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Essa planta virou tendência entre quem busca tratamento natural

Entre as opções naturais mais conhecidas para o cuidado da saúde renal, a quebra-pedra, nome popular da Phyllanthus niruri, destaca-se devido à sua ampla variedade de propriedades medicinais. Esta planta, encontrada em diversas regiões do Brasil, é tradicionalmente utilizada para auxiliar na prevenção de cálculos renais e biliares, além de se destacar pelo potencial de proteger o fígado e desempenhar papel de coadjuvante em algumas situações de desconforto digestivo.

Além desses benefícios, a quebra-pedra oferece uma composição rica em alcaloides, flavonoides, triterpenos e ligninas, o que justifica sua presença constante em receitas populares de chás e fitoterápicos. A planta recebe ainda outros nomes, como pimpinela-branca ou arranca-pedras, sendo consumida em diferentes formas, desde a infusão das folhas e raízes até o uso de cápsulas e extratos encontrados em lojas naturais e farmácias de manipulação.

Quais são os principais usos tradicionais da quebra-pedra?

Historicamente, a quebra-pedra vem sendo aproveitada especialmente para lidar com problemas relacionados à formação de pedras nos rins e na vesícula. Essa fama se deve aos estudos que atribuem à planta propriedades capazes de auxiliar no relaxamento das vias urinárias e na diminuição da deposição de cristais, além do favorecimento do fluxo urinário.

Outros usos frequentes da planta incluem o alívio de quadros leves de constipação, contribuindo para o funcionamento intestinal, e a oferta de suporte ao fígado, graças à ação hepatoprotetora dos compostos presentes nas folhas. Seu potencial antioxidante faz da quebra-pedra uma aliada na proteção das células contra danos causados por radicais livres, fortalecendo o organismo em diferentes níveis.

galho de quebra-pedra em fundo branco – Créditos: depositphotos.com / frankviryapan.gmail.com

Quais benefícios a quebra-pedra pode trazer ao organismo?

Diversos estudos vêm analisando os benefícios proporcionados pela quebra-pedra, inclusive em pesquisas realizadas em países como Índia e Estados Unidos, onde a planta também é valorizada na medicina tradicional. Entre os principais efeitos observados, destaca-se:

  • Ação diurética: auxilia no aumento do volume urinário, contribuindo para a lavagem do trato urinário.
  • Proteção hepática: substâncias como lignanos, filantina e outros antioxidantes auxiliam a proteger as células do fígado.
  • Regulação do açúcar no sangue: estudos sugerem o potencial da planta para atuar no controle da glicemia, o que pode ser útil no acompanhamento de quadros de diabetes tipo 2.
  • Propriedades anti-inflamatórias e analgésicas: componentes como ácido gálico colaboram para reduzir processos inflamatórios.
  • Redução do colesterol e triglicerídeos: graças à presença de flavonoides, a planta pode ajudar na manutenção de níveis saudáveis de gordura no sangue.
  • Ação antiviral e antibacteriana: estudos indicam algum efeito frente a microrganismos patogênicos, incluindo vírus como o da hepatite B.

Esses efeitos são investigados constantemente, e a utilização da quebra-pedra deve ocorrer com acompanhamento especializado para evitar riscos, especialmente em pessoas com condições pré-existentes. Novos estudos estão sendo realizados em universidades brasileiras e internacionais para avaliar o potencial preventivo da planta também em casos de infecções recorrentes do trato urinário.

Como preparar o chá de quebra-pedra e de que outras formas é possível utilizá-la?

Uma das formas mais conhecidas de consumir a quebra-pedra é através do preparo de chá. Para isso, recomenda-se utilizar aproximadamente 20 gramas da planta para cada litro de água. A infusão deve ser feita com água fervente, deixando as partes da planta em repouso por até dez minutos antes de coar e consumir a bebida ainda morna. Esse método é indicado para adultos saudáveis, sempre sob orientação de um profissional capacitado.

Existem outras maneiras de incorporar a quebra-pedra à rotina, incluindo:

  1. Infusão: Utiliza-se 20 a 30g da planta seca por litro, ingerindo de uma a duas xícaras diariamente.
  2. Decocção: Entre 10 a 20g por litro de água, para preparo de duas a três xícaras ao dia.
  3. Cápsulas: Encontradas em lojas especializadas, a recomendação usual é de até 350 mg, três vezes ao dia. Em algumas farmácias de manipulação em grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, é possível adquirir cápsulas padronizadas e orientadas por farmacêuticos especializados.
  4. Pó ou tintura: Podem ser prescritos para uso diário conforme indicação de fitoterapeuta ou médico.

O tratamento não deve ser prolongado sem acompanhamento, já que a planta pode promover perda excessiva de minerais pela urina, além de outros efeitos indesejados.

ramos de quebra-pedra em fundo branco – Créditos: depositphotos.com / Arayabandit

Quais cuidados devem ser considerados ao usar a quebra-pedra?

Apesar dos potenciais benefícios, nem todos podem consumir a quebra-pedra. Crianças pequenas, gestantes e lactantes devem evitar o uso, pois alguns compostos ativos podem passar para o bebê tanto pela placenta quanto pelo leite materno. Em pessoas diagnosticadas com diabetes, a planta pode causar quedas acentuadas nos níveis de açúcar, sendo necessário monitoramento rigoroso.

Efeitos colaterais, apesar de pouco frequentes, podem incluir dor abdominal, desconforto ao urinar e náusea. Por essas razões, recomenda-se nunca ultrapassar o uso de duas semanas sem pausa e sempre buscar orientação de um profissional habilitado. Vale lembrar que nenhum produto natural substitui o tratamento médico convencional ou os exames periódicos que acompanham a saúde renal, hepática e digestiva.

Por que buscar orientação profissional antes de consumir quebra-pedra?

O emprego de plantas medicinais como a quebra-pedra exige conhecimento, responsabilidade e acompanhamento contínuo, pois os efeitos variam conforme o organismo e podem apresentar riscos em determinadas condições. Profissionais de saúde, como fitoterapeutas, farmacêuticos e médicos, estão aptos a indicar a melhor forma de uso e a monitorar eventuais reações adversas, garantindo maior segurança ao usuário.

A escolha de tratamentos naturais deve ser sempre bem informada e integrada ao acompanhamento médico, a fim de evitar possíveis interações medicamentosas ou efeitos indesejados. Assim, o consumo consciente da quebra-pedra contribui para um cotidiano mais saudável e equilibrado, respeitando os limites de cada indivíduo. É importante ressaltar que estudos em universidades como a Universidade de São Paulo reforçam a necessidade de pesquisas constantes para avaliar a eficácia e segurança dessas práticas. Além disso, instituições renomadas nos Estados Unidos e na Índia também estão ampliando as pesquisas sobre o impacto da planta em diferentes condições de saúde.

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bule de chá com ervas dispostas em fundo branco – Créditos: depositphotos.com / AntonMatyukha
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