Nem todos os alimentos que fazem parte do cardápio humano são seguros para o consumo dos cães. Muitas pessoas acabam oferecendo restos de comida ou petiscos durante as refeições, sem saber que determinados ingredientes podem prejudicar a saúde dos animais. O hábito de compartilhar alimentos com os pets é frequente, principalmente quando eles demonstram interesse, mas é fundamental entender quais itens são realmente permitidos ou não.
Especialistas em medicina veterinária alertam para riscos alimentar os cães com certos produtos comuns em nosso cotidiano. Muitos problemas de saúde podem ser desencadeados por alimentos inadequados, variando de leves desconfortos intestinais a quadros de intoxicação, com consequências mais graves ou até irreversíveis. Por isso, é imprescindível conhecer as orientações básicas sobre a alimentação segura para os cães e evitar improvisações sem a orientação de profissionais.
Que alimentos humanos podem ser consumidos pelos cães?
Apesar das restrições, existem algumas exceções que podem ser incorporadas à rotina alimentar dos cães sob determinadas condições. Alimentos como carnes magras cozidas, arroz branco, cenouras e algumas frutas, quando oferecidos sem temperos, sal ou condimentos, são bem tolerados por muitos animais. Sempre é importante ressaltar que esses ingredientes não devem substituir ração ou dietas balanceadas formuladas especificamente para cães. Outras opções seguras incluem batata doce cozida, abóbora, brócolis e a maçã sem sementes, desde que em pequenas quantidades e sem casca.
Para garantir a segurança ao introduzir itens diferentes na dieta, é recomendável oferecê-los em pequenas quantidades e observar possíveis reações adversas. A consulta com um médico-veterinário antes de qualquer tipo de mudança é fundamental, já que cada animal apresenta necessidades específicas e pode desenvolver intolerâncias ou alergias. Se o tutor estiver em uma cidade grande, como São Paulo ou Rio de Janeiro, o acesso a clínicas veterinárias especializadas pode ser mais fácil, o que contribui para um acompanhamento mais próximo da saúde dos cães.

Quais alimentos devem ser evitados pelos cães?
Os alimentos que os cães não podem consumir incluem itens que fazem parte da alimentação humana, mas podem ser tóxicos ou prejudiciais para os pets. Entre os principais vilões estão ingredientes como chocolate, cebola, alho, uva, abacate e cafeína. Cada um desses alimentos pode causar problemas específicos, impactando o sistema nervoso, digestivo ou renal dos animais.
- Chocolate: contém teobromina, substância tóxica para cães.
- Cebola e alho: podem levar a quadros de anemia hemolítica.
- Abacate: possui persina, que é prejudicial para cães.
- Uva e uva-passa: associadas a insuficiência renal aguda.
- Frutas com caroço ou sementes: como pêssegos e maçãs não descascadas, apresentam risco de asfixia ou intoxicação.
- Ossos cozidos: podem se fragmentar, ocasionando perfurações ou obstruções no trato digestivo.
- Laticínios: em excesso causam intolerância e desconforto gastrointestinal.
- Produtos com xilitol: adoçante presente em balas, chicletes e alimentos “light”, podendo provocar hipoglicemia e lesão hepática.
- Álcool e cafeína: bebidas alcoólicas, café, chá e energéticos são extremamente perigosos, mesmo em pequenas doses.
Por que alimentos proibidos trazem riscos para cães?
Cada espécie possui metabolismo e fisiologia característicos, o que torna inapropriado tentar adaptar rotinas alimentares de humanos aos animais. Cães apresentam limitações na digestão de algumas substâncias e a ingestão de alimentos inadequados pode sobrecarregar o fígado, rins e outros órgãos vitais. Sintomas como vômito, diarreia, convulsões, apatia e dificuldade respiratória podem aparecer após o consumo de itens proibidos.
O risco de intoxicação é potencializado em filhotes, cães com doenças crônicas e idosos, devido à redução da capacidade de metabolizar substâncias tóxicas. Por isso, a orientação profissional é sempre evitar oferecer qualquer alimento não formulado especialmente para a espécie canina, e buscar auxílio veterinário imediato caso o animal consuma algo da lista restrita. É importante ressaltar que os efeitos colaterais podem ser ainda mais graves em determinadas raças, e em cidades onde o acesso a serviços veterinários é limitado, os riscos aumentam.

Como evitar que cães consumam alimentos prejudiciais?
Adotar práticas simples pode garantir o bem-estar dos cães e prevenir acidentes alimentares. Uma das formas mais eficazes de evitar a ingestão de produtos não indicados é manter o lixo doméstico bem fechado e longe do alcance dos animais. Além disso, familiares e visitantes devem ser informados sobre os riscos de alimentar o cão com restos de comida ou guloseimas.
- Oferecer apenas alimentação específica para cães, recomendada por um veterinário.
- Evitar usar restos de comida humana como petiscos.
- Manter alimentos potencialmente tóxicos fora do alcance.
- Estar atento a sintomas após ingestão acidental de alimentos proibidos.
- Procurar atendimento profissional imediatamente em casos de suspeita de intoxicação.
Ao adotar essas medidas, garante-se mais proteção para os animais de estimação, reduzindo os riscos de complicações de saúde relacionadas à alimentação inadequada. O uso de dispositivos como o Furbo Dog Camera, por exemplo, pode ajudar tutores a monitorar remotamente seus pets e evitar que tenham acesso a alimentos perigosos, sobretudo em grandes cidades como São Paulo.
