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Os perigos desconhecidos que ninguém fala sobre aplicar perfume no pescoço

A aplicação de perfume, uma prática enraizada no cotidiano de grande parte da população brasileira, carrega nuances que nem sempre são evidentes. Usar fragrâncias diretamente na pele, principalmente no pescoço, tornou-se um gesto comum diante da intenção de causar boa impressão tanto em ambientes sociais quanto profissionais. No entanto, especialistas têm destacado que este hábito, apesar de popular, esconde efeitos adversos pouco discutidos em relação à saúde da pele e das vias respiratórias. Por exemplo, a Sociedade Brasileira de Dermatologia frequentemente alerta para os riscos em eventos e campanhas nacionais de conscientização em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, onde o uso de perfume é especialmente popular no calor e umidade típicos do clima brasileiro.

Embora rumores sobre impactos hormonais, como supostos efeitos na tireoide, circulem com frequência, estudos indicam que os principais riscos do uso inadequado de perfumes recaem sobre a pele e o sistema respiratório. Dermatologistas recomendam atenção especial à escolha do produto e ao modo de aplicação como formas preventivas para evitar complicações futuras, recomendações que são também discutidas em portais confiáveis como Portal Saúde. É importante também considerar que a pele brasileira, frequentemente exposta a altos índices de radiação solar, demanda ainda mais atenção quanto aos produtos aplicados diariamente.

Os perigos desconhecidos que ninguém fala sobre aplicar perfume no pescoço
mulher aplicando perfume – Créditos: depositphotos.com / AllaSerebrina

Quais são os riscos de aplicar perfume diretamente no pescoço?

O uso de fragrâncias no pescoço pode provocar reações adversas, principalmente pela exposição direta ao sol, muito intensa em várias regiões do Brasil. Muitos perfumes possuem substâncias fotossensibilizantes, capazes de reagir com a luz solar e causar alterações notáveis na pele. Entre os principais riscos destacam-se:

  • Manchas escuras na pele: conhecidas como hiperpigmentação.
  • Irritações e vermelhidão: especialmente em pessoas com pele sensível, comum em quem vive nas regiões Norte e Nordeste, onde o clima é mais quente e úmido.
  • Envelhecimento precoce: devido ao dano cumulativo ocasionado pela exposição contínua a agentes químicos e radiação ultravioleta.

Esses efeitos podem se acentuar com o passar do tempo, principalmente se o uso do perfume for diário e em áreas expostas, como o pescoço e o colo. Por esse motivo, muitos profissionais recomendam aplicar a fragrância em regiões menos expostas ou mesmo sobre as roupas de algodão, tecido amplamente utilizado no Brasil devido ao conforto térmico. Além disso, pessoas com histórico de doenças dermatológicas, como dermatite, podem apresentar maior risco de reações adversas ao aplicar perfume diretamente na pele. Dermatologistas como Dr. André Veiga, referência no assunto, reforçam a importância dessa prevenção não apenas em adultos, mas também entre adolescentes, grupo cada vez mais exposto a tendências de perfumação em redes sociais como Instagram.

Os perigos desconhecidos que ninguém fala sobre aplicar perfume no pescoço
perfume sobre objeto – Créditos: depositphotos.com / AntonMatyukha

Perfume pode causar problemas respiratórios?

Além das questões dermatológicas, as substâncias presentes em perfumes também podem desencadear reações respiratórias. Há relatos de casos em que a exposição a fragrâncias intensas contribuiu para o desenvolvimento de rinites e quadros de hipersensibilidade nasal, especialmente em pessoas mais sensíveis a estímulos ambientais, como o aumento de poluentes urbanos em grandes cidades brasileiras.

  1. Rinite vasomotora: caracterizada por congestão nasal, coriza e irritação, pode surgir sem uma causa alérgica aparente.
  2. Tosse e desconforto respiratório: sintomas podem ser percebidos logo após o contato com determinadas fragrâncias.
  3. Sensação de “nariz entupido”: usualmente sem sinais de infecção ou febre.

Caso haja persistência desses sintomas ao usar perfumes, a recomendação é procurar orientação médica, já que mudanças simples de hábito podem minimizar ou até mesmo evitar essas manifestações. Em 2023, por exemplo, o aumento de queixas respiratórias relacionadas a perfumes foi registrado em cidades como Curitiba e Belo Horizonte, reforçando a necessidade de atenção.

Os perigos desconhecidos que ninguém fala sobre aplicar perfume no pescoço
mulher aplicando perfume – Créditos: depositphotos.com / AndrewLozovyi

Como usar perfume de maneira segura?

Para a maioria das pessoas, não é necessário abrir mão do perfume no dia a dia, mas sim adotar práticas que aliem segurança e bem-estar. Entender os cuidados específicos faz diferença na proteção da pele e na saúde respiratória.

  • Dar preferência a produtos certificados: perfis de origem confiável e rotulagem clara tendem a ser mais seguros. Empresas renomadas como O Boticário e Natura, inspiradas na diversidade da flora brasileira, oferecem linhas hipoalergênicas e com informações detalhadas sobre ingredientes, incluindo fragrâncias extraídas de plantas nativas como a castanha-do-pará, andiroba e açaí.
  • Evitar áreas expostas ao sol, como o pescoço e colo, principalmente no verão ou nas regiões litorâneas.
  • Apostar na aplicação sobre as roupas: prática que reduz o contato do produto com a pele e diminui o risco de reações. Tecidos naturais como algodão e linho, bastante usados no vestuário brasileiro, facilitam essa adaptação.
  • Testar o perfume em pequenas regiões, como o punho, antes do uso contínuo: dessa forma, é possível verificar possíveis sinais de irritação ou alergia.
  • Ficar atento a sintomas respiratórios: diante da ocorrência de espirros ou congestão, vale a pena reconsiderar o uso da fragrância escolhida.

Pequenas adaptações no ritual de perfumação podem garantir que o aroma acompanhe o indivíduo durante o dia sem comprometer a saúde. A escolha consciente do produto e o cuidado com a exposição solar representam etapas importantes para quem busca unir vaidade e proteção. Optar por versões hipoalergênicas, perfumes sem álcool ou formulações que valorizam ativos da flora nacional também pode contribuir para minimizar os riscos tanto cutâneos quanto respiratórios, especialmente nos públicos mais sensíveis. Vale reforçar que o acesso a informações atualizadas em sites confiáveis, como o publicado pelo Ministério da Saúde no Brasil, ainda é a melhor forma de garantir escolhas seguras no uso de fragrâncias no cotidiano.

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