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Essa fruta está conquistando os jardins brasileiros e o motivo surpreende

Muito conhecida pelo nome de fruto-do-dragão, a pitaya desperta interesse por sua aparência única e suas propriedades vantajosas para a saúde. Embora muitos associem essa fruta apenas à ornamentação de mercados ou a receitas diferentes, ela também pode ser cultivada com facilidade em jardins domésticos, mesmo por quem não possui experiência prévia com plantas. Em regiões de clima quente, especialmente, a pitaya encontra as condições ideais para crescer.

A fruta é resultado de cactos trepadores, de flores grandes e belas, que se destacam nos jardins pela exuberância. Apesar do aspecto exótico, o plantio da pitaya não exige cuidados complexos e pode ser adaptado a espaços diversos, como vasos, quintais ou até mesmo muros, tornando possível cultivar a fruta tanto em áreas pequenas quanto grandes. Em cidades como São Paulo, por exemplo, onde muitas pessoas têm espaços reduzidos, a pitaya tem ganhado popularidade justamente por essa versatilidade no plantio.

Para que serve a pitaya e por que incluir na alimentação?

A composição nutricional da pitaya atrai a atenção de quem busca uma dieta equilibrada. O alimento reúne minerais, como cálcio, ferro e fósforo, além de ser fonte das vitaminas B1, B2, B3 e C. Dentro dessa combinação, a fruta pode auxiliar em funções essenciais do organismo, contribuir para o fortalecimento ósseo, ajudar o sistema imunológico e participar na prevenção de doenças comuns, como anemia e problemas circulatórios.

  • Contribui para a redução do colesterol;
  • Apresenta fibras, que ajudam na digestão;
  • Contém antioxidantes naturais importantes para o corpo;
  • Recebe destaque por seu potencial anti-inflamatório.

Como um diferencial, a presença de fibras e baixa quantidade de calorias faz da pitaya uma opção para quem pretende manter o controle do peso, sem abrir mão de sabor.

Essa fruta está conquistando os jardins brasileiros e o motivo surpreende
polpa de pitaya aproximada – Créditos: depositphotos.com / VadimVasenin

Como plantar pitaya: quais são os modos mais indicados?

Há dois métodos tradicionais para cultivar pitaya: a propagação por sementes e a estaquia. Cada técnica apresenta suas particularidades e adequações, permitindo que qualquer pessoa experimente, independentemente do espaço disponível ou da experiência com jardinagem. Ambos os processos garantem que, ao longo do tempo, a planta alcance desenvolvimento saudável e produção de frutos vistosos. Escolher entre sementes e estaquia depende das preferências do cultivador, mas a estaquia costuma garantir plantas mais produtivas e resistentes.

  1. Plantio por sementes: Após retirar as sementes de uma pitaya madura, recomenda-se lavá-las e distribuir sobre um solo úmido, porém bem drenado. O recipiente deve permanecer protegido do sol direto nos primeiros dias, e o solo não pode estar encharcado. A germinação costuma ocorrer entre oito e doze dias. Esse método pode ser realizado em diversas regiões do Brasil, inclusive em cidades como Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
  2. Plantio por estaquia: Utiliza-se um segmento do caule retirado de uma planta adulta, geralmente com três nós e cerca de 40 centímetros. Enterra-se parte da estaca em solo solto e arejado, mantendo a umidade sem excessos. Após surgirem os primeiros brotos, a rega pode ser reduzida.

Em ambos os casos, é necessário garantir boa luminosidade e espaço vertical, já que esse tipo de cacto pode ultrapassar um metro de altura, principalmente quando bem cuidado e posicionado. Aplicativos como PlantNet podem auxiliar o produtor caseiro a identificar e monitorar o desenvolvimento da pitaya no jardim.

É possível plantar pitaya em vasos ou junto ao muro?

Sim, a pitaya se adapta bem a diferentes ambientes. No caso dos vasos, a escolha de um recipiente grande e profundo é essencial para que as raízes se desenvolvam de forma plena. É recomendado o uso de substrato para cactos, já que favorece a drenagem e evita problemas como apodrecimento.

Outra alternativa interessante é cultivar a planta junto a superfícies verticais, como muros. Isso permite que os ramos cresçam apoiados, criando efeitos paisagísticos e facilitando a colheita. A principal dica é assegurar luz solar direta por algumas horas ao dia e evitar exposição a ventos fortes, que podem danificar caules ainda frágeis.

Essa fruta está conquistando os jardins brasileiros e o motivo surpreende
pitayas fatiadas em papel – Créditos: depositphotos.com / ThaiThu

Como a pitaya realiza a polinização?

A frutificação da pitaya depende da polinização das flores, geralmente à noite. O processo pode ocorrer de forma natural, com a ajuda de insetos noturnos e morcegos. Entretanto, para quem cultiva em pequenos quintais ou ambientes internos, a polinização manual pode ser uma solução prática. Basta coletar pólen de uma flor aberta usando um pincel de cerdas macias e transferir para outra flor, preferencialmente de outra planta, estimulando assim a formação dos frutos. Com a disseminação de vídeos no YouTube, é possível encontrar tutoriais mostrando esse processo de maneira detalhada.

Expandir a variedade de pitayas no quintal é uma forma de proporcionar beleza e sabor à rotina, além de promover a alimentação saudável. Seja aproveitada fresca, em sucos ou doces, a fruta-do-dragão representa uma adição rica em nutrientes e cores para qualquer lar.

Essa fruta está conquistando os jardins brasileiros e o motivo surpreende
casca de pitaya aproximad a- Créditos: depositphotos.com / VadimVasenin
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