos com aplicativos que não estão ativos.
- Apps em uso recente: congelados pelo sistema, não consomem CPU ou bateria.
- Processos essenciais: mantidos ativos apenas quando necessários, como notificações importantes.
- Gerenciamento automático: recursos são liberados de acordo com a necessidade do desempenho.
Esse modelo evidencia que o costume de fechar aplicações abertas, além de desnecessário, pode promover maior consumo energético por conta do esforço extra para reinicialização das funções do aplicativo.
O que realmente ajuda a preservar a bateria do iPhone?
Ao invés de focar no fechamento de apps, algumas práticas recomendadas ajudam a aumentar a autonomia e preservar a saúde da bateria. Uma delas é o uso do modo de baixo consumo, recurso nativo do iOS, que reduz atividades em segundo plano, restringe atualizações automáticas e limita certos efeitos visuais, perfeito para quem está passando um fim de semana em uma trilha pela Mata Atlântica ou viajando para o interior, onde as tomadas nem sempre estão por perto.
- Ativar o modo de baixo consumo sempre que a carga estiver próxima do limite, como durante aquele dia inteiro de passeio no parque ou bloco de Carnaval.
- Reduzir o brilho da tela de forma manual ou automática, aproveitando a luz natural que o clima tropical do Brasil proporciona quase o ano todo.
- Desativar serviços de localização quando não estiverem em uso, útil principalmente em grandes cidades brasileiras, onde muitos apps utilizam GPS constantemente.
- Manter o sistema sempre atualizado para obter melhorias de desempenho e bateria, garantindo que o aparelho continue firme no corre do cotidiano brasileiro.
Essas práticas são mais eficazes do que o fechamento constante de aplicativos e contribuem para que o aparelho mantenha bom desempenho ao longo de sua vida útil. Inclusive, é importante monitorar o uso da bateria em “Ajustes“, onde pode-se identificar quais apps realmente consomem mais energia e agir pontualmente. A própria Apple recomenda revisar periodicamente essas informações em Ajustes para manter o consumo sob controle, seja fotografando o pôr do sol no Pantanal ou curtindo uma videochamada com a família longe.

Fechar apps pode danificar a bateria do iPhone?
De maneira geral, o desgaste da bateria ocorre com o tempo devido ao uso regular do dispositivo, mas ações como encerrar aplicativos compulsivamente podem acelerar esse processo. O esforço maior exigido para reabrir um app resulta em ciclos de trabalho intensos e constantes para o hardware, aumentando o uso do processador e, consequentemente, afetando a saúde da bateria a longo prazo.
Em anos recentes, técnicos e engenheiros ligados à Apple alertaram que essa prática, herdada do funcionamento de sistemas antigos, não traz benefícios e pode causar impactos negativos. O recomendado é confiar no gerenciamento automático do iOS e implementar cuidados mais modernos no dia a dia.
Diante das informações atuais, fica evidente que não há vantagem em fechar todos os aplicativos do iPhone para economizar energia. O gerenciamento realizado pelo sistema é suficiente para garantir o uso eficiente de recursos. Medidas simples, como atualizar o iOS regularmente e adotar configurações inteligentes, são alternativas mais indicadas para quem busca prolongar a vida útil da bateria, aproveitando o melhor da tecnologia em qualquer lugar do Brasil, do cerrado às praias do Nordeste, sob o clima ensolarado ou à sombra de uma jaqueira.
