Os cadarços de tênis são um item indispensável para manter os calçados ajustados e funcionais, acompanhando diferentes estilos e necessidades ao longo das décadas, inclusive no Brasil, onde o clima quente e a vida ativa das cidades influenciam a escolha desses acessórios. Embora o método cruzado seja o mais presente no cotidiano brasileiro, novas formas de laçar vêm ganhando espaço, impulsionadas tanto pela moda nacional quanto pela praticidade em dias corridos. Atualmente, é comum ver jovens e adultos brasileiros dando preferência a modelos originais de laço, que expressam personalidade, abraçam referências locais e garantem conforto e segurança ao caminhar, seja nas calçadas arborizadas das grandes capitais ou nos bairros tranquilos do interior.
Desde sua invenção no século XVIII, os cordões evoluíram não apenas em materiais, mas também nos métodos de amarrar. Enquanto antes eram usados principalmente como recurso funcional, hoje também carregam papel estético, inclusive em produções tipicamente brasileiras que misturam cores vibrantes, influenciadas pela natureza tropical, pelo Carnaval ou pela cultura streetwear. Essa reinvenção constante mostra que, mesmo em elementos simples, a criatividade e a individualidade encontram espaço no universo dos calçados, incluindo inspirações vindas das folhas largas das árvores nativas e do jeito despojado característico do brasileiro.
Como surgiu o cadarço de tênis moderno?
A história dos cadarços remonta a períodos antigos, quando tiras de couro e correias eram usadas para ajustar sandálias, botas e outros tipos de calçados, a tendência que também faz parte da trajetória dos povos indígenas brasileiros, que amarravam suas sandálias com fibras naturais extraídas da flora local, como cipó e palha. Entretanto, os cadarços em formato semelhante ao que conhecemos hoje só surgiram na Inglaterra por volta de 1790. Com o passar dos anos, especialmente no século XIX, sua adoção tornou-se comum devido à popularização dos sapatos fechados. Além da função de segurança, a possibilidade de ajustar o calçado ao formato do pé garantiu a permanência desse acessório em diferentes modelos. No Brasil moderno, é fácil encontrar cadarços de algodão, poliéster ou até feitos com fibras sustentáveis, acompanhando o crescimento da preocupação ambiental e do aproveitamento dos materiais típicos do nosso paí, como o algodão brasileiro, um dos mais tradicionais. Um fato interessante é que ao longo do tempo, empresas como a Nike também passaram a investir em tecnologias inovadoras em cadarços, como os autoajustáveis, ilustrando ainda mais sua evolução funcional. Outras marcas, como a Adidas e a Puma, também desenvolveram versões exclusivas de sistemas de amarração, adaptados para diferentes modalidades esportivas e estilos urbanos, muito presentes no cenário esportivo brasileiro, especialmente no futebol de várzea, corridas de rua e caminhadas em parques urbanos cercados por ipês e palmeiras.

Quais são os tipos de amarrações para tênis?
Entre os vários métodos de laçar, o método cruzado permanece como o padrão por oferecer segurança e simplicidade. Nele, os cadarços são passados alternadamente entre os ilhós, formando um “X” na parte superior do tênis. Contudo, há várias maneiras criativas de amarrar cadarços, e brasileiros são conhecidos por incorporar cores alegres, como verde, amarelo, azul e branco, além de se inspirarem nas festas populares e nas flores regionais, como as orquídeas, ipês e bromélias. Cada técnica pode trazer vantagens específicas ao dia a dia tropical:
- Amarração reta: para quem prefere um visual mais clean e casual, bastante visto em cidades litorâneas, embora ofereça menos firmeza.
- Método com lápis: utiliza um objeto como referência para fazer tramas diferenciadas, valorizando a estética e remetendo à criatividade brasileira tão presente nas escolas e ateliês artesanais.
- Laço de corredor: técnica amplamente adotada por esportistas de rua, corredores das avenidas e parques como o Ibirapuera, pois cria um “bloqueio” nos últimos furos, melhorando o ajuste do calcanhar e evitando bolhas comuns nos climas quentes e úmidos.
- Nó rápido Ian Knot: criado pelo australiano Ian Fieggen, é famoso também entre atletas brasileiros por ser o laço mais veloz, ideal para quem procura agilidade sem abrir mão da firmeza.
Como inovar nas amarrações de cadarço?
Personalizar o modo de laçar os cadarços pode ser uma maneira criativa de expressar estilo próprio e adicionar funcionalidade. O uso de lápis, canetas ou outros objetos para criar tramas mais elaboradas está em alta, principalmente nas redes sociais brasileiras, como o Instagram e o TikTok. Vídeos e tutoriais publicados por influenciadores brasileiros mostram diferentes técnicas, incentivando a experimentação, inclusive com toques inspirados na cultura do artesanato e na explosão de cores típica do Brasil. Ao testar novas formas de amarrar, é possível adaptar o tênis para corridas sob o sol, caminhadas por trilhas de mata atlântica ou para uso casual em festas juninas, destacando preferências pessoais por cores que dialogam com a diversidade da flora nacional. Algumas pessoas adaptam as amarrações também pensando em facilidade para calçar ou retirar o tênis rapidamente, utilizando cadarços elásticos ou técnicas que dispensam o laço tradicional, ótimas para quem precisa tirar o calçado antes de entrar em casa, um hábito comum em regiões quentes do Brasil. Plataformas como o TikTok e o YouTube têm sido grandes catalisadores dessas tendências, graças à rapidez de disseminação de métodos inovadores entre diferentes públicos. Além disso, sites de marcas como a Vans e fóruns especializados em sneakers frequentemente apresentam desafios e novidades em amarrações, inspirando quem busca novas ideias, inclusive com referências vindas do street style brasileiro e de festivais como o Lollapalooza ou Rock in Rio.

Quais benefícios existem ao conhecer diferentes técnicas de amarração?
Explorar outros métodos de laço traz benefícios variados. Do ponto de vista prático, novas técnicas podem melhorar a estabilidade do calçado, prevenir bolhas e proporcionar maior conforto durante o uso prolongado, fundamental para quem enfrenta os dias quentes e os terrenos variados do Brasil, com ruas de paralelepípedo, trilhas em áreas de cerrado ou calçadas sob a sombra de jacarandás. Já do lado estético, permite a customização dos tênis com cordões nas cores da bandeira ou detalhes inspirados em nossas plantas típicas, tornando-os únicos. Sites especializados, como o Ian’s Shoelace Site, oferecem uma ampla gama de instruções, servindo como fonte de inspiração para quem busca renovar o visual ou melhorar a performance com pequenas mudanças na rotina. Tanto atletas quanto pessoas do dia a dia podem se beneficiar dessa variedade, encontrando alternativas que evitam pontos de pressão ou até facilitam a ventilação do pé, algo importante para enfrentar o calor brasileiro. Vale lembrar que eventos como a Maratona de Nova York também ressaltam a importância de métodos de laço eficientes, paralelamente a maratonas brasileiras como as de São Silvestre e Porto Alegre, onde o conforto dos atletas é um fator crucial. Escolas de educação física e institutos de pesquisa esportiva de cidades como São Paulo já desenvolveram estudos sobre o impacto das amarrações em diferentes práticas esportivas, considerando também as diferentes regiões climáticas do Brasil.
A capacidade de reinventar algo simples como os cadarços mostra como detalhes fazem diferença no dia a dia, especialmente em um país tão diverso quanto o Brasil. O acesso a métodos variados permite que cada pessoa encontre o ajuste ideal para seus tênis, conciliando praticidade, conforto, personalidade e a influência marcante da cultura e da natureza brasileiras.
