Entre as opções de plantas que embelezam jardins ao longo da estação, a verbena ocupa lugar de destaque. Popular tanto como anual quanto como perene, essa espécie é conhecida pela ampla variedade de cores e fácil manutenção, sendo uma escolha frequente para quem busca florescimento prolongado e resistência às adversidades do clima. Adaptável e versátil, a verbena conquista cada vez mais admiradores no paisagismo urbano e residencial.
O charme da verbena está não apenas nas flores pequenas e em formato de estrela, dispostas em cachos vistosos, mas também na folhagem verde e delicada. De porte variado, com exemplares que se desenvolvem de forma horizontal ou verticalizada, a planta oferece soluções criativas para diferentes estilos de jardins. Suas cores vibrantes, que incluem tons de roxo, azul, branco, vermelho, rosa e amarelo, permitem combinações harmoniosas com outras espécies ornamentais.
Como cultivar verbena para um jardim florido?
Para garantir o sucesso no plantio da verbena, é fundamental considerar alguns fatores essenciais. O local escolhido deve receber luz solar direta por pelo menos seis horas diárias, fator determinante para o bom desenvolvimento e a floração prolongada. Recomenda-se o plantio em solo fértil, rico em matéria orgânica e com boa drenagem. Em solos excessivamente compactados ou argilosos, pode ocorrer prejuízo às raízes devido ao acúmulo de umidade.
A irrigação deve ser feita de acordo com as necessidades da planta: em geral, a verbena tolera pequenas secas, mas aprecia solo levemente úmido. O excesso de água, entretanto, pode provocar apodrecimento das raízes ou surgimento de doenças fúngicas. Durante períodos de calor intenso ou estiagem, aumenta-se a frequência de regas para manter o vigor das folhas e a intensidade das flores. Opcionalmente, adicionar uma cobertura morta leve no solo pode ajudar a manter a umidade por mais tempo. Em regiões como São Paulo e outras grandes cidades brasileiras, recomenda-se atenção especial à incidência do sol e à variabilidade do clima urbano.

Quais são os principais tipos de verbena?
O universo das verbenas apresenta diferentes variedades que se adaptam a distintas regiões e finalidades paisagísticas. Entre as mais conhecidas destaca-se a Verbena bonariensis, popularmente chamada de verbena-roxa-de-jardim ou verbena-altura. Essa espécie pode ultrapassar um metro de altura, com inflorescências levemente elevadas e bastante procuradas por borboletas. Resistente ao calor e à seca, ela é bem indicada para áreas de clima mais quente. É uma excelente escolha em projetos urbanos no Rio de Janeiro, onde o calor e a umidade são intensos na maior parte do ano.
Outro destaque é a Verbena x hybrida, famosa por sua adaptabilidade e ampla paleta de cores. Ideal para cobrir canteiros, margens de caminhos ou cestas suspensas, essa híbrida se tornou líder em preferência nos viveiros. Já a Verbena rigida, conhecida como verbena-tuberculosa, é apreciada pela robustez e tolerância à umidade, se ajustando bem a regiões do centro-oeste e sul do país. Há ainda outras variedades nativas e híbridas que vêm ganhando espaço em projetos paisagísticos devido à rusticidade e diversidade de colorações. Em países como Estados Unidos e Reino Unido, algumas variedades de verbena são tradicionalmente utilizadas em parques e jardins públicos. O uso da verbena se expandiu, inclusive, em outros países da Europa e América do Norte, graças à sua resistência e fácil adaptação.
- Verbena bonariensis: vertical, flores roxas
- Verbena x hybrida: formas compactas e rasteiras, cores variadas
- Verbena rigida: ideal para solo levemente úmido, flores em tons de lilás
Como manter o vigor e o florescimento da verbena?
A manutenção adequada é indispensável para assegurar que a verbena permaneça saudável ao longo de sua vida útil no jardim. Uma prática recomendada é a remoção regular das flores secas, favorecendo o surgimento de novos botões e renovando o visual da planta. Além disso, o uso de fertilizante de liberação lenta pode potencializar o crescimento e a produção de flores, especialmente durante a primavera e o verão. Em cidades maiores, como Curitiba, onde as variações de temperatura são maiores, é importante adaptar a fertilização e proteção da verbena conforme as mudanças de clima. Nesses locais, recomenda-se também observar o microclima urbano, que pode afetar a regularidade das regas e incidência de pragas, exigindo monitoramento extra.
- Mantenha a planta em local ensolarado e arejado
- Proporcione regas moderadas, evitando encharcar o solo
- Fertilize conforme necessidade, sem excessos
- Realize podas leves, quando necessário, para estimular ramificações
- Observe periodicamente quanto à presença de pragas e doenças
Outra vantagem da verbena é a resistência natural a adversidades, como períodos secos e mudanças de temperatura. Algumas variedades até mesmo voltam a florescer no ano seguinte, caso o clima e as condições do solo sejam favoráveis, contribuindo para a diversidade visual do jardim sem grande esforço ou investimentos adicionais.

Para que serve a verbena no paisagismo?
O uso da verbena vai muito além do simples embelezamento. Suas flores atraem borboletas, abelhas e outros polinizadores, tornando a espécie uma aliada da biodiversidade local. Em projetos de jardinagem, pode ser explorada tanto em canteiros quanto em vasos suspensos ou jardins verticais, criando um efeito ornamental constante ao longo dos meses mais quentes do ano. Inclusive, em cidades turísticas como Florianópolis, a planta é amplamente utilizada por seu apelo visual e pela fácil adaptação a diferentes ambientes urbanos.
A variedade de formas e cores também contribui para a versatilidade paisagística. Algumas espécies de crescimento rasteiro funcionam como excelente cobertura de solo, suprimindo ervas daninhas e agregando cor imediata ao paisagismo. Outras, de porte mais elevado, servem de destaque em canteiros mistos, compondo fundos e delimitando espaços no jardim. Em todos os contextos, a palavra-chave permanece: verbena simboliza praticidade e beleza duradoura em qualquer projeto verde.
